Terapia Cognitiva-Comportamental e recolocação no mercado de trabalho

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O momento que vivemos, por si só, já é um grande causador de quadros depressivos e de transtornos de ansiedade. Ao somar com a falta de espaço no mercado de trabalho, o sofrimento torna-se pior e, com isso, a desesperança toma conta. O que muitos não sabem, é que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a melhorar esse quadro e auxiliar a pessoa a se tornar capaz de conseguir uma recolocação no mercado.

 

 A TCC se baseia na ideia de que não é a situação que você vive que desencadeia as emoções, mas, sim, a forma com que as percebe. Os pensamentos gerados a partir disso podem ser disfuncionais e negativos, desencadeando uma depressão, por exemplo. 

Há indivíduos que constroem na mente um sistema de crença com foco em se desvalorizar, fazendo-o achar que é incapaz de assumir certas posições e responsabilidades, principalmente no mercado de trabalho. Essa maneira de ver a vida o impede de crescer e conseguir uma recolocação. Para lidar com esses sentimentos, a Terapia Cognitivo-Comportamental ajuda a pessoa a perceber os pontos positivos e exaltar as capacidades e potências individuais. 

 

O trabalho inicial do terapeuta é de desconstrução. Depois, o profissional tem a missão de fazer com que o próprio paciente tenha habilidades para entender onde estão sendo disparados os gatilhos e a forma com que ele percebe as situações. A partir desse momento, começamos a atuar no sistema da crença, que geralmente vem acompanhada de outras emoções como tristeza e apatia. 

A TCC faz uma psicoeducação, onde o indivíduo passa a se conhecer, a se perceber e, juntos, saem dessa situação ou dessa patologia, que chamamos de depressão. Assim, a pessoa está pronta para se recolocar no mercado e em qualquer outro ambiente. Portanto, não tenha medo de buscar a terapia. Ela é capaz de ajudar em diversas situações da vida. 

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REIKI – energia e acolhida durante a pandemia

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Você conhece o REIKI?

Trata-se de uma terapia integrativa, na qual o profissional estende suas mãos sob partes do corpo do paciente para canalizar energia vital universal, com a finalidade de reestabelecer o equilíbrio físico (orgânico), regularizar suas funções vitais e equilibrar o campo mental e emocional.

Segundo o site, www.minhavida.com.br, o REIKI é reconhecido como “técnica pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também é aplicado no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, através do projeto de Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que contempla outros tratamentos alternativos, como meditação, arteterapia, musicoterapia, tratamento naturopático e quiropraxia”.

Durante a pandemia da COVID 19, a clínica Espaço Acolher de Palmas-TO vem desenvolvendo um trabalho gratuito de REIKI presencial, por agendamento, ou à distância, toda terça feira, das 21 às 21:30. O trabalho apoia pessoas a reequilibrar seus chacras e a fortalecer sua energia vital nestes tempos adoecedores. Para participar da iniciativa, basta acessar o instagram da @espacoacolherto ou o whatsapp (98111 5373), colocar seu nome na lista disponível no feed e se preparar para relaxar e se reenergizar.

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Palmas conta com programação diversificada nas férias

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Dentre as atrações, houve uma sessão de cinema ao ar livre com a projeção do filme ‘Sobre Rodas’, que foi vencedor na categoria infantil no festival de Toronto em 2017

No dia 13 de julho, último sábado, no Parque Cesamar, houve diversas atividades que proporcionaram para a população palmense muito lazer, divertimento e atividades físicas. O evento promoveu interação entre crianças e adultos, e o cuidado com a saúde, fazendo das férias um espaço produtivo e divertido para diferentes faixas etárias. 

Houve uma sessão de cinema ao ar livre com a projeção do filme ‘Sobre Rodas’, que foi vencedor na categoria infantil no festival de Toronto em 2017. Pessoas de diferentes idades puderam participar, vislumbrando um espaço bastante confortável para as famílias que decidiram passar o final de semana contemplando um pouco sobre o cinema nacional, em ambiente livre e diferente da programação casual.

Outros projetos como o ‘Amigos do Bem’ (Qualidade de Vida e Cidadania) também deram novas opções para as famílias, que puderam brincar com brinquedos que marcaram a infância de muitos pais, como  pião, corda, cabo de guerra, dentre outros. O objetivo foi proporcionar que as crianças pudessem ter um espaço recreativo, onde pais, avós ou responsáveis também se divertissem e revivessem suas infâncias, proporcionando a vivência dos laços afetivos e dando abertura para que as crianças trabalhassem suas habilidades motoras e sociais. 

A associação já tem mais de 15 anos em vigência, e já promoveu diversos projetos, como Biblioteca cidadã (em espaços públicos, universidades, e a aldeia de Tocantínia). Trata-se de uma ONG que tem cunho educacional, cultural e de assistência social, que conta com uma equipe multiprofissional, e sem fins lucrativos, que agora promove um espaço interativo todos os sábados a partir das 17h no Parque Cesamar. 

Arquivo Pessoal

Espaços para o cuidado com a saúde física também se fizeram como uma opção para os palmenses, que durante essas férias podem optar por manter uma vida mais saudável e ativa com o “Palmas Capital Fitness”, que promoverá atividades aos sábados, às 18h30.

Arquivo Pessoal
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O perigo de uma cultura única

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A riqueza de uma sinfonia é exatamente a diversidade de seus instrumentos, cada qual com uma beleza singular, que associada a outras tantas belezas singulares, dão origem ao encantamento das mais belas músicas.

A metáfora é perfeita para compreendermos a importância da diversidade cultural, tanto para as pessoas quanto para suas comunidades. Somos muitos: negros, brancos, músicos, bancários, religiosos, ateus, homens, mulheres e muito mais. Nosso mundo é polifônico e há lugar para todos expressarem seu modo de ser, de pensar e de agir.

Na contramão dessa riqueza, espalha-se, sutilmente, a perigosa ideia da cultura única. É quando, incapazes de superar as fronteiras da diferença através do diálogo, pessoas ou comunidades querem impor o seu modo de compreender e avaliar o mundo a todos os demais. E acaba considerando aqueles que não pensam iguais a eles como ignorantes. É o que acontece quando alguém gosta de sertanejo e não consegue imaginar que alguém inteligente possa gostar de funk. Ou quando alguém, adepto ao uso de automóvel, xinga o ciclista, por julgá-lo inconveniente.

A cultura única é um mal sorrateiro. Instala-se, devagar, sem a gente perceber. E quando nos damos conta já chamamos quem pensa diferente de nós de burro. A história mostra que uma pessoa, comunidade ou sociedade que se alimenta de uma cultura única termina por se tornar preconceituosa e autoritária.

O mundo é um espaço suficientemente amplo para que as diversas culturas convivam de modo harmonioso. Ninguém precisa admitir como adequado para si, o modo de viver, pensar e agir do outro. Basta aprender a conviver, de forma pacífica, com as diferenças.

É legítimo discordar.  Nem tudo que aparece na  sociedade é digno de nosso respeito. Mas antes de qualquer preconceito, seria virtuoso cada um perguntar se a rejeição a alguém, a um modo de agir e de pensar, já não seria uma mera aplicação da sutil doutrina da cultura única.

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Dormir bem é preciso

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O estudo mostrou que durante o sono, o corpo trabalha na produção de hormônios que ajudam a combater infecções, estimulam o crescimento e reparam células danificadas.


Quando falamos dos grandes prazeres da vida, dormir vai ser a resposta de muita gente. Mas até que ponto o sono ou falta dele interfere em nosso bem estar? Pesquisa realizada pela Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, aponta que as luzes LED emitidas pelos gadgets podem interferir no relógio biológico.
Um hábito muito comum entre jovens estudantes é ficar até bem tarde da noite navegando na internet, são redes sociais, filmes, séries dentre outros. Porém fazer com que o corpo reaja normalmente no dia seguinte é a maior dificuldade.

Caio Brum tem 18 anos e cursa engenharia civil, como sua universidade está em greve a rotina na internet vai até as três ou quatro da manhã todos os dias.

“Como eu não estou tendo aula (desde o início da greve) eu realmente fico até muito tarde na internet. Geralmente eu fico na Netflix assistindo series e filmes E de vez em quando vendo a vida alheia no Facebook, só por hábito. Só vou acordar na hora do almoço. Geralmente vou dormir umas 3, 4 horas da manhã. O que dá um tempo bom de sono, então acaba que o resto do dia eu nem fico muito afetado Não fico que nem um zumbi Mas em época que eu tenho compromissos de manhã eu não fico até de madrugada”.

Para o jovem a maior dificuldade é quando volta a rotina das aulas, até readaptar o organismo aos novos horários leva um certo tempo.

“Quando estou na transição de deixar de dormir tarde pra começar a acordar cedo não é fácil. Daí acaba que vou dormir lá para as 3 e acordo as 7. Aí eu fico realmente morto. E eu demoro pra criar essa disciplina, mas uma hora acabo acostumando.  Mas ainda assim eu não consigo dormir antes da meia noite”.

Alguns estudos apontam que a expectativa de vida pode estar ligada ao tempo de descanso noturno. De repente aqueles minutinhos a mais na cama podem ajudar a melhorar a sua qualidade de vida. Um estudo feito pela Universidade Case Western Reserve, em Ohio, ouviu 1.240 pessoas sobre seu tempo e qualidade de sono. A pesquisa revelou que quem dorme de sete a oito horas de sono tem menos chance de desenvolver doenças como câncer.

O resultado da avaliação O estudo mostrou que durante o sono, o corpo trabalha na produção de hormônios que ajudam a combater infecções, estimulam o crescimento e reparam células danificadas. O resultado é de menor chance de desenvolver câncer. Enquanto dormimos, novos caminhos de aprendizado e memória são codificados no cérebro. Apenas o sono é suficiente para permitir que esses caminhos funcionem da melhor maneira possível.

O estudo mostrou ainda que ter uma boa noite de sono, ou seja, dormir sete ou oito horas, ajuda reduzir risco de doenças do coração e de acidentes vasculares encefálicos. Uma noite mal dormida pode elevar os níveis da pressão arterial e elevar o nível de inflamações ligadas a doenças do coração e calcificação das artérias do coração.

O sono também tem influência no ganho de peso. É durante o repouso que o organismo produz o hormônio responsável por transmitir ao cérebro a mensagem que você já comeu o bastante durante as refeições. Por outro lado, pessoas que não dormiram o suficiente têm o apetite mais estimulado. O metabolismo de quem dorme pouco é mais lento do que o daqueles que dormem mais de sete horas.
Caio reconhece que dormir pouco é ruim e diz que sua falta de disciplina não o ajuda.

“Eu queria muito criar disciplina pra ir dormir as 22 horas mas é muito difícil, tem muitas distrações E olha que na minha casa o hábito é de ir dormir as 10, 11 mesmo, mas por enquanto ainda não consigo”.

O sono para ser benéfico a saúde deve ser de sete a oito horas, mas dormir demais também não é muito saudável e pode indicar problemas como depressão.

Fonte: IDGNOW e Consultaclick

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Benefícios da música no cotidiano contemporâneo

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Residente em Palmas, Marco Aurélio afirma ter vivenciado através da música ótimas experiências.

A música faz parte da vida do ser humano, auxilia em tratamentos e está presente nos momentos felizes, tristes e etc. Há trilhas sonoras de todos os tipos e gostos, para perceber isso é só olhar ao redor e na certo haverá uma grande quantidade de pessoas fazendo os mais diversos tipos de atividade com os fones de ouvido. “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima de sua condição” Aristóteles. Essa é frase que marca a assinatura do e-mail de Marco Aurélio Dutra, funcionário público que toca piano e teclado.

O contato mais estreito com a música se deu aos 8 anos de idade quando começou a tocar piano. Na adolescência participou de corais, reflexo desse contato veio o gosto pela música clássica e sacra. Ele afirma que é a música que o auxilia diariamente.

“No meu dia-a-dia eu gosto de ouvir música pra relaxar e pra estudar, pra ter inspiração quando estou com algum projeto ou preciso estudar uma aula. Na verdade eu acho que eu não conseguiria viver sem a música”

Residente em Palmas, Marco Aurélio afirma ter vivenciado através da música ótimas experiências que o levaram a conhecer vários estados do Brasil fazendo parte de corais.

“Através da música, participei de grandes coros regionais como o de São Paulo e do Paraná, um coral com 300 vozes. Aqui em Palmas, fiz parte do Coral Sinfônico do Tocantins e da apresentação Paixão de Cristo segundo São Mateus de Bach. Essa apresentação fez parte de uma turnê que percorreu Palmas, Porto Nacional, Anápolis, Brasília e Goiânia. Posteriormente fizemos a obra Carmina Burana de Carl off feita em latim (em 2008) esse foi um dos mais tops que já realizei. Recentemente participei do Coro Comunitário de Palmas que é um projeto de extensão do curso de Artes da UFT voltado para a comunidade. O Repertorio era de músicas populares com arranjo para canto coral em 2010”

Estudos afirmam que a música tem o poder de melhorar a comunicação, acalmar, amenizar a dor, fortalecer a memória, criar vínculos e promover o autoconhecimento. Para quem acredita que somente músicas suaves acalmam está enganado. Como vemos no caso de Lucas Cavalcante, designer gráfico. A rotina estressante de criar arte com tempo limitado por vezes o deixa irritado, mas a música é sempre o remédio.

“A música é uma fonte de sensações sem fim, é através dela que eu consigo extravasar minha raiva do cotidiano. Canalizando todos os sentimentos ruins em alegria e calma. Acho que a música me faz uma pessoa melhor”

O gosto pela música é tamanho que Lucas faz parte de 3 bandas de rock e diz que não importa o estilo musical.

“Eu não me prendo a estilo musical, gosto muito de Heavy Metal e rock and roll mas transito por vários estilos como o Rap, Bossa Nova, Mangue beat, orquestras, country. O que for bem feito e me agradar está valendo”.

Não importa qual seja o seu estilo musical, para ter uma vida melhor e mais leve é só montar uma Playlist com seu som favorito.

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O desafio diário de ser mãe

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Três, dois, um…Toca o despertador, levantar, dar uma passada rápida no banheiro, começar a se arrumar, cabelo, pele e essa sobrancelha horrorosa? Que tal uma maquiagem bem trabalhada, um nude quem sabe? base, pó, blush, aquele batom coral…e a babá eletrônica adivinha a hora de chiar, ela nunca espera mais de cinco minutos depois que você acorda, aí seus planos de se arrumar são reduzidos pela metade, claro, porque sua mente está ocupada pensando que o bebê está morrendo de fome, e coitadinho, como deve estar desconfortável com aquela fralda cheia, só uma base já está de bom tamanho. (quando você sai com a base mal passada e torce para ninguém reparar).

“Tenho que andar logo!”, “com que roupa? Com que sapato? E o acessório?” A babá chia de novo, “Mamá! Mamá”. “Vai qualquer uma. Droga, esse colar não está combinando” (tira o colar e põe um lenço que ficou ainda pior, mas ela nem repara). “A mamãe já vai!!!”. “Hoje vou colocar meu scarpin” (comprado no ano passado, antes de descobrir que estava grávida. Salto 15, ele ainda estava com a etiqueta) “mamãe!!!!!” “vai essa sapatilha mesmo” (Aquela comprada no início da gravidez, quando ainda era um encanto! Hoje é um pedaço de couro que não sai do seu pé por um motivo antes fútil e agora, extremamente necessário chamado conforto.

“Oi meu bebê! Cheguei! Pra quê essa braveza?” Ela sempre chega com o mesmo sorriso angelical e o mesmo tom suave da voz que nina, que acalma, que ensina, que briga, pede, a mesma voz que diz que ama todos os dias justamente por conhecer melhor do que ninguém, o poder dessa palavra. Com o passar do tempo a rotina das mulheres aumentou e está cada vez mais exigente, já que o mundo cresce de forma acelerada e hoje, a classe feminina tem praticamente que se desdobrar em mães, esposas, profissionais, donas de casa e ainda devem lembrar dos seus cuidados pessoais, como unhas, os fios brancos, a academia e por aí vai.

O desafio de ser mãe antes da hora, mãe solteira ou sem condições financeiras são motivos que hoje, muitas vezes passam por despercebido na concepção de mães mais preocupadas com a correria do dia-a-dia e com as atividades “extras” ligadas ao instinto materno. A questão é que não são mais comuns mulheres que se contentam com uma vida de “dona de casa”, além disso, elas alcançam cada vez mais a independência e se destacam pela garra e perseverança muito bem esclarecidas pela frase “matando um leão por dia”.

A publicitária, Alice Cominetti é mãe de um menino de 2 anos, chamado Gabriel e está grávida de 7 meses da pequena Luiza. Alice além de trabalhar o dia todo, ainda acompanha as atividades do filho junto com o marido, Paulo Afonso. “Nós temos que nos preocupar com o crescimento deles, às vezes quando saio do trabalho tudo que penso é em descansar, principalmente nessa fase da gravidez, mas quando penso nos milhares de benefícios para o meu filho e em como ele gosta da natação, por exemplo, criamos mais força e disposição para mais algumas horas que com certeza valem à pena”, ressalta Alice.

Para a psicóloga Mariagrazia Marine o desafio hoje é fazer tudo para alcançar uma qualidade de vida em conjunto. “Ser uma mãe atenta e dedicada significa também poder conviver harmoniosamente com o facto de também ser mulher e cuidar de si, para que possa investir na felicidade de seu filho e na sua.”, ressalta a psicóloga, dizendo ainda que o mais importante é a mãe estar bem estruturada psicologicamente para poder contribuir ao saudável desenvolvimento psicológico de seus filhos.

Quando viram mães, as mulheres da atualidade desde o início da gravidez começam a planejar cada momento da vida que será transformada, cabendo a ela, dar ou não, conta do recado, já que não pensam nem por um minuto, em abrir mão de nenhuma das tantas atividades diárias. Elas preferem virar o rosto para não deixar o filho ver as lágrimas que às vezes correm, elas odeiam mostrar que heroínas também passam por dificuldades, que nem sempre “tudo são rosas” e que é muito bonito falar sobre luta, sobre conquista e obstáculos sem ter que contar os detalhes ou vivenciar tudo isso de fato.

O melhor de ter que discorrer os detalhes de cada conquista ou derrota é que enquanto a história é contada, vem em mente cada momento, tudo que ela teve que escutar, as discordâncias, os abraços, os olhares que nem sempre acreditam que ela vai conseguir, os sorrisos de quem acompanhou cada passo, enfim, elas reconhecem que realmente foram fortes o suficiente e que qualquer desafio é aceito por mães, assim como qualquer batalha é aceita pelo soldado fiel, a diferença é que ela vai à luta sem armas e mesmo assim, encara o que for preciso para defender os ideais da família.

Fonte: http://consultoriodepsicologia.blogs.sapo.pt/

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Meditar para se libertar

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Setores da Ciência já perceberam, sobretudo no campo na Psicologia, da Psiquiatria, da Psicanálise e da Neurociência, que a meditação é uma importante aliada nos processos de prevenção e até mesmo tratamento de distúrbios psicológicos. Embora este não seja o objetivo das religiões tradicionais orientais, cujo foco é o treinamento interno e o desenvolvimento da compaixão, a meditação acaba por gerar “efeitos secundários” que favorecem a saúde mental dos praticantes.

De acordo com pesquisas recentes, “pessoas que têm experiência em meditação parecem ser capazes de ‘desligar’ áreas do cérebro associadas a devaneios, transtornos psiquiátricos (como esquizofrenia) e autismo”. Isso pôde ser observado a partir de um novo estudo de imagens cerebrais feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos EUA. O trabalho científico está publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Ainda de acordo com a pesquisa, que teve como um dos principais autores o professor assistente de psiquiatria em Yale, Judson A. Brewer, “a capacidade da meditação em ajudar indivíduos a manter o foco no presente tem sido associada a maiores níveis de felicidade”. Assim, pessoas que, pela meditação, obtém estados mentais mais equilibrados acabam por se tornar, também, mais felizes.

Na pesquisa, descobriu-se que “meditadores experientes tiveram uma redução da atividade em áreas cerebrais da chamada rede neural de modo padrão, que tem sido associada a lapsos de atenção e distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade, e até acúmulo de placas senis na doença de Alzheimer”. Brewer arrematou dizendo que “a capacidade da meditação em ajudar as pessoas a permanecer no presente tem sido parte de práticas filosóficas e contemplativas há milhares de anos”, numa referência às tradições orientais que se utilizam desta técnica.

Budismo e Meditação

No Ocidente, o Zen Budismo provavelmente é um das mais difundidas escolas japonesas a utilizar-se da meditação. A base de seu ensinamento, o zazen, é considerado o coração da prática.

E para os interessados em conhecer um pouco mais sobre este vasto campo do saber, que nos últimos 80 anos vêm obtendo grande atenção da Psicologia e, a 30 anos, da Ciência como um todo, o líder espiritual de várias comunidades zen budistas brasileiras, em vários estados do país, inclusive no Tocantins (Daissen-ji – Grupo Zen Budista de Palmas), Monge Genshô Sensei volta a Palmas para proferir duas palestras públicas e um “zazenkai”, espécie de retiro espiritual zen budista, curto e intensivo, que também tem um caráter de confraternização.

Os eventos ocorrem nos dias 18 e 19 de julho próximo. Na sexta (18) à tarde o monge vai proferir uma palestra no Luare Instituto de Yoga (110 Norte – Av. JK), com o tema “Meditação, Diálogo Inter-religioso e Cultura de Paz”. Na mesma data, Genshô Sensei realiza a palestra “Afinal, quem é você? – concepção histórica, concepção absoluta e postura investigativa” no auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins. Para esta palestra, solicita-se que o participante contribua com a quantia mínima de R$ 10,00 para ajudar a custear as despesas do evento. Qualquer pessoa interessada nos temas pode participar das palestras.

Já no sábado, 19, o Zazenkai está previsto para iniciar às 8h (chegada dos participantes), e será realizado numa residência na quadra 404 Sul (em frente à praça da quadra, na Al. 13). Até às 16h do dia 19 haverá uma extensa programação que inclui leitura de sutras, meditação sentada (zazen), meditação andando (kinh’in), palestras, momentos para que os participantes possam tirar suas dúvidas, além de dois intervalos para lanches, almoço vegetariano e momento de descanso.

Os interessados em participar do retiro (cujas vagas são limitadas), ou que queiram tirar dúvidas sobre as palestras, podem entrar em contato com a organização do evento através do telefone 63 8112-9265 e/ou através do e-mail sonielson@brturbo.com.br .

Palestra realizada por Genshô Sensei na sede do Grupo Zen de Palmas, em fevereiro passado

Quem é o reverendo Petrúcio Chalegre (Meihô Gensho)1

Monge Genshô iniciou no Dharma através de Igarashi Roshi, em 1973, teve sua investidura leiga em 1992 com o nome de Meihô, sendo ordenado monge na forma limitada de ordenação particular em 2001, após passou para a orientação de Moriyama Roshi, de quem foi professor assistente, até que este também voltou para o Japão em 2005, foi então ordenado oficialmente pelo Sookan (Superior Geral) da América do Sul, Dosho Saikawa Roshi, monge da Soto Zen, em 2008 graduou-se Zagen na cerimônia de Hossenshiki (Combate do Dharma) tendo como Mestre o próprio Saikawa Roshi o qual lhe deu a Transmissão em 2011, o que o torna um dos seus sucessores, dirige a Comunidade zen budista de Florianópolis a qual tem grupos relacionados sob sua responsabilidade em Rio do Sul, Concórdia, Guaratinguetá, Maringá, Joinville, Rio de Janeiro, Goiânia, Palmas e Londrina. Na vida leiga atua como consultor de empresas de grande porte dirigindo uma empresa de consultoria em gestão.

Registro de palestra pública realizada por Monge Genshô na sede da Brahma Kumaris em Palmas, em fevereiro passado

O que é o Zen Budismo2

Zen é o nome japonês da tradição (e filosofia) religiosa ch’an, que surgiu na China por volta do século VII. O Zen costuma ser associado ao budismo do ramo mahayana. Foi cultivado, inicialmente, na China, Japão, Vietnã e Coreia. A prática básica do Zen é o zazen, tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à “experiência direta da realidade”.

A escola Soto (a qual pertence o Monge Genshô) foi fundada no Japão por volta do século XIII pelo célebre mestre Eihei Dogen Zenji (1200-1253). Sua prática fundamental é a Shikantaza (“apenas sentar-se”), um tipo simples de meditação cuja prática é identificada com a própria iluminação.

O Zen tem uma longa tradição de trabalho meditativo e é provavelmente uma das escolas budistas mais difundidas no Ocidente. Nada é desperdiçado nesta tradição, que também vê a possibilidade de se atingir graus de compreensão da realidade através de atividades que envolvem tanto o trabalho braçal (como fazer a limpeza de uma residência ou cuidar de um jardim, por exemplo), até através de atividades mais refinadas, como o uso da caligrafia, a confecção de ikebana (arranjos florais) e a realização da famosa cerimônia do chá.

Notas:

1– Mini-currículo disponível no site do Colegiado Budista Brasileiro, através do endereçohttp://cbb.bodhimandala.com/fundadores/index.php?newsid=3 – Acessado em 26/06/2014.

2– Texto extraído e alterado a partir da definição do que é Zen Budismo pela Wikipédia em português. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Zen – Acessado em 26/06/2014.

Referências:

Meditação ajuda a proteger o cérebro de doenças psiquiátricas, diz estudo – Disponível emhttp://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/meditacao-ajuda-proteger-o-cerebro-de-doencas-psiquiatricas-diz-estudo.html – Acessado em 26/06/2014

Daissen-ji – Portal das Sanghas Zen sob a orientação do Monge Genshô – Disponível emhttp://daissen.org.br/hp/index.php – Acessado em 26/06/2014.

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“Além do horizonte”… está a felicidade

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“Ser feliz para mim, é estar de bem comigo mesma! É também estar perto das pessoas que eu amo e sei que também me amam!”, esclarece Érika Andrade. A busca pela felicidade é algo árduo e muitas vezes perigoso para a vida, porque envolve inúmeros fatores, psicológicos e emocionais, tudo afetando o indivíduo positivo ou negativamente dependendo dos estímulos procurados e das respostas alcançadas.

A Rede Globo exibiu a novela “Além do Horizonte”, cujo enredo principal envolvia a busca pela verdadeira felicidade. A Revista Super Interessante traz uma reportagem explorando exatamente o  perigo da felicidade, o seu lado “B”. Parece brincadeira, mas a Universidade de Yale (EUA) fez uma pesquisa com 20 mil participantes, o resultado apresentou que indivíduos com o bem-estar equilibrado tem níveis moderados de sentimentos positivos e negativos, e que tendo domínio da sua positividade isso pode significar para a pessoa uma redução de sintomas de depressão e ansiedade, além do aumento da satisfação pessoal.

 

 

A sensação da felicidade sempre foi procurada pelas pessoas durante a História. Mas, qual é a sua definição? Será que é possível defini-la? A estudante de publicidade Monnalisa Coelho apresentou uma colocação, um tanto criativa e filosófica sobre o assunto. Vejamos:

“Felicidade é aquela eterna sensação de bem-estar, todavia, acredito que existem coisas que ajudem a ser mais felizes, ou seja, a felicidade é conquistada, mediante o seu esforço e vontade de ser feliz, independente das adversidades que possam existir porque sentimento são controlados por nós, pelos nossos pensamentos e pela interpretação que fazemos deles. É a nossa decisão que determina isso, porém a plena felicidade não é possível, pois sempre almejamos mais e mais coisas e bens e objetos e se não satisfazemos isso, nos sentimos infelizes. Porque somos constantemente influenciados pelos meios que nos cercam e eles a todo o tempo nos dizem que preciso disso e daquilo para ser feliz., Buscar a plena felicidade é prejudicial, pois a pessoa acredita que para ser feliz ela tem que ter a casa mais cara, o melhor caro, fazer as melhores viagens e se não tiver uma vida cheia de luxo e poder ela não será feliz, sendo que não é necessariamente assim, porque os objetos conquistados nos trazem felicidade momentânea. Sendo a felicidade um estado de espírito sim, mas, muitas pessoas a associam como bens materiais, logo, torna-se difícil ter essa felicidade todo o tempo”.

Mas há outros pensamentos sobre a felicidade. “Se fôssemos máquinas tais como os computadores, onde apagamos e reescrevemos o que queremos no momento em que queremos, talvez chegaríamos perto de uma felicidade constante”, imagina Stanley  Ribeiro, acadêmico de Engenharia Elétrica. A plena felicidade parece ser impossível.  “Não é errado buscar a plena felicidade, mas creio que quem vier a fazer isso será uma pessoa frustrada. Mas, de alguma forma ela conseguirá alguma coisa”, constata o estudante.

 

Momento de felicidade de Stanley, a decisão de seguir a Cristo representado com o seu batismo nas águas. Foto – Arquivo Pessoal

 

Por fim, podemos concluir que a felicidade é algo positivo para a vida, porém é preciso ter um controle psicológico e emocional preparado para enfrentar a diversidade na busca por essa sensação. Estando prontos para altos e baixos durante o caminho, “talvez, a maneira mais fácil de se chegar a isso, é despindo-se de tudo… Assim, a felicidade irá se apresentar a você, sem necessidade de correr atrás dela” , conclui um entrevistado.

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