A ascendência familiar no progresso das pessoas com deficiência

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A revelação da deficiência de um descendente pode originar um convívio traumático, que muda, mexe com o nível emocional de todos os membros da família. Por meio do diagnóstico, a família toda, busca se remodelar, na intenção de se adaptar, no objetivo de rebuscar o equilíbrio familiar, visto que, todos os membros da família serão tocados.

No decorrer da gestação até o nascimento do bebê, há em alguns integrantes da família uma intensidade de sentimentos, objetivos, probabilidades, ideias, quando acontece o nascimento da criança, que são desfeitas quando a verdade impõe uma situação distinta daquela anteriormente imaginada. A origem de um bebê “imperfeito”, quer dizer, deficiente justifica um impacto emocional aos pais, e essencialmente nas mães, e também à equipe de saúde responsável por comunicar o diagnóstico.

No tempo em que o diagnóstico ainda não foi notificado, manifesta-se um sentimento de negação da deficiência do filho, proporcionando aos pais um intervalo essencial para passar pelo impacto que virá depois. Em algumas ocasiões, as emoções preliminares dos pais e familiares, são repentinas e estáveis, porém, para outros familiares podem durar anos ou se tornarem permanentes.

Para os genitores do sujeito diagnosticado com alguma deficiência, este retrata o luto do filho projetado, aquele imaginado e esperado. Desta forma, para que o descendente verdadeiro, venha a ter existência, passe a ser aprovado, recebido é necessário que os pais e a família, passem pelo processo de luto do filho idealizado (BARBOSA; CHAUD; GOMES, 2008).

Conforme a forma que estes familiares passem por este luto, começam a produzir expectativas que vão de positivas até negativas. É primordial destacar, que essas expectativas também podem ser manipuladas pelas explicações que constituem a causa da deficiência (BRUNHARA; PETEAN, 1998).

Melhor dizendo, na imensa maioria dos casos, as mães anseiam que o desenvolvimento do filho progrida ou seja normal, ou seja, a obstinada busca pela “milagrosa” cura. Depois da passagem pelo período de luto do filho “ideal”, e adequação à nova realidade dos familiares, afloram as possibilidades a frente do filho “verídico”, isto é, com deficiência.

REFERÊNCIAS

ANACHE, A., A.; MITJÁNS, A., M. Deficiência mental e produção científica na base de dados da CAPES: o lugar da aprendizagem. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), Campinas,SP, v.11, n.2, p. 253-274, jul/dez. 2007.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BARBOSA, M. A M.; CHAUD, M. N.; GOMES, M. M. Vivências de mães com um filho deficiente: um estudo Fenomenológico. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, SP, v.21, n.1, p.46-52, Jan/Fev. 2008.

BASTOS, O.M.; DESLANDES, S., F. A experiência de ter um filho com deficiência mental: narrativas de mães. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ, v.24, n.9, p.2141-2150, set.2008.

BRUNHARA, F. C. R. & PETEAN, E. B. L. Expectativas dos Pais Quanto ao Desenvolvimento de seus Filhos Portadores de Deficiência. Anais do II Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento. Gramado, R.S, 1998.

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Dislexia entra em pauta no filme “Como Estrelas na Terra”

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O Filme Como Estrela na Terra assistido em sala, foi gerado na Índia e narra a história de um garoto que tem dislexia, que se trata de uma dificuldade de leitura e escrita.

Inicialmente é essencial deixar explícito que a dislexia não se refere há uma doença e sim, de uma má formação do cérebro que faz com que o menino tenha dificuldade na aprendizagem, sobretudo associados à decodificação de códigos. Porém, o personagem do filme usufruía de uma escola normal, contudo repete uma vez a terceira série e não demonstra evolução alguma nos rendimentos. O garoto não consegue junto a turma no desempenho escolar e se instaura em uma melancolia.

O pai do garoto disléxico,  bem como a mãe e todos que estão em convivência com ele, não compreendem que ele tem um distúrbio de aprendizagem, que a veracidade do garoto não está progredindo nos estudos seja algo severo, então o menino sofre muito com essa inaptidão da família, dos professores e alunos da escola, em especial a forma como o pai  tratava o filho, pois não compreendia que ele estava passando de fato e acabava violentando a criança psicologicamente, fazendo com que a criança ficasse sem vínculo afetivo com uma das figuras primordiais que é o pai, sofredora, infeliz e com adversidades que a família não ajudava no momento mais preciso.

Em vista disso, o pai é convidado pela diretora da escola para um papo sobre a criança, e nervoso com muitas reclamações do seu filho decide colocá-lo em uma escola integrada, ou seja, um internato. Essa pratica do pai só acarretou problemas maiores, em primeiro lugar é porque o garoto fica muito aflito com isso, porém, é uma criança, não tem preparo para vivenciar uma separação dos pais especialmente quando se refere em relação a ir para um lugar onde a estrutura familiar é engessada e ele não tem uma pessoa que te de segurança.

O menino se machuca muito, por que não consegue entender o comportamento de seu pai, e sustenta a opinião de que foi descartado da família, ele entende tudo isso como um castigo por não conseguir aprender.

Todos esses quesitos abalam o garoto transformando-o em uma criança abatida, e sem disposição para aprender, até mesmo ele sendo infeliz como outras crianças, apenas uma coisa que ele queria fazer era voltar à sua casa, pois ficava com saudade de sua mãe, que tem um papel de carinho e afeto. Além do mais, o internato não cooperava para anulação dessas emoções, por assegurar um exemplo disciplinar rigoroso.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

Título original: Taare Zameen Par

Direção: Aamir Khan

Elenco: Aamir Khan, Darsheel Safary, Tisca Chopra

REFERÊNCIAS

KHAN, Aamir. 2007. Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial. Índia: Estúdio/Distrib: Aamir Khan Productions.

PINHEIRO, Mislene dos Santos. Resenha do filme “Como Estrelas na Terra, toda criança é especial”. In: Portal Educação, 2013. Disponível em http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/47245/resenha-do-filme-como-estrelas-na-terra-toda-crianca-e-especial#ixzz3DvPaRb00. Acesso: 30/ set. 2014.

LEMOS, Suely F. C., COSTA, Solange G., LIMA, Rita C. P. Representações sociais: Aplicabilidade nos estudos sobre a educação de jovens e adultos. Educação, Sociedade e Culturas, Rio de Janeiro, n. 39, p. 43-61, 2013.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais. In: Luckesi. Disponível em http://www.luckesi.com.br/textos/art_avaliacao/art_avaliacao_eccos_1.pdf. Acesso: 30/ set. 2014.

SANTOS, Laércio Silva dos. Representações Sociais na Escola. In: Webartigos, Goiás: 2013. Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/representacoes-sociais-na-scola/123238/#ixzz3ErilsPYn. Acesso: 30/ set. 2014.

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Consequências do chocolate no corpo

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Evidente que é difícil se deparar com alguma pessoa que não aprecie chocolate em algumas de suas diversidades. Este produto está relacionado à recompensa e ao humor. As emoções como: tristeza e ansiedade, propiciados pela pandemia, ostentaram a uma elevação no consumo de chocolate.  Em contrapartida, estudiosos alertam em relação há alguns prejuízos do seu consumo excessivo para o corpo.

Pesquisas recentes deram indícios que o chocolate deve ter no mínimo 70% de cacau para suscitar efeitos benéficos em nosso corpo. Os flavonoides, componentes presentes no cacau, dispões de um efeito anti-inflamatório e ajustam os níveis de lipídios na corrente sanguínea, diminuindo os níveis de colesterol e ajudam no controle da pressão arterial.

Os flavonoides também demonstram outros aspectos benéficos, como a influência sobre o sistema imunológico e a consequência de prevenção acerca da formação de placas nas paredes vasculares, possibilitando o fluxo normal de sangue pelos vasos. O chocolate ajuda, portanto, a evitar a aterosclerose e os acidentes vasculares cerebrais.

Fonte: encr.pw/ok1LE

Independente dos efeitos positivos, nutricionistas advertem que a ingesta excessiva de chocolate, seja amargo, ao leite ou branco, pode levar a resultados negativos para o organismo. Isso porque, no todo, o chocolate tem uma grande quantidade de açúcares e gorduras. Em média, 100 gramas de chocolate contêm em torno de 500 calorias. Logo, o excesso de chocolate pode levar ao ganho de peso e as doenças decorrentes.

Alguns fundamentos científicos apresentam que a ingestão de chocolate está associada a resultados benéficos à saúde, assim como a redução no risco de doenças cardiovasculares com a ingesta de uma quantidade menor que 100 gramas por semana. Em contrapartida, níveis mais elevados podem abolir os benefícios e conduzir há efeitos negativos ligados ao elevado consumo de açúcar.

Por isso, a ingesta em quantidades contidas desse doce e as suas alternativas com baixo teor de açúcares levará resultados benéficos à saúde. A chave está no equilíbrio!

Referências:

Veronese N, Demurtas J, Celotto S, et al. Is chocolate consumption associated with health outcomes? An umbrella review of systematic reviews and meta-analyses. Clin Nutr. 2019;38(3):1101-8.

Ren Y, Liu Y, Sun XZ, Wang BY, et al. Chocolate consumption and risk of cardiovascular diseases: a meta-analysis of prospective studies. Heart. 2019;105(1):49-55.

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A impetuosidade nos estádios de futebol: um estudo das perspectivas extrínseca e intrínseca

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O futebol como distração é apontado como a grande paixão mundial e descrito pelos entendedores do esporte como o maior acontecimento da sociedade dos últimos anos. Essa declaração é fácil de ser presenciada ao se observar o amor que os torcedores têm pelo seu time.

Contudo, há algum tempo que uma inquietação vem incomodando o cotidiano de todo torcedor que ama futebol: os episódios de violência que viraram habito nos estádios. Essa realidade tem distanciado o torcedor do estádio, que vem preferindo por, várias vezes, ver os jogos em casa, em seu conforto e, logicamente, longe da violência.

Nas análises de Paim e Strez, no momento em que uma pessoa entra para uma torcida organizada, ela está sendo exposta há situações de expansão de várias emoções, frequentemente reprimidas pelo grupo de torcedores dessa torcida organizada.  Assim, é a frente da torcida que esse indivíduo mostra sua identidade e começa a exteriorizar e se comportar de forma que não faria sozinho, expressando todo sentimento de impotência e desapontamento exclusivo seu, que foram desfeitas entre as arquibancadas.

Em relação a esse quesito, Filho se atentou que, se apropriando como paixão cultural, o futebol contém proporções positivas associadas a diversão e o incentivo e satisfação de várias pessoas. Entretanto, esse autor contou que o futebol também tem carregado a violência, em que um fragmento de componentes dos jornais esportivos vem demonstrando que, no campo, entre os jogadores, e na arquibancada, entre os torcedores, vem decorrendo um número muito alto de violência.

Uma das maneiras mais bárbaras de violência no futebol, vigente nos campos de futebol e nas arquibancadas, é o racismo, que curiosamente existe desde as origens do futebol, quando apenas brancos e nobres ricos podiam jogar futebol.

Silva e Votre salientaram que a comunicação social tem interferência muito grande na questão do racismo. De acordo com estes autores, quando o Brasil não consegue obter sucessos em competições importantes, todo tem a tendência em buscar um culpado para dar justificativa de sua derrota, e em geral, por meio da mídia, a culpa é dada aos jogadores negros.

REFERÊNCIAS

PAIM, Maria Cristina Chimelo; STREY, Marlene Neves. Violência no contexto esportivo. Uma questão de gênero? Revista Digital, Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 12, n. 108, maio 2007. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 4 jun. 2007.

FILHO, Nei Alberto Salles. Futebol e cultura da paz: jogando para a paz. Plano de aula, Paraná, ago 2004. Disponível em: www.novaescola.com.br. Acesso em: 12 maio 2005.

SILVA, Carlos Alberto Figueiredo da; VOTRE, Sebastião Josué. Metáforas da discriminação no futebol brasileiro. Gramado, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000. Trabalho apresentado no 8º Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa. Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa em dezembro de 2000 e no VII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, Esporte, Lazer e Dança.

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Coringa: a percepção da desordem

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Há pouco tempo foi promovido o lançamento do filme Coringa. O filme demonstra como se originou o personagem dos quadrinhos, e a trajetória que o fez se tornar um assassino, um intermediário do caos.

Neste filme foi apresentado o Arthur Fleck, um cidadão que tem por volta de trinta anos que reside em uma cidade de Gotham que é suja, violenta e perdida, aparentemente sem destino algum.

Preliminarmente temos um Arthur sem norte algum, que é espancado por jovens marginais e que tenta se adaptar a comunidade, pobre e sem rumo na vida.  Observamos um sujeito que anda arqueado, tem uma conduta omissa e se negligenciando do mundo.

Para o autor austríaco Viktor Frankl (1991) o homem só se torna homem e só é completamente ele quando absorvido por um sentido de vida, quando dedicado a uma tarefa, pessoa ou missão, entendendo que o sentido tem um caráter mais objetivo de exigência e está no mundo e na relação do homem com o mundo e não no sujeito.

Este empenho em se adequar é bem retratado na cena do ônibus, quando Arthur tenta ser engraçado para uma criança no assento da frente e a mãe não gosta, ele é visto como um estranho. Neste instante somos expostos a sua risada, que aqui é patológica, apresentando estresse e a ansiedade como gatilho.

É especificado durante o filme que a mãe de Arthur vem como um amparo de sentido e afetividade deste na realidade, o sentido do personagem é ficar do lado da mãe.

Fonte: encurtador.com.br/mwAWZ

Referências:

Frankl, V. E. A psicoterapia na prática. Campinas: Papirus. 1991

De Carvalho, J.M. O problema do sentido. Revista Estudos Filosóficos nº 5 /2010

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Narrando a transexualidade rumo a uma psicologia compromissada

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A medicalização dos gêneros transexuais e travestis tem sido um confronto espinhoso e diversos setores contribuem, tal como grupos da sociedade e trabalhadores. No atual momento feitos significativos a esse respeito já podem ser detectados, um deles é a retirada da seção dos transtornos mentais na CID-11, colocando como condições relativas à saúde sexual.

A Psicologia tem se dispondo segundo as normas institucionais desde 2011 a favor da não medicalização dos gêneros, especialmente via Sistema Conselhos (Federal e Regionais). Há pouco tempo introduziu-se mais um feito, e principal determinação a respeito das identidades de gênero, a Resolução nº 01/2018 que estabelece normas de atuação para psicólogas/os em relação às pessoas trans (Resolução Nº 1, 2018).

Entretanto, é sabido que o ambiente político e a condição atual do país dão indícios de um penoso percurso a ser trilhado para a vitória sobre os estigmas e impedimentos de direitos e deveres do cidadão que são maiores que uma normativa; é necessário memorar que o Brasil é o primeiro do ranking internacional em episódios periódicos de transfobia. A própria Resolução já se projeta como foco de ensaios inerentes à classe e extrínsecas de boicotagem, também do desconhecimento de sua presença pela grande maioria de psicólogas e psicólogos.

Os saberes psi (Psiquiatria, Psicanálise e Psicologia) são desbravadores em internalizar o dialogo de sexualidade e gênero, mas não os pioneiros a desfazê-la. A instigação se estende aos dias de hoje, o que é observado por meio do diálogo quebradiço com os estudos de gênero, feministas e queer.

Bem como nos demais macrossociais, essa consequência incide na Psicologia hegemônica de forma que se instituiu a ideia de corpos desviantes anexados à loucura, criminalidade, com direção ao tratamento ou recolhimento. Um modelo ilustrativo dessa circunstância é o período higienista brasileiro, onde internavam de maneira compulsória sujeitos contraditórios há norma: prostitutas, dependentes químicos, LGBT. O que se assemelha há uma memória obsoleta, na realidade acompanha a atual história da Psicologia Brasileira que completa 57 anos.

Desta maneira, fica evidente a criação de modelos legítimos de existência; o que impõe o estabelecimento da contradição entre normal e patológico. Desta forma, veem-se as identidades de gênero e orientações sexuais serem foco desse ato ferrenho, ganhando terminologias diversas: histeria, perversões sexuais, homossexualismo, lesbianismo, transexualismo… por que será que não se ouve falar em heterossexualismo?

O sujeito é um ser de linguagem, prontamente, a maneira que a comunicação acontece é fruto da nossa cultura e também se comporta na constituição subjetiva. Vale pensar na disseminação do termo trans, ao mesmo tempo em que o termo cis é desconhecido. Ou, que o termo cis aparece 70 anos depois do termo trans, bem como o termo heterossexual aparece depois do homossexual.

REFERÊNCIAS

Bagagli, BP (2018). A retirada da transexualidade da classificação de doenças e sofrimento psíquico. Recuperado de https://transfeminismo.com/a-retirada-da-transexualidade-da-classificacao-de-doencas-eo-sofrimento-psiquico/

https://transfeminismo.com/a-retirada-da-transexualidade-da-classificacao-de-doencas-eo-sofrimento-psiquico/

Bento, B. (2014). O que pode uma teoria? Estudos transviados e despatologização das identidades trans. Florestan, 1(2), 46-66.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Conselho Federal de Psicologia – CFP. (2013). Nota técnica sobre processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans. Brasília, DF: o autor. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/09/Nota-t%C3%A9cnica-processo-Trans.pdf

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Ligação emotiva com os animais de estimação

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Os vínculos entre humanos e animais são influentes. E a convergência benéfica entre os pets e a saúde mental é inevitável. A ampla parte dos donos de animais imaginam que seu pet como um integrante familiar. Em momentos como a quarentena, que fomos submetidos a ficar em casa, os nossos pets podem a maioria das vezes ser a única companhia de indivíduos que moram sozinhos, inclusive também, uma companhia agradável e cheia de carinho para idosos, crianças, famílias e adultos.

E isso é verídico, não importa a idade que nós temos. Crianças, adolescentes, adultos e idosos descobrem a felicidade no elo com seus animais de estimação. Logo, animais de estimação e saúde mental fazem o par perfeito.

As vantagens para a saúde mental de dispor de um cão ou gato, coelhos, ou outro animal de estimação, foram provadas em muitos estudos científicos. Os animais auxiliam na depressão, ansiedade e estresse. Além do mais, eles propiciam a companhia e facilitam o combate contra a solidão, enquanto nos trazem alegria e amor incondicional.

Já compreendemos que brincar com animais diminui os hormônios relacionados ao estresse. E esses privilégios podem ocorrer depois de cinco minutos de convivência com um animal de estimação, o que quer dizer que que eles são muito eficazes para quem sofre de ansiedade.

Fonte: encurtador.com.br/dkpBJ

Se divertir com um cachorro ou gato pode elevar nossos níveis de serotonina e dopamina. Estes são hormônios que tranquilizam e descansam o sistema nervoso. Quando damos um sorriso e uma risada do comportamento encantador de nossos pets, isso auxilia na liberação desses “hormônios da felicidade”.

Os indivíduos se sentem mais úteis quando têm um animal de estimação para cuidar. O comportamento de cuidar traz benefícios à saúde mental. Cuidar de outra vida nos dá um senso de propósito e significado.

Isso sucede mesmo quando os pets não compartilham muito sentimento com seus donos. Fazer as coisas para o bem de quem amamos reduz a depressão e a solidão. Alimentar, dar banho, levar para passear, esses quesitos podem fazer com que os seres humanos, principalmente os mais solitários, se sintam motivados, pois sabem que o animal necessita delas para sobreviver.

Referências

Heiden, J. & Santos, W. (2009). Benefícios psicológicos da convivência com animais de estimação para idosos [Versão Eletrônica]. Revista Àgora, 16(2), 487-496

Tatibana, L. S. & Costa-Val, A. P. (2009). Relação homem-animal de companhia e o papel do médico veterinário [Versão Eletrônica]. V&Z em Minas: Revista Veterinária e Zootecnia em Minas, 103(1), 12-18.

Costa, E. C. (2006). Animais de estimação: uma abordagem psico-sociológica da concepção dos idosos. Dissertação de mestrado, Curso de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual do Ceará. Ceará, Brasil.

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A síndrome de Hulk, o marasmo de Bruce Banner

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A síndrome de Hulk é uma síndrome atipicamente falada pela comunidade, é marcada por manifestações inesperadas de raiva. Essas manifestações constantemente se configuram em condutas violentas. No contexto médico, o nome certo seria síndrome de Amoque. Via de regra, porém, é familiar pelo nome do popular monstro verde dos cinemas: Hulk.

Hulk foi um personagem antes de tudo dos quadrinhos da Marvel. Foi há pouco tempo que ele surgiu em diversos filmes que foram se adequando para o cinema pelo mundo dos cinemas da Marvel. Um desses filmes está o último grande lançamento da saga ‘Thor’, bem como ‘Os Vingadores’. Hulk é o alterego do amável Dr. Bruce Banner, que se contaminou enquanto fazia algumas experiências com lixo tóxico.

Desde então, surge em Dr. Banner uma segunda personalidade: Hulk. Esse grande monstro aparece repentinamente, é impetuoso e interessa-se por aniquilar tudo que está em sua volta. O Dr. Banner não consegue conter o Hulk, e a mesma coisa pode ser destinada ao Hulk conter o Dr. Banner. Paulatinamente, o Dr. Banner assimila e se relaciona com seu monstro verde.

Fonte: Pixabay

Com base na sua designação nos quadrinhos, conseguimos inserir Hulk nesse cenário no qual sucedem atitudes muito viscerais e desgovernados oriundos do sentimento de raiva ou da ira. Somo capazes de compreender melhor se refletirmos que no momento nosso corpo transita pelo sentimento de raiva, mas nossa mente tenta coibi-lo ou repeli-lo de forma metódica, pode ser que certa altura nós acabemos consumidos pela raiva de forma desmedida.

Conforme peritos na temática, a síndrome de Hulk está associada a coeficientes culturais. Embora a síndrome já tenha sido fundamentada em diversas culturas, existem minúsculas peculiaridades concretas e específicas em cada cultura que não podem ser observadas em pessoas de outras culturas com a mesma patologia. No ocidente, antes da aparição do Hulk como personagem, a síndrome de Hulk já estava documentada. Ela era conhecida pelo seu outro nome que mencionamos acima: a síndrome de Amok. A palavra Amok veio da expressão Malaia “meng-amok”. Esse vocábulo significa, em uma tradução abrangente da expressão para o português que não deem uma palavra direta, “atacar e matar com uma raiva cega”.

Menciona-se que a síndrome de Hulk seja a consequência de muitos conflitos e a origem de muitas hostilidades. As pesquisas, entretanto, indicam que a frequência do diagnóstico é bem inferior que sua ocorrência concreta na comunidade.

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Fixação pela imagem e bullying impacta a saúde mental da juventude nas redes sociais

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O aceno é espontâneo, deitado na cama, ao abrir os olhos quando acorda, a mão prontamente tende a ir em busca do celular. A tela destravada submerge os olhos, e o cérebro com mensagens, relatos, figuras e elucidações. Em um contexto gradualmente mais acoplado, sobretudo em tempos de pandemia, o celular se transformou em quase uma parte do nosso corpo. Pesquisas na atualidade apontam que, em média, os seres humanos olham seu celular 80 vezes por dia. Entretanto, o uso em descomedido pode ocasionar detrimentos à saúde e também a qualidade de vida.

Como o episódio é atual, as perturbações relacionadas as redes sociais sobre a saúde mental até o presente momento não são totalmente percebidas, porém os indicativos mais categóricos à disposição dão o indicativo para o elo dessas tecnologias relacionado aumento do risco de transtornos mentais, sobretudo a ansiedade e depressão. Paciência, não se sabe se as redes sociais sejam a origem capital desses transtornos, de modo que alguns querem fazer nossa cabeça. Mas sua função de alavanca ecoa indiscutivelmente.

Os indivíduos mais sujeitos a terem depressão têm a destreza limitada para mensurar as emoções, têm pouca resiliência e pendem a ter pouca autoestima. Nessa ocasião, as redes sociais são um achado grande para bagunçar a saúde mental. A utilização antes de dormir atrapalha o sono; as mensagens interruptas influenciam na concentração; os likes estimulam a carência por aprovação e a procura pela selfie impecável colabora com a busca insaciável pela perfeição. Um estudo feito recentemente mostrou que 88% dos entrevistados revelaram casos de ansiedade e pânico de imagens que eles não conseguiam reprisar em seu cotidiano.

Fonte: Google Imagens

Além do que, o espaço virtual é povoado pelos haters, que exercem cyberbullying. Celebridades como as cantoras Luísa Sonza e Ana Vilela já verbalizaram em público assuntos: ódio nas redes sociais pode ser fator para depressão. A atual publicação da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar salientou que um em cada dez estudantes já foi insultado nas redes sociais.

O uso exagerado da internet é singularmente inquietante na juventude, quando o cérebro é mais suscetível ao aparecimento de transtornos mentais.  Provenientes de um ciclo hiperconectado, a adolescência, com a intelectualidade ainda imatura, é mais suscetível a desenvolver déficit de atenção, fobia social, depressão e compulsão com esses hábitos.

Antes da pandemia, os brasileiros se colidiam como uma das nações que ficam mais tempo na internet: na média, nove horas diárias. A média global é de seis horas. O cenário certamente declinou na pandemia, por ora quando o trabalho, a escola e as relações sociais se transformaram previamente remotas. Um artigo publicado em 2017 pela Universidade de Seul, na Coreia do Sul, apontou que a utilização exagerada de telas como a de celular cria alterações químicas no cérebro que conduzem até reações idênticas às da síndrome de abstinência.

Contudo, de que forma compreender se esse vínculo é sadio ou passou dos limites? Uma das diferenças está no nível de inquietação quando o dispositivo não está por perto. Outra dica é notar se o uso exagerado do smartphone está interferindo no rendimento no trabalho ou no decurso oferecido à família, aos amigos ou a outras atividades. A premissa para tudo na vida vale para as redes sociais também: use com moderação.

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