Habilidades de Vida na adolescência é foco de Estágio Básico V

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As turmas 0860 e 0862 são conduzidas pelo Prof. Me. Iran Johnathan Oliveira em 2018.2!

No dia 26 de julho, os alunos da disciplina de Estágio Básico V iniciaram suas atividades sob a supervisão do Prof. Me. Iran Johnathan Oliveira. Na ocasião foram traçadas as metas a serem desenvolvidas e alcançadas no decorrer do estágio, no semestre 2018.2, que terá como campo de intervenção uma escola pública do Município de Palmas – TO.

O programa de intervenção terá como principal meta, desenvolver Habilidades de Vida para os adolescentes da escola escolhida. Para isso serão usados referenciais teóricos produzidos por psicólogos especialistas na referida área.

Fonte: goo.gl/h3N2fX

Para o Prof. Me. Iran Johnathan, tal programa é de grande eficácia e gera bons resultados. Tais comprovações já foram e continuam sendo obtidas, através da aplicação dessa dinâmica de intervenção em várias escolas, somando já um período de dois anos de seu uso nessa disciplina.

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Educação digital pauta discussões do 3º Workshop “Impactos da exposição de crianças e adolescentes na Internet”

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Encontro acontecerá no dia 7 de agosto, em São Paulo, e recebe inscrições gratuitas

Educadores, coordenadores, dirigentes escolares e pais que buscam informações e orientações sobre o papel da escola e da família na educação de crianças e jovens sobre o uso da Internet já podem se inscrever gratuitamente para o 3º Workshop “Impactos da Exposição de Crianças e Adolescentes na Internet”. Promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e correalizado pela SaferNet Brasil, o encontro será no dia 7 de agosto, em São Paulo, e terá transmissão ao vivo por meio do canal do NIC.br no YouTube. As inscrições estão disponíveis no endereço:http://workshopexposicaonainternet.nic.br/.

A programação do evento abordará tópicos como a educação para uso consciente e responsável da Internet na Base Nacional Comum Curricular; o efeito dos “influenciadores digitais mirins”; responsabilidades da família na educação digital, entre outros temas. O workshop também contará com um debate sobre a escola frente às mudanças da tecnologia e trará reflexões a respeito da dependência da tecnologia e o bem-estar de crianças e adolescentes, além de debater ações preventivas e responsabilidades envolvendo cyberbullying e vazamento e circulação de “nudes“.

Fonte: https://bit.ly/2tsOWRD

“A partir das experiências dos anos anteriores e também de conversas com educadores e pais, construímos a programação desta 3ª edição de forma a contemplar os temas que afetam hoje o cotidiano das crianças e adolescentes no uso da Internet”, ressalta Kelli Angelini, gerente da Assessoria Jurídica do NIC.br e coordenadora do workshop. “Esperamos que o encontro seja produtivo não apenas na troca de experiências, mas principalmente para estimular o diálogo dentro das escolas e dos lares sobre as oportunidades e os riscoson-line“, complementa. “Quanto mais informações sobre os temas sensíveis, maiores as chances de intervenções positivas serem feitas pelos educadores e familiares em sintonia”, pontua Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet Brasil. Os temas que serão discutidos estão disponíveis no sítio do evento, que será atualizado em breve com as informações sobre os palestrantes confirmados.

Seminário de Privacidade e Curso de Capacitação
No mesmo local, em paralelo ao Workshop, acontece o IX Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais, nos dias 7 e 8 de agosto, também com inscrições gratuitas. Ainda no mês de agosto (dia 24), o CGI.br, NIC.br e a SaferNet Brasil promoverão a 3ª turma do Curso de Capacitação para o Uso Consciente e Responsável da Internet, que oferece aos participantes subsídios para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que estimulem o uso seguro, consciente e responsável da Internet. Mais informações estão no sítio da iniciativa.

Anote na Agenda
3º Workshop “Impactos da exposição de crianças e adolescentes na Internet”

Data: 7 de agosto (terça-feira)
Horário: a partir das 9h
Local: Blue Tree Premium Morumbi
Av. Roque Petroni Junior, 1000 – Brooklin Novo, São Paulo – SP
Inscrições: http://workshopexposicaonainternet.nic.br
Evento gratuito / Vagas limitadas
Endereço da transmissão webhttp://www.youtube.com/NICbrvideos

Fonte: https://bit.ly/2MjPPTA

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (http://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.

Sobre a SaferNet Brasil
SaferNet é a ONG referência na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet no Brasil. Atua na educação e orientação de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre uso responsável e seguro da Internet. Criou e coordena a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e o Helpline.br, canal de ajuda online que orienta vítimas de violações de direitos na rede. Desde 2009 coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil. Mais informações: http://www.safernet.org.br/.

Contatos para a Imprensa:

Weber Shandwick
http://www.webershandwick.com.br
PABX: (11) 3027-0200 / 3531-4950
Carolina Carvalho – ccarvalho@webershandwick.com – (11) 3027-0226
Ana Jones  ana.jones@webershandwick.com – (11) 3027-0200 ramal: 312

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Experiência com um grupo de adolescentes: ninguém é feliz sozinho

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Meu primeiro estágio em campo. O primeiro grupo que ajudei a gerir. Meu primeiro dilema ético relacionado à minha futura profissão.

No início, eu imaginei que não seria fácil lidar com pessoas entrando na adolescência e com demandas tão sérias. Até então automutilação, depressão, bullying e depressão na adolescência eram palavras. Palavras, daquelas que você escuta, lê em textos, e até usa pra dar sua opinião com base em coisas que você acredita. Era o que eu sabia sobre esses temas.

Essa é dificuldade de saber qual é a real situação pela qual uma pessoa passa, ouvir em sala de aula (o que é muito importante) não é suficiente pra te amparar na realidade. Eu não estava nervosa ao ver dezenove pessoas sentadas ao chão, contando suas necessidades, dividindo suas histórias conosco. Me senti feliz por terem confiado na gente, as palavras fluíram como se já estivéssemos acostumadas.

O primeiro choque foi também no primeiro dia, quando uma adolescente se abriu para nós em prantos. Ao final do encontro todos a abraçaram, aquilo foi especial. Durante o acolhimento, em uma sala reservada, enquanto ela falava, eu soube o que era a realidade, dessa vez com meus próprios olhos. Aquilo aconteceu muitas outras vezes.

Durante os outros encontros tive a certeza de que aquelas pessoas, todas elas, eram especiais. O grupo tinha uma energia própria antes mesmo da gente intervir, existe um termo psicológico pra isso. Porém, aqueles seres humanos para os quais devíamos oferecer ajuda nos ensinaram tantas coisas que não caberiam nesse relato. Eles transcenderam qualquer expectativa.

Fonte: https://bit.ly/2IyAOLp

Uma vez, eu estava em um fórum no qual um palestrante americano relatou uma experiência sua em grupo, onde em um momento de solidariedade todos se abraçaram e repetiram juntos:

“Miracles can happen! Miracles can happen!”

“Milagres acontecem! Milagres acontecem!”

Ele contava rindo, pois foi algo que julgou ser impossível de acontecer, até as pessoas simplesmente fazerem. O relato daquele palestrante foi a única coisa que veio à minha cabeça quando, ao final de um encontro todos aqueles jovens se abraçaram chorando e cantaram uns para os outros:

“Eu ouvi palavras ditas com carinho

De que na vida ninguém é feliz sozinho

E você é um alguém que sempre me fez bem

Me protegeu e me tirou de todo perigo

E quando eu precisei você chorou comigo

Valeu por você existir, é tão bom te ter aqui […]”

Nem eu, ou minhas colegas conseguimos conter as lágrimas. Aquele gesto daqueles adolescentes vistos como brigões, imaturos e indisciplinados me ensinou algo que nenhum professor poderia, que transcendeu qualquer aprendizado acadêmico. Dar apoio para quem precisa, estar perto, se abrir, ser honesto, agradecer uma amizade, são gestos que devemos levar para nossas vidas.

Imagem do adesivo confeccionado como lembrança e entregue aos integrantes do grupo.

Nossa vontade ao ver tanto sofrimento naqueles jovens, que até alguns dias atrás eram crianças, às vezes era de chorar com eles, às vezes era de iniciar uma revolução. Nos controlamos para não fazer nenhum dos dois. Nosso trabalho foi de “formiguinha”, pois a verdadeira revolução deve ocorrer dentro de cada um.

Depois de tudo que vivi esta frase nunca fez tanto sentido como hoje faz:

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.

Carl Jung

Espero ter ajudado cada uma daquelas almas. Espero que essa frase faça mais sentido a cada dia.

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HACKATHON: “SABER +” intervém em adolescentes com TDAH

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O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento do CAOS e do ENCOINFO, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

O SABER + é um sistema fornecedor de atividades complementares com o objetivo de reforçar o conteúdo ministrado em sala de aula para adolescentes com TDAH, que cursam o Ensino Fundamental II na faixa de 11 a 14 anos. Foi desenvolvida por uma equipe composta por acadêmicos de Psicologia e dos cursos da área de Computação, participou do 1º Hackathon Tech for Life, cujo tema é “Tecnologia e Saúde Mental”.

Com espaço para produção de mapa mental, e futuramente uma estrutura base de questionários que trabalhe exatamente áreas que o transtorno afeta, e que permita ao professor encaixar perguntas relativas às suas disciplinas. Os jovens terão ajuda dos pais em casa para auxiliar, e dos professores para acompanhar e corrigir as atividades. Futuramente terá espaço para um psicólogo ou psicopedagogo analisar e acompanhar o desenvolvimento do jovem, com a possibilidade de fazer suas anotações. Assim, pais, professores e psicólogos/ psicopedagogos poderão através de um chat, conversarem sobre o estudante.

O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento o encerramento do CAOS e do ENCOINFO, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

1º Hackathon Tech for Life – Em parceria com os cursos de Sistemas de Informação, Ciência da Computação e Engenharia de Software, o curso de Psicologia participa do 1º Hackathon Tech for Life – que é uma maratona de programação – nos dias 19 e 20 de maio. A temática do 1º Hackathon é “Tecnologia e Saúde Mental” (o tema específico, no entanto, será anunciado na abertura do evento), com o propósito de trabalhar a inovação no desenvolvimento de protótipos, softwares aplicativos, dentre outros projetos de temática tecnológica que possam ser aplicados ou desenvolvidos com este objetivo. A ação é uma prévia do CAOS (Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia) e do ENCOINFO (Congresso de Computação e Tecnologias da Informação).

Integrantes da equipe

Danilo Saraiva Vicente, 20 anos, acadêmico de Ciência da Computação, 1° período, Trabalha na  SOLUTTION certificação digital.

Emanoel Mendes Magalhães, 20 anos, acadêmico de Ciência da Computação, 4° período.

Thaylla Cristianne Oliveira dos Santos, 22 anos, acadêmica de Psicologia, 1° período.

Verônica Bibiana de O. Carvalho, 33 anos, acadêmica de Psicologia, 6° período.

 

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HACKATHON: Diversity alerta para Bullyng/Preconceito nas escolas

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O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento o encerramento do CAOS e do HACKATHON, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

O Diversity – uma aplicação que tem como finalidade conscientizar jovens e adolescentes com faixa etária entre 11 e 18 anos, sobre a existência da diversidade em suas mais diversas formas – dentre estas pode-se citar a diversidade de gênero, de raça e de aparência -, foi desenvolvida por uma equipe composta por acadêmicos de Psicologia e dos cursos da área de Computação, participou do 1º Hackathon Tech for Life, cujo tema é “Tecnologia e Saúde Mental”. Com isso é possível que essa ferramenta auxilie em uma queda tanto nas taxas de Bullyng/Preconceito nas escolas quanto nos índices de violência, suicídio, depressão e exclusão no âmbito social.

O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento o encerramento do CAOS e do ENCOINFO, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

1º Hackathon Tech for Life – Em parceria com os cursos de Sistemas de Informação, Ciência da Computação e Engenharia de Software, o curso de Psicologia participa do 1º Hackathon Tech for Life – que é uma maratona de programação – nos dias 19 e 20 de maio. A temática do 1º Hackathon é “Tecnologia e Saúde Mental” (o tema específico, no entanto, será anunciado na abertura do evento), com o propósito de trabalhar a inovação no desenvolvimento de protótipos, softwares aplicativos, dentre outros projetos de temática tecnológica que possam ser aplicados ou desenvolvidos com este objetivo. A ação é uma prévia do CAOS (Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia) e do ENCOINFO (Congresso de Computação e Tecnologias da Informação).

Integrantes da equipe

Ana Clara da Conceição Macêdo da Silva,19 anos, acadêmica de Sistemas de Informação, 6° Período, Trabalha no Tribunal de Justiça.

Gabriela Gomes Miranda, 20 anos, acadêmica de Psicologia, 7º período, Voluntária no portal (En)Cena.

Giseli da Silva Gonçalves,21 anos, acadêmica de Psicologia, 7º período.

Maria do Carmo Brito da Silva, 24 anos, acadêmica de Ciência da Computação, 6° Período, Trabalha na Mitra Arquidiocesana de Palmas.

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Canal Futura estreia “Que Corpo é Esse?”, série que alerta para o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

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Realizada em parceria com o UNICEF e a Childhood Brasil, a série de interprogramas estreia no dia 18 de maio, às 20h, e será transmitida nos intervalos da programação

Em 2016, mais de 76 mil denúncias de violências contra crianças e adolescentes foram notificadas pelo Disque Direitos Humanos e disponibilizadas pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. Desse total, 37,6% referem-se a casos de negligência e abandono, 23,4% de violência psicológica, 22,2% de agressão física e 10,9% de sexual. A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma grave violação dos direitos humanos e deve ser enfrentada. “Crianças e adolescentes negligenciados vivem situações de múltiplas violências, privações, exposições e riscos. O abandono e a negligência são a ‘porta de entrada’ para essas agressões, sejam sexuais, físicas ou psicológicas”, diz João Alegria, diretor geral do Canal Futura.

Dentro deste contexto, desde 2009, o Futura desenvolve o projeto Crescer Sem Violência, que dissemina informações de qualidade e metodologias de enfrentamento às diferentes formas de violência sexual contra crianças e adolescentes. A ação contempla produção de conteúdos inéditos sobre o assunto e ações presenciais de capacitação de educadores e profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente, e já foi premiada com o I Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos em 2011 na categoria Boas Práticas e o Prêmio TAL na categoria Grande destaque em 2016. Mais de 5.000 profissionais em mais de 400 municípios brasileiros já foram formados pelas ações do projeto, que já tratou de temas como o abuso e a exploração sexual. 

Fonte: https://goo.gl/zrSXgn

Este ano, o Futura, em parceria com o UNICEF no Brasil e a Childhood Brasil e coprodução da Split, estreiam a nova etapa do projeto, a série de interprogramas “Que Corpo é esse?”. O objetivo é alertar educadores, crianças, adolescentes e famílias sobre o conhecimento do próprio corpo, a importância do autocuidado e do respeito ao direito à sexualidade. Os episódios estreiam na TV no dia 18 de maio (sexta-feira), às 20h, nos intervalos da programação. “A produção do novo programa foi realizada em diálogo com diversos especialistas e profissionais da rede de proteção às crianças e adolescentes”, diz João.

Com linguagem e formato ágeis, a série de animação retrata uma família tipicamente brasileira, os Vila Cesar, que vivenciam situações e refletem sobre assuntos importantes para o desenvolvimento sexual dos seus cinco filhos e suas diferentes etapas de vida. Dividida em três micro séries voltadas para faixas etárias diferentes, são apresentadas situações que vão desde a descoberta dos órgãos sexuais na primeira infância, passando pelos dilemas da puberdade até temas mais complexos com as relações abusivas, a primeira relação sexual, homofobia, os perigos na internet como o sexting e o revenge porn (pornografia da vingança), etc.

Fonte: https://goo.gl/bER25f

Todos os episódios ficarão disponíveis no FuturaPlay (www.futuraplay.org)

QUE CORPO É ESSE?
Estreia: 18 de maio (sexta-feira), às 20h
Exibição: nos intervalos da programação
Série web: www.futuraplay.org

Sobre a Childhood Brasil
É uma organização brasileira que trabalha, desde 1999, para influenciar a agenda de proteção da infância e adolescência no país. A organização tem o papel de garantir que os assuntos relacionados ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes sejam pauta de políticas públicas e do setor privado, oferecendo informação, soluções e estratégias para as diferentes esferas da sociedade. A Childhood Brasil é certificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e faz parte da World Childhood Foundation (Childhood), instituição internacional criada pela rainha Silvia da Suécia.

Assessoria de imprensa da Childhood Brasil – Giusti Comunicação Integrada
Marcela Branco – (11) 5502-5455 – marcela@giusticom.com.br
Francisco Itacarambi – (11) 5502-5461 – francisco@giusticom.com.br

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Polícia Rodoviária Federal faz mapeamento de Exploração Sexual de Crianças e Adolescente

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O estudo aponta queda de 14% dos pontos considerados críticos, que possuem a maior possibilidade de ocorrência, na comparação do biênio 2013/2014 com o biênio 2017/2018

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com a Childhood Brasil, apresentou nesta segunda-feira (14) a mais nova edição do MAPEAR. O estudo é um mapeamento nacional dos pontos vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA) nas rodovias federais feito pelo efetivo da PRF entre os anos de 2017 e 2018. Essa edição do MAPEAR identificou 2.487 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes, um acréscimo de 20% em relação ao anterior.

 Clique AQUI e tenha acesso à publicação completa!

O estudo, no entanto, aponta queda significativa dos pontos considerados críticos, onde é maior a possibilidade de ocorrência de exploração sexual de crianças e adolescentes. Do biênio 2013/2014 para o biênio 2017/2018 houve uma redução de 77 pontos, aproximadamente 14%. E observando comparativamente o biênio 2009/2010 em relação ao biênio 2017/2018, a redução é ainda maior, totalizando uma diferença de 435 pontos, aproximadamente 47%.
O trabalho de mapeamento dos pontos vulneráveis pela PRF começou em 2004. Um ano antes, o Governo Federal definiu como prioridade o enfrentamento desse tipo de crime. E, a parLr de 2009, passou a classificar os pontos vulneráveis em quatro níveis: desde os de baixo risco, passando pelos de médio, alto, e, finalmente, o crítico. De 2005 até hoje, a PRF retirou de locais de risco em rodovias e estradas federais um total de 4.766 crianças e adolescentes vulneráveis. As ações policiais são planejadas e executadas de acordo com o grau de vulnerabilidade, que acaba determinando a forma e a urgência das respostas.
Desde 2009, a PRF conta com uma grande parceira no trabalho de enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas rodovias federais, a Childhood Brasil. Criada em 1999 pela Rainha Sílvia da Suécia, a Childhood Brasil, através do Programa Na Mão Certa, contribui com a PRF na articulação intersetorial (governo, empresas e sociedade civil), com a capacitação do efetivo policial e ainda disponibiliza material didático e de comunicação para divulgação do enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Em 2017, com apoio da Childhood Brasil, foi realizado treinamento específico com representantes de todas as Comissões Regionais de Direitos Humanos da PRF, com vistas a sensibilizá-los e habilitá-los, tanto teoricamente quanto na atividade prática.
Esta edição do MAPEAR traz outro dado emblemático. Conforme o levantamento foi sendo realizado ano a ano, em alguns estados foi detectada a “migração de pontos” para dentro pontos que não estão à beira de rodovias federais. “Notamos que com a maior identificação e atuação nos pontos vulneráveis, aliando a repressão com campanhas preventivas e educativas incentivando o uso do Disque 100, houve a ‘interiorização’ dos ambientes suscetíveis à exploração que agora estão se instalando em rodovias estaduais e isso traz uma urgência para a transferência da metodologia do MAPEAR às Polícias Rodoviárias dos Estados mais críticos”, comenta Eva Dengler, Gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil.
O Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da PRF, Igor de Carvalho Ramos, também destaca o papel do projeto. “O MAPEAR é um importante instrumento de análise de risco com a capacidade de subsidiar ações preventivas e repressivas, além de orientar políticas públicas e privadas. Os dados trazem luz ao risco da exploração sexual de crianças e adolescentes e já contribuiu com o resgate de milhares de meninas e meninos.”
O enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes é um trabalho complexo e que necessita uma atuação articulada e intersetorial, pois estamos lidando com um crime multicausal. O MAPEAR, que conta com a parceria permanente da Childhood Brasil, Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Secretaria da Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho é apenas uma ação dentre tantas outras necessárias, fazendo parte de uma engrenagem maior, não devendo ser considerado como ação definitiva e/ou principal, mas sim, um importante instrumento norteador de políticas públicas e privadas. Qualquer pessoa que identificar uma situação suspeita pode denunciar pelo Disque 100 ou utilizar o aplicativo Proteja Brasil.
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Projeto “Prontos Para Voar” – O despertar na adolescência

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Despertar na juventude o protagonismo, respeitando suas individualidades, escolhas e vivências, além de sua educação em contexto familiar, é a missão do Projeto: “Prontos para Voar”. O projeto foi idealizado pela odontóloga Yette Soares, que trabalha com a comunidade da Unidade de Saúde da Família na quadra 307 Norte, em Palmas-TO. A iniciativa social tem em sua filosofia uma metáfora que compara o voo da águia e da galinha como condição humana de vida.

Herica Ramos, Anny Karolainy, Yette Soares (idealizadora do projeto), Fernanda e Wilson
Foto – Walquerley Ribeiro

 

O “Prontos para Voar”, trabalha a fase prematura da adolescência, com a tentativa de desenvolver o protagonismo juvenil através de palestras, cultura e esportes. Segundo a odontóloga Yette Soares, o projeto foi criado em 2009, em parceria com a equipe de saúde da família e hoje conta com cerca de 50 participantes entre 10 a 19 anos. “Esses jovens participam ativamente de temas sobre saúde, meio ambiente e até mesmo a parte espiritual que, trabalhamos com eles sobre o amor de Deus”, explica a odontóloga relatando ainda sobre os conselhos, dicas de vida e trocas de ideias que acontecem em interação com o grupo. “Procuramos trabalhar nos jovens e adolescentes, suas ansiedades, necessidades, expectativas, dúvidas e incertezas”, diz.

O projeto tem encontros aos sábados e durante todo o ano é dividido em três eventos: “Prontos para amar”, um jantar entre os pais e filhos; Gincana “Meio Ambiente e você”; e o Festival de Artes – Decolartes, que trabalha as temáticas que foram ditadas o ano inteiro em forma de teatro e música. “Percebo que esses adolescentes se transformam em protagonistas de fato, criam um desejo de trabalhar pelo social, pelo próximo, começam entender seu papel como cidadão diante das dinâmicas que eles aprendem no projeto. Já recebi meninos e meninas que me procuram para pedir conselhos sobre namoro, crise com os pais…” relata Yette Soares.

A estudante Anny Karolainy Alves Holanda, 17 anos, foi uma das primeiras participantes do projeto. Ela conta que tem percebido uma mudança de pensamento em sua vida. “Esse projeto entrou na minha vida e me mostrou o caminho para fazer as escolhas certas”, confessa Anny Karolainy, testemunhando ainda o auxilio que os pais recebem na educação para com os filhos.  “As vezes os pais não tem aquele pulso firme de conversar com os filhos e prepará-los para o mundo, o projeto auxilia os pais a mudar a visão dos filhos, ou seja, escolher os caminhos certos e mostrar os prejuízos futuros com os problemas complexos como: sexo com responsabilidade para não pegar doenças , gravidez na adolescência, uso de drogas, álcool e cigarro”, finaliza.

Anny Karolainy, adolescente do projeto Prontos para Voar
Foto – Walquerley Ribeiro

Com a finalidade de arrecadar recursos financeiros, foi feito um bazar solidário, ocorrido no ultimo dia 31 de maio, na USF 307 Norte. O bazar foi uma estratégia em parceria com a comunidade e que tem como finalidade a realização de um baile debutantes para as meninas do grupo. De acordo com Yette Soares, a intenção é alegrar e elevar a alta estima das adolescentes. “O baile é um evento promocional, através dessa dinâmica, estamos buscando tratar nossos adolescentes com um pensamento resolutivo e preventivo, diz.

Prontos para Voar, Bazar Solidário na USF da quadra 307 em Palmas – TO
Foto – Walquerley Ribeiro

Filosofia

A filosofia do projeto, “Prontos para Voar”, é associada ao voo da águia e da galinha. A águia sempre voa alto, já o voo da galinha, é limitado e conformado. Eles se chamam voadores, quero que eles voem alto para o sucesso, vão voar como águias e como águias vão bem longe”, explica Yette Soares.

A águia e a galinha é uma metáfora da condição humana citada no livro de Leonardo Boff, “O despertar da águia”. De acordo com o escritor, se uma galinha for criada como uma águia, ela levantará voo e alcançará lugares distantes, mas se uma águia for criada como uma galinha, ela viverá como galinha, sem longos voos e com uma vida limitada.

Yette Soares promovendo Bazar Solidário na USF da quadra 307 em Palmas – TO
Foto – Walquerley Ribeiro

Boff trata a dimensão galinha, como o sistema social imperante, a nossa vida cotidiana, os hábitos estabelecidos e o horizonte de nossas preocupações. São também as limitações e formações histórico-sociais que, transformam descaminhos, falta de perspectivas e desesperança para as pessoas e para a coletividade.

Por outro lado, a dimensão águia são os sonhos, os projetos, os ideais que, mesmo frustrados, nunca morrem e sempre ressuscitam. Essa ideia representa a águia no ser humano, que ergue continuamente para o alto, para descobrir novos caminhos e novas direções.

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Oziele Silva inova ao esclarecer dúvidas sobre HIV/AIDS para adolescentes evangélicos

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Foto de Zuleide
Foto: Maria Frô

Oziele Silva, acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Pará, foi uma das inúmeras boas surpresas da IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família. Ela veio a Brasília apresentar as experiências de um trabalho denominado “Árvore do Prazer”, que foi produzido dentro da estratégia de Saúde da Família do Bairro de Guamá, em Belém, cujo objetivo é esclarecer dúvidas sobre HIV/AIDS com o público adolescente da região. “Sabemos que para trabalhar com adolescentes, precisamos de meios e de estratégias diferenciadas. Por quê? Porque é comum nós encontrarmos nas Unidades Básicas de Saúde as gestantes, as mulheres, os idosos e as crianças, mas os adolescentes ainda são um público disperso”, explica Oziele, ao alertar que os profissionais de saúde precisam ir em busca deste público-alvo.

Pensando nisso, Oziele desenvolveu uma ação educativa que consiste em uma oficina em que se fixa numa raiz um desenho de uma árvore bem colorida, bem criativa, e se pede aos adolescentes que eles escrevam em três cartelas três formas de prazer que eles conheçam, como por exemplo comer, viajar, namorar, etc. “Após identificar esses prazeres, nós dizemos aos adolescentes que iremos fixar apenas aqueles que se identificam com o tema da dinâmica, que seria HIV e AIDS”, diz Oziele. Então, a árvore com os prazeres de namorar e beijar, por exemplo, ganha destaque, “porque procuramos mostrar que, em alguma medida, estes prazeres trazem riscos. E daí perguntamos para estes adolescentes quais os riscos que eles poderiam nos causar”, comenta Oziele.

É daí, desta aproximação, que se inicia um diálogo aberto em que os jovens vão percebendo e citando uma série de circunstâncias que podem decorrer dos prazeres-alvo da dinâmica. “Eles elencam a gravidez precoce, doenças, brigas… com isso, começamos a atuação, no sentido de mostrar que para manter esses prazeres, nós precisamos aprender a lidar com eles, precisamos aprender a superar e a conviver com os riscos”, explica a estudante.

Oziele diz que uma das etapas da dinâmica, é pedir que os jovens escrevessem numa cartela amarela as formas de prevenção dos riscos, e aparecem algumas sugestões, desde o acesso a informação, uso de preservativos, “mas ainda assim percebemos que há uma carência muito grande de informação, e também um bloqueio destes adolescentes porque eles faziam parte de uma comunidade evangélica”, observa. Novas estratégias são utilizadas nesta abordagem, com enfoque sobretudo no acolhimento, para gerar laços de confiança. “Percebemos que com o passar dos dias os jovens foram se sentindo mais confiantes, livres para trabalhar o tema conosco”, comemora Oziele, ao lembrar da forma dinâmica e criativa como toda a prática ocorreu.

Oficina disponível
Para os interessados em saber mais informações, ou até mesmo implantar a dinâmica, esta oficina está disponível no Programa de Saúde da Escola, do Ministério da Saúde, através do endereçohttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=16796&Itemid=1128. De acordo Oziele, a oficina pode ser adaptada para os jovens de todas as regiões do país. “O único apelo que eu faço, é para que todos os profissionais da área da saúde, em todos os setores, olhem com mais carinho para os nossos adolescentes, pois eles estão um pouco esquecidos. Que nós possamos avançar numa educação popular em saúde de qualidade, que atenda a todas as populações”, finaliza.

*Colaboração de Maria Frô

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