Psicologia – o amor pelo que se faz: (En)cena entrevista a psicóloga Gisélia Noleto

Gisélia Noleto é psicóloga egressa do Ceulp/Ulbra, Possui graduação em Letras – Português e Inglês e Respectivas Literaturas e especialização em Metodologia do Ensino De Língua Portuguesa e Literatura. Tem mais de 20 anos de experiência na área da educação, onde atuou também como professora. Suas vivências em sala de aula impulsionaram o desenvolvimento de projetos voltados aos seus alunos durante sua graduação em psicologia.

(En)Cena – Quais suas áreas de atuação profissional?

Gisélia Noleto – Atualmente, trabalho em Clínica.

(En)Cena – Com qual público trabalha e qual a maior demanda?

Gisélia Noleto – Trabalho de adolescentes a casais. Dependendo do caso, atendo crianças. A maior demanda são jovens adultos.

(En)Cena – Ao sair da faculdade, você se deparou com uma realidade diferente do que imaginava?

Gisélia Noleto – Inicialmente, tive receio em como captar clientes/pacientes.  Mas logo fui recebendo  indicações de colegas de profissão, amigos e hoje já estou atendendo pessoas indicadas pelos meus próprios clientes.

(En)Cena – Você tem experiência na área da educação como professora, certo? Agora como psicóloga, como você encara as metodologias pedagógicas tradicionais?

Gisélia Noleto – Ainda há muitas metodologias tradicionais, mas também muitos profissionais tentando fazer diferente. Eu sempre gostei de inovar e com a Psicologia me tornei uma profissional de Educação muito melhor.

Fonte: https://bit.ly/2LBKvKg

(En)Cena – Você pretende atuar na Psicologia Escolar? Como você acredita que a Psicologia pode contribuir para a área?

Gisélia Noleto – Com certeza! Se tiver oportunidade e espaço, gostaria de agregar a experiência de 20 anos de Educação com adolescentes e os conhecimentos adquiridos em Psicologia.

(En)Cena – Como professora você já realizou práticas para se aproximar da realidade dos seus alunos, o que ficou conhecido como “De frente com Gisélia”. Os conhecimentos da Psicologia te ajudaram nesse sentido? Você acredita que práticas como essas podem ser implantadas nas escolas?

Gisélia Noleto – Sou apaixonada por gente, pessoas… E escolhi Psicologia por acreditar que posso fazer a diferença na vida das pessoas que estão perto de mim ou procuram minha ajuda profissional. Este projeto “De frente com Gisélia” foi apresentado em meu TCC e lá pude mostrar as várias possibilidades de criar vínculo com o aluno, por meio de uma escuta atenciosa, refletindo no processo ensino aprendizagem.

(En)Cena – Já atuou especificamente numa comunidade que é negligenciada socioculturalmente, como indígenas, quilombolas, entre outras?

Gisélia Noleto – Não tive tal oportunidade.

(En)Cena – Você tem atuação clínica, desenvolve projetos ou faz intervenções em grupos em prol de uma minoria, como comunidade LGBT, mulheres negras? Você tem um posicionamento militante quanto a isso? Faz parceria com grupos estaduais ou nacionais em defesa desses?

Gisélia Noleto – No momento não estou desenvolvendo projetos com tais grupos.

(En)Cena – Qual a sua opinião sobre o sindicato dos psicólogos que foi recém criado no Tocantins, em relação a importância desse órgão para a classe?

Gisélia Noleto – O nosso Sindicato é bastante importante para oxigenar a nossa classe, por meio de debates, grupos de estudo e trabalho. Portanto minha expectativa é que sempre tenhamos espaço para debater assuntos pertinentes a nossa profissão, sem privilegiar grupo A ou B.

(En)Cena – Por fim, além do diploma, o que te torna psicóloga?

Gisélia Noleto – Além do diploma, em qualquer profissão é preciso amar o que se faz e em nossa profissão, principalmente, amar pessoas, se importar com elas.