Um dos grandes desafios que todo o mundo está enfrentando com certeza é a pandemia pelo coronavírus. Além de trazer uma nova realidade e um novo “normal”, tivemos que aprender a conviver com a distância, descobrir novos talentos e também nos reinventarmos diante deste novo cenário.
Como estudante de Psicologia, foi um grande susto vivenciar um fato como este, já estudamos várias pandemias que aconteceram no decorrer dos séculos e décadas, mas nunca esperei que eu pudesse viver algo do tipo. Inicialmente seria apenas uma quarentena, que começou a se estender por dois, quatro, seis meses e depois um ano.
Inicialmente quando as aulas pararam me senti assustado e sem saber o que poderia acontecer, mas a esperança de que as aulas voltassem e tudo normalizasse estava presente. Tivemos que nos adaptar a um novo contexto, as aulas não poderiam voltar de forma presencial e, portanto tivemos que aderir ao modelo de ensino remoto.
Fonte: Pixabay
No primeiro foi um pouco estranho, muitos colegas não conseguiram se adaptar e até trancaram o curso para esperar o retorno das aulas presenciais. Este retorno a cada semestre era adiado e então não tivemos escolha, a não ser nos adaptar a isto.
Cheguei ao último ano de curso e vi vários colegas que se formaram na modalidade online e foi tudo diferente. O sonho de estar no auditório com a família, amigos e a emoção comovendo todos, deu lugar a uma tela de computador onde tudo era transmitido através de uma videochamada.
Sinto-me privilegiado de mesmo diante deste cenário poder ter a oportunidade de continuar estudando e contribuindo para o meu sonho de me tornar um psicólogo. Mesmo tendo que me adaptar, eu me sinto confiante de não ter desistido. Não foi fácil, as aulas remotas muitas vezes eram pesadas e cansativas e chegava a pensar se estaria mesmo aprendendo.
Fonte: encurtador.com.br/gruI7
Com o avanço da vacinação, fico mais alegre de ver que as matérias de estágios voltaram de forma presencial, mas tenho muitas saudades de andar pelos corredores da Ulbra, encontrar os amigos, professores, dividir uma sala de aula, reclamar do frio do ar condicionado e vivenciar a experiência de estar em uma sala de aula. Ainda não é o momento de voltarmos ao total, mas a alegria de ver que as pessoas estão conseguindo ficar imunizadas, me deixa mais tranquilo de fazer a minha parte tomando todos os cuidados.
Com o início do estágio, essa confiança retornou com mais força e me sinto mais próximo de alcançar o meu objetivo. Confesso que ainda tenho a esperança de que quando for a minha vez, eu esteja no auditório para conseguir me formar. Acredito que o grande êxito da faculdade além de poder exercer a profissão, é ver as pessoas que amo celebrando comigo a vitória de conseguir finalizar uma parte da vida acadêmica, pois sei que um psicólogo nunca deve parar de estudar.
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Vida acadêmica: da expectativa ao enfrentamento de dificuldades
Josélia ingressou na faculdade no ano de 2014, com 39 anos de idade, havia concluído o ensino médio há mais ou menos 20 anos. Não obstante a mesma já tinha iniciado outros dois cursos superiores, mas não havia dado certo. Iniciou a faculdade de Psicologia com muitas expectativas, sonhos, como se estivesse indo para escola pela primeira vez. Josélia, além de ser acadêmica, era filha, mãe de dois filhos de 22 e 12 anos, esposa e empreendedora. Cursar Psicologia naquele momento era uma realização pessoal de muito, muito tempo atrás, um sonho que não foi possível realizar antes, mas agora tinha investimento, recursos e talvez tempo para arriscar a realizar este sonho.
Logo no primeiro semestre se deparou com uma disciplina muito complexa para quem há tanto tempo permaneceu afastada dos estudos. Foi neste momento que ela teve sua primeira frustração e desencanto, pois o seu rendimento acadêmico não foi um dos melhores, uma vez que sua nota foi baixíssima por ter dificuldade de assimilar o conteúdo e compreendê-lo. Para ela, a única explicação, foi o fato de ter passado tanto tempo acomodada no que tange aos estudos, mas afinal, quem sabia da sua história mais do que ela mesma? A resposta seria: “Naquele momento, apenas ela!”.
Logo após ter recebido o resultado de sua primeira avaliação, Josélia sofreu bullying por parte de um dos professores, foi chamada de burra, não só uma, mas várias vezes pelo fato de não entender a matéria. Tal professor fazia questão de dar o “atestado de burrice” a qualquer aluno(a) que demonstrasse falta de entendimento na sua disciplina. Josélia ficou estarrecida e volta e meia se questionava, como uma instituição de ensino daquele porte, com professores renomados, num curso de Psicologia, poderia ter esse tipo de comportamento?
Fonte: encurtador.com.br/cnFMQ
O que ocorreu naqueles primeiros momentos marcou profundamente a vida acadêmica e pessoal dela, seu sofrimento foi tanto que pensou em desistir. Certo dia, ao chegar à sua residência, trancou-se em um dos quartos e chorou descompassadamente como criança. O sentimento dela era de que o seu mundo havia desmoronado, o seu sonho havia se tornado um pesadelo. E não era apenas a pressão acadêmica que gerava sofrimento a ela, mas os vários papéis que tinha de desempenhar, como ser mãe, ser trabalhadora, ser esposa.
Infelizmente, ela se sentia só e não tinha uma rede de apoio suficiente para ter melhores resultados acadêmicos e se dedicar o suficiente aos estudos, como queria. Percebeu então que carecia de outros recursos além dos financeiros para poder se formar, como tempo para estudar e se dedicar.
Seus familiares não entendiam o que havia acontecido, pois ela não tinha coragem de falar por vergonha de dizer que fraquejou, pelo baixo desempenho e pela vergonha que passou perante todos seus colegas de disciplina. Talvez eles nunca se dessem conta do quão imenso foi o sofrimento causado na vida dela. O mais doloroso foi ter que retornar às aulas como se nada tivesse ocorrido, mesmo ciente de que as mais profundas marcas de dor e tristeza não eram visíveis exteriormente, mas interiormente nela.
Fonte: encurtador.com.br/tFTZ5
É importante destacar que essa pressão, o excesso de demandas acadêmicas, às cobranças constantes da rotina universitária fizeram com que Josélia desenvolvesse sintomas que nunca sentiu antes, identificados por ela como reações psicossomáticas. Tristeza constante, paralisação, procrastinação, ansiedade excessiva, falta de confiança, baixa autoestima foram alguns dos sintomas que ela começara a desenvolver depois dessa experiência e de outras semelhantes.
Josélia após se dar conta de que sua longa caminhada estava apenas iniciando decidiu passar por cima de toda aquela dor para tentar ser melhor e mais forte. Assim o fez e mesmo com pouco apoio e se esforçando sozinha, vieram às avaliações, ela deu o máximo de si e conseguiu recuperar sua nota e ser aprovada no final. O mesmo professor que a humilhou perante todos, reconheceu os seus esforços e mudou seu posicionamento e sua percepção em relação à sua “burrice” no passado. A partir desse ocorrido, ela tornou-se uma nova estudante, mais dedicada, porém também, mais retraída.
Contudo, mesmo que ela tenha superado essa experiência, sequelas ainda permaneceram ao decorrer da trajetória acadêmica, pois outra situação semelhante a essa acabou passando. Um exemplo disso foi quando ela passou por procedimentos intensos de saúde para tratamento de hanseníase e mesmo passando mal por conta disso foi assistir aula. Na sala de aula, passou mal, chegando a evacuar na roupa por ter perdido o controle do esfíncter decorrente da dor no estômago que sentia e dos efeitos colaterais do tratamento (poliquimioterapia), após isso desmaiou. Após acordar, várias pessoas estavam ao seu redor juntamente com a professora.
Fonte: encurtador.com.br/vwPZ2
O tratamento da professora quanto a esse ocorrido foi bastante frio, distante e robotizado, como se fosse um procedimento automatizado e mecânico. Não se direcionou empaticamente a estudante, era como se a acadêmica fosse culpada por atrapalhar e interromper a aula (essa foi a visão dela e de muitas outras colegas diante da forma como a professora reagiu naquele momento). Durante esse período percebeu que já estava passando dos seus limites físicos, psicológicos e emocionais e que estava totalmente esgotada, mas pretendia continuar mesmo assim.
Ao decorrer dos semestres, Josélia percebeu que a rotina acadêmica exigia muito esforço e, portanto, é um cenário que pode ser desencadeador de adoecimento psíquico, e não era nada do que imaginava no começo. Mesmo passando por decepções dentro da faculdade, ela viu também outras vantagens, como enxergar a realidade em uma percepção diferente e até mais apurada da realidade a partir do aprendizado de conteúdos relacionados ao curso que escolheu.
Quando se fala de postura ética profissional de um profissional psicólogo, logo somos remetidos ao nosso código de ética, que mais orienta uma postura e uma atuação do que regulamenta leis e normas de conduta;já que este código nos acompanha desde a iniciação acadêmica.
No que diz respeito a disciplina de ética e legislação no curso de psicologia hoje, tivemos contato direto com esse código e fomos levados a indagar a necessidade de um código que também orientasse a conduta de um acadêmico de psicologia. Esta orientação, desde a formação do profissional psicólogo, é de extrema importância, pois o acadêmico esta imerso em atuação desde o primeiro período do seu curso.
Fonte: https://bit.ly/2lfnKRW
Tão cedo este acadêmico vai ter contato com a realidade dos profissionais em suas diversas áreas e o código de ética do profissional, apesar de se preocupar em tanger também atuação de um acadêmico, ele não entra em linhas de discutir a sua atuação em todos os momentos do seu curso, é mais em linhas gerais. Então ter a quem ou a o que recorrer no momento de dúvida sobre como agir em determinadas situações faz extremo sentido quanto ao amparo desde psicólogo em formação.
No momento de discussão e da elaboração de um código de ética que orienta a atuação do acadêmico foi tocado, por diversas vezes, no assunto de quantas normas já existem hoje que orientam esse acadêmico na sua formação, mas que nem sempre há um contato com elas desde o início. O acadêmico entra na instituição muito perdido, são muitas informações, normas ao mesmo tempo que ele tem que se dar conta. Se adaptar ao formato da instituição nas suas burocracias, normas e diretos como também aos seus locais de estágio é sua realidade naquele momento.
Fonte: https://bit.ly/2HUDhiN
É importante também ressaltar a necessidade de que ter uma mistura dessas normas em um local acessível, de linguagem fácil que ajude esse acadêmico a ter noção do que diz respeito a ele na sua formação. Ele vai poder se orientar tanto nas vias institucionais, nas vias do seu próprio curso, atuação, direitos, normas, deveres, como nas orientações que serão voltadas exatamente ao seu dia a dia. E poder participar da construção dessas orientações vai empoderá-lo já de início nesta jornada.
Essa imersão do acadêmico vai gerar nele um sentimento de amparo, de ter um norteador desde o princípio e também vai acostuma-lo a estar sempre buscando orientar a sua atuação. Então esse contexto vai gerar profissionais mais conscientes da necessidade de buscar melhorar sempre e garantir que seja normatizado e executado tudo que está diante dele como dever, ou mesmo direito.
Isso garante um profissional mais preocupado com a situação da sua classe trabalhista, do que está bom e do que não está; vai gerar um profissional que queira participar das conquistas da sua classe tanto pela melhoria na sua profissão quanto na qualidade de serviço que estará sendo levada para seu cliente. E ele vai saber o quanto isso é importante para uma boa atuação. Ainda mais quando se trata de um profissional que visa saúde e bem-estar mental de indivíduos.
Fonte: https://bit.ly/2JIeC6S
Não estou dizendo que os profissionais já formados que não tiveram oportunidade de ter essa preocupação desde a sua vida acadêmica, seja um profissional despreocupado com a sua classe e com a sua orientação. Eu estou apenas ressaltando que acontece e muito de uma pessoa terminar a sua graduação, montar a sua clinica, seu local de trabalho, conquistar o seu espaço no mercado e se esquecer que faz parte de um conjunto de profissionais que são altamente influenciados pelo conjunto, no que diz respeito a psicologia como uma ciência nova.
Diante disso temos uma profissão hoje que está em ascensão, que está buscando ter seu espaço na sociedade. Empoderar seus profissionais, abrir caminhos e regulamentar uma serie de condutas ainda não exploradas, pois nosso objeto de estudo está em constante mudança. O homem está nessa mudança. Não podemos fechar os olhos para isso e fazer uma atuação imutável, que não acompanhe os processos que o homem, tanto individualmente como em sociedade está em constante mudança.
Como profissionais que visam a saúde, não podemos nos esquecer a importância que todo esse contexto tem na nossa atuação. Então gerar profissionais mais atentos a estas questões vai exatamente garantir uma nova atuação todos os dias. Novas modalidades, busca por melhoria, tanto na sua condição quanto na condição do seu paciente. E juntos teremos uma classe, tanto acadêmica quanto profissional que vai estar preocupada com esses pontos. Por isso é tão importante essa orientação desde o começo.
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CAOS 2019 irá abordar a diversidade da sexualidade humana
26 de maio de 2018 Sonielson Luciano de Sousa
Notícias
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O Caos acontecerá de 20 a 24 de maio de 2019
Ao final das apresentações do Seminários Clínicos, durante o encerramento do Caos na manhã de sexta-feira, dia 25, a coordenação de Psicologia, através das professoras Irenides Teixeira e Cristina Filipakis, juntamente com a equipe organizadora do Caos (formada pelos professores Thaís Monteiro, Lauriane Santos, Fabiano Fagundes e Sonielson Sousa), lançaram o tema do Caos 2019: Psicologia e Sexualidade – corpo, conhecimento e liberdade.
Durante o lançamento, que foi conduzido pela coordenadora e professora Cristina Filipakis, a plateia ficou emocionada e aplaudiu por vários minutos. A equipe do Caos compareceu com camisetas que, juntas, representavam a escala de cores do arco-íris, símbolo usado pelo movimento LGBT+ para chamar a atenção à diversidade sexual humana.
Para Cristina Filipakis o Congresso terá como objetivo discorrer sobre as principais temáticas do assunto, tendo em vista que a sexualidade é central nas questões que envolvem, sobretudo, as demandas clínicas na Psicologia. Além da(s) homossexualidade(s), o Caos irá abordar o feminismo, a sexualidade em crianças, idosos e portadores de necessidades especiais, e focar em questões ainda pouco exploradas na academia, como a opção pela supressão da sexualidade, como ocorre no caso das pessoas que optam por não ter relacionamentos sexuais, e outros assuntos.
O Caos 2019 será lançado em breve, inclusive com a possibilidade de parcelar o valor da participação no evento, e irá possibilitar que os participantes possam comprar mais de uma camiseta, com as cores que compõem o arco-íris.
A edição do CAOS 2018 acontece de 21 a 25 de maio.
Na tarde dessa segunda-feira (21), no hall do CEULP/ULBRA, foi iniciado o credenciamento dos participantes inscritos no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018.
Ao confirmar sua presença, os participantes recebem um kit contendo uma bolsa, bottons, um caderno de programação e anotações e ainda a camiseta do evento.
O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) do Ceulp/Ulbra em 2018 acontece nos dias 21 a 25 de maio. Em sua 3ª edição, a programação conta com palestras, mesas-redondas, comunicações orais, sessões técnicas, seminários clínicos, minicursos, intervenções culturais e outras atividades.
Sobre a temática desta edição, que trata sobre Psicologia e Tecnologias, a coordenação do evento esclarece que a Psicologia é pressionada a dar respostas a este momento histórico desafiador. “Isto porque toda transformação de ordem social e tecnológica remete primeiramente a um movimento cuja gênese está na subjetividade. É a vontade humana, consciente ou inconsciente, que gera volição e, depois, as mudanças, no que Freud já relatava sobre o pensamento como o ensaio da ação”, comenta.
O (En)Cena e o Alteridade são projetos do curso de Psicologia
No fim da tarde dessa quinta-feira (12), O Alteridade – Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes do CEULP em parceria com o Portal (En)cena– a Saúde Mental em Movimento, realizaram uma intervenção na instituição Ceulp/Ulbra, com o objetivo de conscientizar acadêmicos e funcionários sobre a importância do cuidado com a saúde mental.
Professores do Ceulp são abordados pelas acadêmicas durante a ação.. Foto: Divulgação
Para além disso, também houve uma crítica a medicalização dos processos psicológicos através de caixinhas de “remédios” e pílulas. Nas caixinhas continham informações sobre o portal (EN)CENA que tem como um de seus objetivos, a promoção de saúde mental. E dentro das capsulas havia frases de empoderamento.
Acadêmica do Ceulp é abordada pela acadêmica de Psicologia durante a ação. Foto: Divulgação
Ao serem abordados, os acadêmicos eram informados sobre os serviços de psicologia que o Alteridade oferece, bem como suporte nos processos de ensino e aprendizagem, desenvolvimento de habilidades no contexto universitário, saúde mental e acessibilidade.
Para o acadêmico Arthur, abordado durante a intervenção, “esse movimento é muito importante para o âmbito acadêmico, além de ter sido surpreendido com a abordagem inesperada, pude ter conhecimento dos serviços de apoio disponíveis, oferecidos pelo serviço de psicologia da instituição”.
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Objetificação da mulher é pauta para Grupo de Estudos Feministas
Os encontros ocorrem às segundas-feiras, 17h, na sala 203, no Ceulp/Ulbra
O Grupo Acadêmico de Estudos Feministas é um projeto de extensão ligado ao curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, sob a coordenação da Profa. Me. Cristina D’Ornellas Filipakis e participação de várias acadêmicas do curso. Os encontros ocorrem às segundas-feiras, 17h, na sala 203. O objetivo é discutir e ampliar a discussão sobre feminismo no âmbito acadêmico, tendo em vista que o tema ainda gera muitos mal-entendidos.
O encontro dessa segunda feira (23) será conduzido pelas acadêmicas Talita Lima e Monique Carvalho, com o tema a “Objetificação da Mulher”. O objetivo da discussão será clarificar o que é a objetificação da mulher, a discrepância entre a visão do feminino e masculino na nossa sociedade, e a naturalização da violência contra a mulher em decorrência de sua transformação em um objeto.
Fonte: https://goo.gl/sbKcEn
Segundo a acadêmica Talita Lima, esse tema é de extrema importância pois “a partir do momento em que essa objetificação é naturalizada, acontece o fenômeno chamado ‘auto-objetificação’, no qual as mulheres se anulam, anulam o que pensam e sentem, para agradar o padrão de objetificação. Elas mesmas passam a enxergar em si e nos outros objetos em uma ‘prateleira’ […], se você não for incrementada o suficiente você não será escolhida”, pontua.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas através do telefone 3219-8068 com a profa. Me. Cristina Filipakis.
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Dinâmica das relações abusivas é pauta para Grupo de Estudos Feministas
Lançado recentemente, o Grupo Acadêmico de Estudos Feministas é um projeto de extensão ligado ao curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, sob a coordenação da Profa. Me. Cristina D’Ornellas Filipakis e participação de vários acadêmicos do curso. Os encontros ocorrem a cada 15 dias, às segundas-feiras, 17h, na sala 203. O objetivo é discutir e ampliar a discussão sobre feminismo no âmbito acadêmico, tendo em vista que o tema ainda gera muitos mal-entendidos.
O encontro dessa segunda-feira (09) terá como tema “A Dinâmica das Relações Abusivas” e será conduzido pela acadêmica de psicologia Gabriela Gomes. A discussão será embasada no livro de Zimerman, “Manual de Técnica Psicanalítica”, mais especificamente no capítulo sobre o vínculo tantalizante, no qual o autor estabelece tipos de personagens e tipos de vínculos nos relacionamentos abusivos.
A imagem faz parte da exposição “Hemma Thomas”, de autoria de Michel Pereira, Neuracy Pedra e Carlos Bosquê, sobre violência doméstica. Fonte: https://goo.gl/qLafKF
Segundo Gabriela é importante tratar esse tema no grupo de estudos pois “a maior incidência de vítimas de violência física e psicológica ocorre com mulheres, e em decorrência disso vem o feminicídio. Por isso deve-se despertar as mulheres para reconhecer esse tipo de relacionamento, seja consigo mesmas ou com outras pessoas, independente da orientação sexual.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas através do telefone 3219-8068 com a profa. Me. Cristina Filipakis.
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CAOS: Alternativas para a violência é tema em sessões técnicas
Nesta quarta, 23 de agosto, ocorreram no Ceulp/Ulbra as Sessões Técnicas do Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos). As apresentações de trabalhos por comunicação oral foram de acadêmicas orientados e supervisionados pela profª Dra Ana Beatriz Dupré Silva (Ceulp/Ulbra).
A acadêmica Olga Raiza Borges apresentou o trabalho “Contribuições da análise do comportamento para a formação de condutores”. A autora pesquisou o desempenho de duas alunas em um centro de formação de condutores na capital tocantinense, com o objetivo de investigar a relação entre violência no trânsito e a formação recebida. Com os resultados obtidos, pôde-se concluir que instrutores mais pacientes e que indicam os erros incentivando novas tentativas, provocam uma aprendizagem mais satisfatória dos alunos, com aumento na frequência de comportamentos esperados.
A segunda apresentação do grupo de trabalhos foi “Relação entre estilos parentais e proatividade infantil: uma abordagem comportamental” da acadêmica Jackelaynne Coelho Eufrázio . Com a valorização atual de comportamentos considerados proativos, a autora pesquisou a relação estabelecida na infância e os estilos parentais, entre eles: autoritários, indulgentes, negligentes e autoritativos. Como resultado, a autora concluiu que pais autoritativos e proativos costumam formar filhos mais proativos e pró-sociais.
O terceiro trabalho foi “Atendimento em grupo para crianças e pais: um relato de experiência” das acadêmicas Lorena de Menezes, Sabrinne da Silva e Tatiane dos Santos. Em um grupo de pais e filhos atendidos na clínica escola do SEPSI, foram estimuladas habilidades sociais nas crianças através de resolução de problemas e recursos lúdicos, resultando em novos repertórios comportamentais.
Por fim, o último trabalho do dia foi “Tempo para viver: contingências planejadas a partir do movimento slow”, das acadêmicas Danitsa da Costa Lisboa, Rafaela de Abreu Martins, Lílian Cristina Pinheiro e Viviane Moreira e Silva . O movimento Slow Food, que inicialmente propunha um consumo mais lento e valorizado da comida, se expandiu virando a filosofia de vida “movimento slow”. Em uma escola particular de Palmas, as acadêmicas juntamente com sua turma de estágio, incentivaram crianças de várias idades a realizar leituras mais lentas e interativas; a paciência, com a produção dos próprios brinquedos; construção de brinquedos com menos tecnologia a a partir da materiais recicláveis; educação sensorial para estimular a confiança e sensações; e por último um retorno à natureza no Terraquarium do Ceulp/Ulbra.
O Congresso
Durante os dias 21 a 25 de agosto de 2017, semana em que se comemora o Dia do Profissional de Psicologia, o Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos) acontece no Ceulp/Ulbra contando com uma série de atividades que se debruçam sobre um dos temas mais emergentes da contemporaneidade, a violência. Temas como ‘Manejo clínico de vítimas de violência doméstica’, ‘Violência no Trânsito’, ‘Prevenção ao Suicídio e automutilação’, ‘Violência nas redes: em que momento nos tornamos tão insensíveis ao outro?’, ‘Alienação Parental no contexto sociojurídico’, ‘Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho’ e ‘Mídia, Corpo e Violência’ serão alguns assuntos abordados, dentro de uma programação que envolve aproximadamente 30 atividades.
Serviço:
O que: Palestra e mesas-redondas Quando: 21 a 25 de agosto de 2017 Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.