Professores da Psicologia são homenageados pela Assembleia Legislativa

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Ação foi organizada pela Nação Nordestina no Tocantins e por presidente da Assembleia.

Os professores do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra Heitor Dantas e Sonielson Sousa estavam entre os nordestinos homenageados nesta terça, dia 25, pela Assembleia Legislativa do Tocantins. Ação foi organizada pela Nação Nordestina no Tocantins e por presidente da Assembleia, deputado Antônio Andrade (PHS). O objetivo foi enaltecer nordestinos de diferentes áreas de atuação em Palmas, tendo em vista os serviços prestados em prol da sociedade.

Antônio Andrade enalteceu o papel do povo do Nordeste por sua luta e contribuição para o crescimento do País, do Estado do Tocantins e da cidade de Palmas. O presidente disse que não há o que falar da história e identidade brasileiras sem destacar o Nordeste. Ele afirmou que os nordestinos são reconhecidos não apenas por sua hospitalidade e alegria, mas também por sua luta e resiliência. “A marca e a contribuição dos nordestinos são perceptíveis no passado e no presente do Brasil e do Tocantins, com destaque em Palmas”, concluiu.

Vários deputados reconheceram e parabenizaram o trabalho prestado pela população do Nordeste à Capital, dentre eles Cláudia Lelis (PV), Valderez Castelo Branco (PP), Elenil da Penha (MDB), Leo Barbosa (SD), Professor Júnior Geo (Pros) e Issam Saado (PV).

Foto: Clayton Cristus

Em nome dos homenageados, falaram o professor do IFTO, Joseane Ribeiro de Meneses Granja Júnior, e a procuradora-geral de Palmas, Fernanda Cristina Nogueira de Lima. Em seus pronunciamentos, ambos destacaram as ações de sucesso realizadas por nordestinos nos campos empresarial e cultural, por exemplo.

Além de vários jornalistas que foram cobrir o evento e uma plateia repleta por nordestinos, compareceram o vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS) e o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais de Palmas, Carlos Braga, representando a prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro (PSDB), autoridades da Justiça, da OAB, dos Militares, dentre outros. (Com informações da Dicom/AL)

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O nordestino que conquistou o Brasil: Zé Ramalho

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…O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar

Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai…´´

Fazer um texto sobre a vida de José Ramalho Neto e não falar de suas origens seria uma afronta a ele, uma vez que se orgulha tanto da mesma. Nascido em 1949 em Brejo da Cruz – Paraíba, ainda antes de completar dois anos perdeu o pai que morreu afogado ao tentar atravessar um açude, por conta desta tragédia foi como o próprio gosta de relatar “tomado´´ para criar pelo avô que tinha mais condições para cuidar do então bebê Zé Ramalho.

Quando tinha entre 13 e 14 anos morando em João Pessoa sofreu uma grande influência da velha guarda e assim formou o primeiro grupo de que fez parte e tocando apenas 3 acordes já se divertia tocando seu violão. Quando com este grupo subiu ao palco para tocar o seu primeiro baile se apaixonou perdidamente e não restava dúvidas de que aquilo era o que queria para a vida. Assim seguiu tocando pelo Nordeste e nas idas e vindas da vida ao ir visitar uma namorada em recife, conheceu o namorado de sua então cunhada que viria a ser no futuro um de seus grandes parceiros na música Alceu Valença.

Fonte: https://bit.ly/2uRODiW

Já com um tempo lutando com a música e sem conseguir alcançar algum sucesso, Zé Ramalho deixou seu sonho de lado por um tempo e tentou investir nos estudos, outra coisa que também sempre lhe agradou, assim ingressou em um curso de medicina, porém como o mesmo relata em algumas entrevistas, as aulas passaram a ser entediantes e nada mais era absorvido por ele. Essa é uma passagem de sua vida muito importante, pois esse período para ele entediante o impulsionou a seguir a música, fazendo-o tomar coragem e avisar a sua família que iria largar a medicina e se aventurar ou em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Assim em 1976 saí do Recife com Alceu e o empresário dos dois em um fusca e com a bagagem acima do carro rumo ao Rio, onde Alceu tinha um show marcado e Zé faria parte da banda do mesmo. Desta forma inicia-se a grande luta de Zé Ramalho para chegar ao sucesso, após o show ele já não tinha estadia e passou uma época dura tendo que dormir em bancos de praças e nas areias das praias, muitas vezes sem conseguir um lugar para manter a higiene e até mesmo se alimentar. Isso dificultou muito a tentativa de Zé de conseguir shows. A situação ficou tão difícil que para conseguir dinheiro para comer, por um período aproximado de 1 ano Zé chegou a se prostituir, experiência horrível que depois viraria espiração para o sucesso “garoto de aluguel´´.

Baby !
Dê-me seu dinheiro que eu quero viver
Dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para lhe esquecer
Quanto vale um homem para amar você
Minha profissão é suja e vulgar
Quero pagamento para me deitar
Junto com você estrangular meu riso
Dê-me seu amor que dele não preciso..´´ 

Garoto de aluguel

Para descrever essa difícil parte da vida, em diversas entrevistas é utilizado um trecho de Belchior “ apenas um rapaz, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior´´. Apesar de todas as adversidades encontradas, com os contatos que ainda lhe restavam na música, depois de dois anos de batalhas no Rio teve a oportunidade de mostrar uma música para uma gravadora. Como grande parte das coisas boas que chegam a sua vida vieram de seu avô a canção que foi apresentada e que garantiu seu primeiro contrato tinha que ser avohai, que é a junção de avô e pai, musica essa que segundo zé tem uma inspiração extraterrena, uma conexão que é sentida por ele e por quem escuta a letra.

Logo começaram a vir os sucessos, como a já citada garoto de aluguel, admirável gado novo e Frevo mulher, essa ultima que segundo Caetano Veloso delineou um segmento distinto dentro do carnaval baiano. Assim o nordestino de brejo da cruz conquistou o Brasil. Uma agenda lotada de shows por todo o pais gerou muito desgaste e após um bom tempo com a rotina de um ídolo foi levado para um período que ele descreve como sinistro, se envolvendo com drogas, se isolou, mudou o seu comportamento e mesmo ainda fazendo shows as gravadoras já não se interessavam pelo antes fenômeno Zé Ramalho.

Fonte: https://bit.ly/2O1tOJt

“…O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela

Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar´´

Admirável gado novo´´

Em 1989 demonstrando a resiliência dos nordestinos, Zé notou que se não mudasse iria perder tudo para o que tanto tinha trabalhado. Se recompôs somente com o que ele chama de sua força de vontade e assim parou de usar a cocaína. Em 1991 já limpo recebeu o convite para gravar a trilha sonora da novela pedra sobre pedra e assim veio a música entre a serpente e a estrela que o reergueu ao sucesso. A partir desse ponto, Zé Ramalho se consagrou como um dos maiores músicos da MPB sendo colocado pela revista Rolling Stone em 2008 como o 41° na lista de 100 maiores artistas da música Brasileira.

Algo que diferencia até hoje o já consagrado artista é a entrega que o mesmo tem em palco, muito crente em energias pessoais Zé diz que procura sugar e doar energia para suas plateias no que ele define como uma transa espiritual. E nesse quesito eu o autor do texto posso dar meu relato, pois em 2011 com apenas 14 anos pude presenciar esse monstro da música brasileira e de fato a melhor definição para a experiência seria o gozo energético.

´´…Ele é profeta brincalhão da Paraíba
Sobe abaixo desce “arriba”
Não tem lógica pra dar
E misturando frevo com mitologia
Canta sem economia
Tem fartura no prosar…

…Ele é discípulo de mestre Zé Limeira
E olha que não é brincadeira
Se aprender a improvisar
E Zé mistura o absurdo e a gemedeira
O avohai com a fumaceira
E o oriente e o Ceará…´´

                                                                                                                                                                            Oswaldo Montenegro – Ramalheando

Referência:

www.youtube.com/watch?v=la_CrKylBrU

www.youtube.com/watch?v=WjKmgDTOpmg

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Deus e o Diabo na Terra do Sol: um Brasil guardado na memória

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Produzido por Glauber Rocha e lançado em uma época de difícil realidade no Brasil (entre 1963-1964), Deus e o Diabo na Terra do Sol é um filme que, com excelência, aborda temáticas espinhosas acerca do país e, sobretudo, da cultura sertaneja e nordestina, compondo o segundo período do Cinema Novo Brasileiro, em que

“Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, essa nova geração de cineastas propôs deixar os obstáculos causados pela falta de recursos técnicos e financeiros em segundo plano. A partir de então, seus interesses centrais eram realizar um cinema de apelo popular, capaz de discutir os problemas e questões ligadas à “realidade nacional” e o uso de uma linguagem inspirada em traços da nossa própria cultura (SOUSA, Brasil Escola, 2017).

O longa conta a saga do casal Manuel (Geraldo Del Rey) e Rosa (Yoná Magalhães), vitimados pela pobreza e pela seca do sertão da época. Em uma tentativa de mudar de vida, Manuel oferece a venda do seu gado para o coronel Morais (Mílton Roda). No caminho de ida para a fazenda do coronel, alguns animais morrem, devido à seca do local. Esse último, dizendo que a sua palavra é lei, fala que os animais mortos faziam parte do gado de Manuel, portanto o prejuízo seria dele. Manuel, revoltado com isso, acaba por matar Morais, dando fim à exploração e coronelismo desse.

Manuel (Geraldo Del Rey) e Rosa (Yoná Magalhães).

 

Perseguidos pelos jagunços de Morais, Manuel e Rosa adentram em uma jornada interminável de fuga da morte, da seca, da pobreza, da exploração. Pelo caminho, deparam-se com um grupo religioso, seguidor de São Sebastião (Lídio Silva) que promete que “o sertão vai virar mar, e o mar vai virar sertão”, e que todos os envolvidos no grupo alcançariam glória e sairiam da miséria atual. Isso é marca forte dos movimentos messiânicos, em que

Se organizam com seguidores que se consideram ‘eleitos’ para combaterem o mal que os aflige, contra o Anticristo que os persegue, e encontram entre si o refúgio para essa luta contra o mal. Existe harmonia e sintonia com o contexto deste povo ou comunidade e a mensagem messiânica os transforma em movimentos organizados (SILVESTRE, Info Escola, 2006).

Manuel se alia ao grupo, acreditando que ali encontraria saída para todos os seus problemas. Fica clara a forma como ele e as outras pessoas se agarram ao misticismo, no afã e no desespero de não mais sofrerem em suas miseráveis vidas, de modo a executarem qualquer coisa que lhes é pedido por seu líder, inclusive sacrifícios humanos. Porém, Rosa não se contenta com o grupo e, tomando a mesma atitude de seu marido, ela esfaqueia o líder quando esse mata um bebê em sua frente. O casal retoma a sua jornada de fuga, agora dos messiânicos revoltados e sem líder.

Logo, Manuel e Rosa passam a fazer parte de outro grupo que surge em seus caminhos: o do cangaceiro Corisco (Othon Bastos), amigo de Lampião. Diferente do grupo anterior, Corisco e seus parceiros não aguardavam uma intervenção divina para apaziguar seus problemas. Eles buscavam a sua glória pelas próprias mãos. A política fundiária, somada aos inúmeros problemas sociais vigentes neste contexto, principalmente a má qualidade de vida da população, contribuiu para o nascimento do cangaço. Grupos violentos surgiam aqui e ali, matando, roubando, destruindo, raptando os proprietários dos latifúndios, quando não se encontravam percorrendo o sertão e se refugiando dos executores da lei; eram nômades, pois não podiam permanecer em um único lugar (SANTANA, Info Escola, 2006).

Com um grupo messiânico e com um grupo cangaceiro, em uma terra marcada pela seca e pela miséria, o nome do filme começa a fazer sentido. O longa mostra claramente dois extremos em que pode chegar um povo sofrido e sem esperanças, seja se agarrando à uma religiosidade ou à “lei da selva”, em que o mais forte vence, no caso do cangaço, o que mais saqueia e mata à sangue frio. Produzido na época da ditadura militar brasileira, o filme não aborda diretamente o tema, mas há um aspecto que, analogicamente falando, pode-se dizer que o retratou. Como a censura era característica forte do regime, tudo era produzido de forma camuflada, e o filme em questão não foi diferente.

Contratado pela Igreja Católica, Antônio das Mortes (Maurício do Valle) tem a missão de matar e acabar tanto com o grupo messiânico quanto com o grupo cangaceiro. Esse personagem representa o próprio regime militar, uma vez que esse último tinha como características: repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição, uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime e apoio da Igreja Católica (SILVA, 2005).

Antônio das Mortes (Maurício do Valle).

 

Dessa forma, “com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, Glauber Rocha produziu um filme que retratou um Brasil duro e difícil de se viver, mostrando a vida de seu povo na profundeza de seu sofrimento. Lançado em meio à ditadura militar, o filme precisou sair escondido do Brasil. Foi indicado a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1964 e seu emblemático cartaz, criado por Rogério Duarte, saiu na capa da revista francesa de cinema “Positif (Uol, 2014). Enfim, um roteiro instigante e que desnuda o Brasil, mostrando características por muito veladas e até mesmo ignoradas. Ainda bem que Glauber Rocha não queria esconder a realidade.

REFERÊNCIAS:

Portal Uol, 09/07/2014. 50 anos de Deus e o Diabo: Glauber Rocha adorava polêmica, diz Othon Bastos. Disponível em: <https://goo.gl/LH3C3D>. Acesso em: 13 mar. 17.

SANTANA, A. L. Cangaceiros. Info Escola. Disponível em: <https://goo.gl/HefsIJ>. Acesso em: 13 mar. 17.

Portal História do Brasil.Net. Ditadura Militar no Brasil – Resumo. Disponível em: <https://goo.gl/ieOpFt>. Acesso em: 13 mar. 17.

SOUSA, R. G. Cinema Novo. Brasil Escola. Disponível em < https://goo.gl/cWSCnd >. Acesso em: 13 mar. 17.

SILVESTE, A. A. Messianismo. Info Escola. Disponível em: <https://goo.gl/HFvWAw>. Acesso em: 13 mar. 17.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL

Diretor: Glauber Rocha
Elenco: Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos
País: Brasil
Ano: 1964
Classificação: 14

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Em busca do caminho das nuvens

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A vida cotidiana sempre foi repleta de desafios, principalmente quando o assunto é sair em busca de um ideal, um objetivo de vida ou uma meta. A trajetória que alguns indivíduos percorrem em busca seus ideais poderia até mesmo virar roteiro de cinema. Tanto na vida real quanto na ficção tem sempre alguém percorrendo algum caminho em busca de algo que mude sua vida.

As produções cinematográficas brasileiras estão repletas de boas histórias e personagens que contam casos que até poderiam ser verdade na vida real, tirando claro um aspecto aqui e outro ali que acabam dando um ar de mera ficção. Um bom exemplo disso é o filme O Caminho das Nuvens (2003) estrelado pelos atores Wagner Moura e Claúdia Abreu que traz uma narrativa cheia de drama e leva ao seguinte questionamento: o que você faria em busca de um ideal?

O longa metragem narra a história de Romão (Wagner Moura), caminhoneiro que está desempregado e precisa sustentar a mulher Rose (Cláudia Abreu) e cinco filhos. Para isso, ele  decide partir em busca de um local onde possa conseguir o sonhado emprego com salário de R$ 1 mil , no Rio de Janeiro. Romão e a família partem então numa jornada de 3,2 mil km, saindo de Santa Rita, no sertão da Paraíba, até a cidade maravilhosa. Detalhe: de bicicleta.

A saga dramática da família paraibana é repleta de situações capazes de levar o espectador às lágrimas, porém em nenhum momento o pai da família desvia do objetivo e vai com esposa e filhos percorrer o caminho das nuvens na certeza de que chegando ao Rio, o desejado trabalho estará à sua espera.

Romão, o caminhoneiro, talvez não seja o único que decide mudar o rumo de vida em busca de um ideal. Mudar nem sempre é fácil, mas em alguns momentos o desejo de sair em busca por novos objetivos faz com que algumas pessoas abram mão de seu conforto, estabilidade, família e amigos em busca de seus ideais.

André Limberger, inovador tecnológico, é um bom exemplo disso. À reportagem, André conta sua trajetória e em busca de seus “mil reais”:

“Características da minha personalidade e que resultam diretamente na profissão que escolhi é a CONSTANTE MUDANÇA e a VONTADE DO NOVO.

Sou migrante por natureza… Vindo do Rio Grande do Sul aos 13 anos, estabelecido em Gurupi, Tocantins, já aos 17 anos fui emancipado para abrir uma empresa de informática, onde iniciei a vida profissional com desenvolvimento de softwares para a área comercial, venda de computadores e cursos.

Com sede em Gurupi, casa própria e clientes sólidos, mantive a vida durante 12 anos, quando senti o mercado pequeno e sem desafios, momento em que ocorreu a mudança com a empresa para a capital, Palmas.

Em Palmas estabelecido na área de Cursos e Serviços de Tecnologia durante 13 anos, comecei a sentir a necessidade de inovação, que me empurraram para a criação de um produto tecnológico próprio, onde criei  a CASA INTELIGENTE, totalmente automatizada que rendeu reportagens em jornais televisivos locais, abrindo visibilidade para os meus conhecimentos.

 Apesar de possuir uma vida estável em Palmas, com casa própria, proprietário de uma empresa conhecida e vida financeira estável… sentia que precisava me REINVENTAR, INOVAR e sair da rotina abrindo perspectivas de novos horizontes. Foi quando surgiu outro bem sucedido empresário da área de educação à distância, propondo uma parceria para a criação e inovação de tecnologias para a área de educação.

Este empresário possuía empresa com sede em Maceió, Alagoas, com estúdios, central de satélite e equipe administrativa, além de pólos espalhados por todo o país.

Previamente conhecedor de meu potencial tecnológico, propôs inovação na área de educação, além da possibilidade de morar a beira mar… Maceió.

Hoje resido em Maceió, capital de Alagoas e trabalho com INOVAÇÃO TECNOLÓGICA para a área de educação, produzindo softwares e hardwares, desenvolvendo salas de aulas virtuais, simuladores, jogos educativos, gameficação da educação e novas formas de ensinar.

Hoje tenho uma certeza que nunca irá mudar… A MINHA VONTADE DE INOVAR…”

Meu nome é ANDRÉ LIMBERGER, sou casado com a Nieli Martins Borges Limberger, tenho 43 anos, sou INOVADOR TECNOLÓGICO e feliz”.

Sandra Machado, empresária do ramo da beleza também não ficou atrás e resolveu, assim como o personagem do filme, percorrer o seu caminho das nuvens em busca do seu objetivo.

Tem um momento na vida em que você recebe um “estalo”. É bom, e é importante que isso aconteça. Eu fui empregada por muitos anos sem intervalos, trabalhava como uma formiguinha, incansável e disciplinada, mas nunca satisfeita. Tinha algo que constantemente me incomodava, era o desejo de melhoria, e eu não acreditava que aquilo era tudo que a vida tinha pra mim, e muito menos acreditava que aquilo era tudo que eu era capaz de conseguir. Um dia eu tive que recomeçar, e foi aí que eu decidi que seria de uma forma totalmente diferente. E seria rápido, imediatamente! Era a minha oportunidade e eu não tinha dúvida nenhuma de que esse era o caminho certo. Decidi abrir minha própria empresa e fiz isso logo, no calor da emoção, para que o medo não me alcançasse; por que o medo vem! A incerteza também, as responsabilidades e riscos existem, são reais e enormes! Mas isso é normal, eu sabia. Não houve dúvida de que eu estava certa no caminho que tinha escolhido, mas foi preciso ser forte, ter coragem, equilíbrio emocional e principalmente controle psicológico, sem isso colocaria tudo a perder. Tem coisas que só a gente entende, tem coragens que não dá pra explicar, tem uma luz que só a gente vê (cada um tem sua luz). Eu continuo caminhando, continuo na estrada enfrentando as adversidades, elas já foram maiores, meu objetivo já esteve mais longe. Uma coisa é certa e absoluta; Eu não vou ficar no mesmo lugar, nem mesmo por 1 minuto sequer.

Meu nome é Sandra Machado, sou empresária e mãe.”

Para Jonatan Ornellas, consultor de empresas, a trajetória do personagem lembra um pouco a sua corrida. Para tanto ele não mede esforços e enfrenta todas as mudanças que possam surgir pelo caminho.

“Iniciei minha trajetória como trainee de uma renomada e respeitada empresa de consultoria e auditoria de porte internacional. Após um criterioso, processo seletivo fui convocado para a mesma, tendo sido promovido, até me tornar auditor sênior.

Posteriormente, migrei para uma empresa congênere com o objetivo de ter acesso a uma maior autonomia na coordenação dos trabalhos e maior ganho nos resultados. Durante esse período, passei bastante tempo em São Paulo, atendendo aos clientes da empresa. No momento em que percebi, que as expectativas de crescimento desaceleraram, busquei um outro rumo.

Em outra nova etapa, fui trabalhar em uma empresa de energia elétrica, a qual me proporcionou a oportunidade de residir em outra cidade. Natal – RN. Com essa nova circunstância, houve um afastamento físico dos meus amigos e familiares que continuarem vivendo em Salvador. Contudo, eu já tinha experiência em mudanças e esta circunstância não trouxe nenhum tipo de dano. O objetivo nesta mudança era o crescimento profissional e financeiro, os quais aconteceram durante três anos. Porém, após este período, percebi que era a hora de desenvolver novas oportunidades.

Sendo assim, retornei para Salvador, por ser um pólo comercial relevante, e investi na estruturação de produtos de consultoria empresarial, com foco na geração de resultados financeiros e prevenção de perdas. Atualmente têm sido obtidos excelentes resultados. O cenário mercadológico tem expressado tendências de crescimento para serviços de alto padrão qualidade com foco na geração de efetivo valor agregado. Sendo assim, do ponto de vista profissional e pessoal, me sinto realizado, porém, nunca satisfeito. Sempre podemos fazer mais. Sempre podemos fazer melhor.

Meu nome é Jonatan Ornellas e sou consultor de empresas.”

O caminho das nuvens talvez não seja a chave para o sucesso, mas é sem sombra de dúvidas uma porta para aqueles que saem do estado de inércia e partem em busca da realização de seus objetivos, seja para conquistar um cargo de chefia ou tão somente um emprego com a singela remuneração de mil reais.

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