O grupo pretende ouvir mulheres de diferentes raças e classes
O grupo focal será aberto para mulheres a partir de 18 anos de idade e tem como objetivo principal a discussão dos temas gênero, raça e classe na constituição identitária.
Os encontros acontecerão nos dias 07/08 e 14/08 das 17h às 18h30, no Ceulp/Ulbra, sala 241, prédio 2. As vagas são limitadas, desse modo, as interessadas deverão contatar as pesquisadoras responsáveis para o cadastro inicial.
O Grupo terá como coordenadoras as acadêmicas de psicologia do Ceulp/Ulbra Evelly Silva (pesquisadora) e Isaura Rossatto (assistente de pesquisa). Evelly Silva é responsável pela a pesquisa“Gênero, raça e classe: estudo sobre a constituição identitária de mulheres brancas e negras de Palmas-TO”, e tem como orientadora a Me. Cristina Filipakis, professora e coordenadora adjunta do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra.
Evelly Silva pontua que “a pesquisa científica e os espaços que ocupamos dentro e fora do ambiente acadêmico podem ser também um ato político e de cidadania. Discutir sobre gênero, raça e classe levando em consideração as possíveis afetações desses temas no processo de constituição identitária das mulheres, é um debate que pode promover um olhar crítico sobre o modo como compreendemos o que se entende pelo processo de se tornar mulher na sociedade em que vivemos. Dar voz à essas mulheres e suas histórias de vida e/ou experiências pontuais é também, uma oportunidade de reflexão e de investigação do modo como a cultura e demais temáticas transversais, afetam o modo como nos enxergamos”.
Telefone para contato: (63) 99284-9769 (Evelly) e (63) 999446189 (Isaura)
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Experiência com um grupo de adolescentes: a dor que agrega
“Quando percebem que foram profundamente ouvidas, as pessoas quase sempre ficam com os olhos marejados. Acho que na verdade trata-se de chorar de alegria. É como se estivessem dizendo: “Graças a Deus, alguém me ouviu. Há alguém que sabe o que significa estar na minha própria pele”
(Carl Rogers)
Eu os ouvi atenciosamente. Mas eles me ouviram sem eu dizer ao menos, uma só palavra.
Era correria, eu precisava iniciar mais um semestre. Devido a motivos pessoais, voltar as atividades acadêmicas foi um grande desafio. Nem de longe, imaginei que esse período seria repleto de tantas mudanças. Estou cursando o quinto período de psicologia e depois de ter contato com tantas teorias, tive a oportunidade de aplicá-las e pude sentir na pele os desafios da profissão.
Matéria prática, primeiro grupo que tive oportunidade de gerir, teríamos que trabalhar com adolescentes. Éramos em três, eu, Isaura e Lorena. Tivemos o primeiro contato com o grupo e foi desesperador. 19 adolescentes e três estagiárias – já contava que iria ser difícil, de fato isso é uma coisa que qualquer acadêmico deve esperar.
Tivemos literalmente que nos desdobrar, era muita coisa a ser feita, conhecer os participantes, se apresentar, falar o motivo de estarmos ali, colher demandas… e opa, colher demandas.
Esse foi o meu primeiro choque. A primeira coisa que me fez despertar para o real sentido de estarmos ali, longe de qualquer teoria ou obrigação, eram DEZENOVE adolescentes, cada um com uma história de vida e apesar de terem “só” 12 anos já possuíam muitas aflições.
A cada encontro era perceptível como cada um deles me afetava diretamente. Então percebi, minha grande superação não estava relacionada somente ao profissional, estava interligada a minha vida pessoal!
As demandas eram diversas, mas se resumiram basicamente em comunicação não assertiva, depressão, automutilação e suicídio.
Fonte: https://goo.gl/XdDCpm
Como que em tantas possibilidades, eu fui gerir um grupo exatamente com demandas similares às minhas? Já dizia Jung:
“O que não enfrentamos em nós mesmos, encontraremos como destino”
Acho que foi isso, talvez o destino tenha me presenteado com a possibilidade de enfrentar minha dor juntamente com aqueles 19 adolescentes. Não tive a alternativa de desistir, não tive escolha. O destino, dessa vez, me acertou em cheio!
Recentemente perdi um amigo para o suicídio e isso tem me feito passar por várias transformações. Tentar ressignificar essa perda me fez sentir muitas dores. Não me sinto totalmente livre delas e durante um período significativo, reprimi qualquer tipo de sentimento que surgia em mim.
Mas agora, eu estava ali. Naquele grupo, com aquelas demandas. Eu era exposta diariamente a minha dor e a dos demais participantes.
Eu via meus medos. Eu via minha incapacidade de revolução. Eu via todas as possibilidades infinitas dos diversos fatores que levam uma pessoa a ter práticas de autolesão. Eu via minhas angústias. Eu via meu amigo em cada rostinho daquele.
Eu não podia transferir esses sentimentos para o grupo. Me resguardava na ética profissional e dava o meu melhor a cada encontro. Era libertador participar de um grupo tão bem desenvolvido. Era reconfortante perceber como um auxiliava na dor do outro e como o grupo por inteiro, se engajava. No final, era terapêutico e o grupo em si, era uma grande rede de apoio.
Mas não vou negar, após finalizar eu sempre me permitia sentir o impacto, o peso, a responsabilidade de estar ali. As lagrimas escorriam, e meu coração mesmo estando cheio de gratidão, pagava o preço. E assim como eles se tinham, eu tinha eles, e tinha principalmente, minhas colegas de estágio.
Essa experiência singular foi um grande crescimento profissional e acrescentou significativamente minha história de vida pessoal. Pra finalizar, eu quero dizer que:
“Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior” (O Teatro Mágico)
Gratidão grupo, por tanto crescimento!
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Grupo de Estudos Feministas se reúne para planejar encontros
A proposta do grupo é trazer à tona temas da atualidade
Na manhã desta terça feira (30/08), a comissão organizadora do Grupo de Estudos Feministas do Ceulp/Ulbra se reuniu com o intuito de planejar os encontros que acontecerão ainda no semestre de 2018/2. O grupo conta com a participação da Professora Mestre em Direitos Humanos, Ruth Cabral e a coordenadora adjunta do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, a Professora Mestre Cristina D’Ornellas Filipakis.
O Grupo de Estudo busca trabalhar diversos temas tais como aborto, gordofobia, pornografia, cultura do estupro e vários outros. Os encontros serão abertos e propõe acolher diferentes gêneros e idades. A proposta inicial é uma reunião semanal com dia, local e horário definido.
Com o objetivo de discutir temas que perpassam de maneira transversal as perspectivas e vivências das histórias de diferentes mulheres, o Grupo de Estudos Feministas procura situar a luta feminista e sua história nos mais diversos contextos.
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“Modelo Biomédico” é tema discutido na aula de Bases Biológicas do Comportamento Humano
O debate também incluiu metateorias relacionadas ao modelo Biopsicossocial
A disciplina Bases Biológicas do Comportamento Humano faz parte da grade curricular do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra e é ministrada pela Professora Me. Ruth do Prado Cabral. As aulas acontecem todas as segundas feiras, das 19h às 22h.
Na aula do dia 30, a professora buscou levantar discussões sobre o modelo biomédico relacionando com o contexto social atual. Houve contribuições dos alunos e engajamento da turma para prosseguir com o tema.
Foto tirada durante a aula de Bases Biológicas do Comportamento Humano
As principais ideias discutidas estavam voltadas para as contribuições e aplicações de conhecimentos da Psicologia da Saúde aos cuidados e as doenças. Partindo dessa visão, a turma fez o percurso histórico do desenvolvimento do modelo biomédico, passando para o modelo biopsicossocial e perpassando pelas metateorias interacionista e integradora/dialética.
Para a acadêmica Lorrane, “esse estilo de aula é o ideal para trabalhar temas extensos, pois assim o aluno consegue expor sua opinião, citar exemplos e linkar com outras disciplinas do curso, a autonomia dada ao aluno pela professora é estimulante”.
Profa Me. Ruth do Prado Cabral – Foto: Arquivo pessoal
Ruth do Prado Cabral possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2005) e Mestrado Interdisciplinar em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (2014). Discente do Doutorado em Psicologia Clínica pela Puc Go. Atualmente é professora no curso de pós-graduação do Centro de Ensino Capacitar, professora na pós-graduação em Análise Comportamental Clínica (IGAC- GO), professora do CEULP-ULBRA, professora de pós-graduação latu senso da Fundação UNIRG.
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Professor do Ceulp/Ulbra é surpreendido durante a aula com um convite especial
Iran Johnathan é convidado para ser patrono da XXIX turma de Psicologia
Na manhã dessa segunda feira (30), a XXIX turma de psicologia do Ceulp/Ulbra surpreendeu a comunidade acadêmica ao fazer publicamente o pedido do professor patrono. A escolha do mestre se deu por votação e a partir do vínculo com os alunos.
A comissão organizadora juntamente com os alunos formandos decidiram fazer um pedido cheio de surpresas e emoções. O professor ao chegar na sala de aula foi surpreendido com um envelope e um bombom, a partir desse envelope várias pistas lhe conduziram a um balão que tinha o último envelope com o pedido “Iran aceita ser PATRONO da nossa turma? ” O professor disse sim imediatamente e a turma comemorou lhe entregando uma lembrança.
Fonte: Arquivo pessoal
Para o professor Mestre Iran Johnathan, “é uma grande honra ser reconhecido pelos alunos e receber a maior homenagem de uma colação de grau. Não creio em coincidências, acredito em harmonia”.
Patrono é uma personalidade de grande importância pelo qual os formandos possuem uma enorme admiração. Geralmente são escolhidos por defenderem causas ou por ser referencias em áreas especificas.
Prof Mestre Iran Johnathan
Iran Johnathan Silva OliveiraPossui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2007), Especialização em Criminologia e Ciências Criminais pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense – ESMAT (2016). É mestre em Processos Clínicos com ênfase na Análise do Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2010), Discente no Doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Autor do livro Síndrome de Down – Modificando comportamentos, juntamente com a Dra. Ilma A. Goulart de Souza Britto, pela editora ESEtec -Santo André/SP. Professor do curso de Psicologia no Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP/ULBRA e no Centro Universitário UNIRG-TO.
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Alteridade realiza intervenção poética nos corredores do Ceulp
Ação é do grupo Livreando é conduzido pelas estagiárias do Alteridade
Na tarde desta quinta-feira (14/06) as estagiarias do Alteridade – Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes do CEULP, realizaram uma intervenção com a proposta de divulgação do projeto Livreando. A ideia foi distribuir folhetos com poesias contemporâneas de autores que usam a rede social para a divulgação de suas obras.
A partir disso buscou-se despertar nos acadêmicos o interesse em debater conteúdos que já estão presentes no dia-a-dia. Juntamente com o bilhete, foi explicado a proposta do projeto, o horário, dia e o local que acontece os encontros.
O Livreando (Grupo de leitura do núcleo alteridade) é um espaço criativo para o desenvolvimento de competências de interpretação textual e de exposição de ideias em público que acontece toda quinta-feira das 12h30 às 13h30.
O grupo é conduzido pelas estagiárias do Alteridade, e a cada encontro busca-se promover interação através do desenvolvimento de conteúdos textuais. Logo a ideia é trabalhar textos, músicas e poemas com o intuído de desenvolver habilidades.
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#CAOS2018: Comunicação não-violenta é tema de Psicologia em Debate
O Psicologia em Debate Especial é parte da programação do CAOS
Na noite dessa quinta-feira (24) ocorreram as apresentações do Psicologia em Debate Especial “Técnicas de comunicação não violenta”, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018. As acadêmicas Daniela Liberato, Iris Márcia da Silva, Iule Landinho, Lorena Dias e Thayna Ribeiro trouxerem técnicas de como ser assertivo dentro dos relacionamentos.
Essa área possui um processo de pesquisa continuo. Inicialmente foi desenvolvida pelo psicólogo clinico Marshall B. Rosenberg, que em seu livro “comunicação não-violenta” traz alguns objetivos, como por exemplo, estabelecer relações de parceria onde elas tenham se fragilizado, aprofundando as relações, trabalhando a linguagem e o pensamento.
Há 4 passos para praticar uma comunicação não violenta. O primeiro consiste na observação, ou seja, olhar para a situação tirando sua própria opinião e julgamento. O segundo envolve a percepção dos sentimentos para entender o porquê de se estar sentido, assumindo-os para não colocar a culpa no outro. O terceiro está ligado com as necessidades que se quer externalizar e a quarta e última, envolve o pedido, isto é, comunicar de maneira clara seus objetivos.
Os benefícios da CNV são muitos, pois ajuda o indivíduo a reconhecer e expressar vontades pessoais, compreendendo melhor os seus sentimentos, sendo empático com os demais e evitando conflitos e mal-entendidos.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site do evento
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#CAOS2018: Massagens / Automassagens é tema de Psicologia em Debate
O Psicologia em Debate Especial é parte da programação do CAOS
Na noite dessa quinta-feira (24) ocorreram as apresentações do Psicologia em Debate Especial “A psicologia e as técnicas integrativas: desafio emergente”, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018. As acadêmicas Rafaela Martins, Lorena Dias, Giseli Gonçalves, Vanessa Santos, Nayara Ferreira e Maria Gabriela Rossetto trouxeram uma proposta de apresentação bem dinâmica e aplicaram algumas técnicas de massagens/automassagens.
Inicialmente, Giseli fez uma contextualização do assunto falando sobre as origens e algumas conceituações. A finalidade principal dessas técnicas é relaxar, nutrir os tecidos, rejuvenescer, aliviar o estresse e a tensão. As debatedoras falaram da importância de discutirmos sobre esse assunto, as massagens/automassagens podem ser utilizadas dentro do contexto terapêutico como um forte aliado para o tratamento do estresse.
Dentre as técnicas que foram apresentadas, o DO-IN, mais conhecida como acupuntura com os dedos, se utiliza dos pontos meridianos energéticos do corpo humano para tratar dores crônicas, acredita-se que essas dores são causadas por uma acumulação de energia negativa. É uma técnica simples, tem uma fácil aplicação e não há contraindicações. Houve também a explicação sobre a EFT (Técnica de Libertação Emocional) sendo um método de desbloqueio emocional, que é centrada na verbalização do problema juntamente com aplicações de técnicas especificas.
E por último, as acadêmicas trouxeram uma técnica para o estabelecimento de vínculo, mais conhecida como Shantala. Essa técnica busca desenvolver a interação mãe-filho, e a partir disso, romper as cadeias de tensões e bloqueios do bebê. É muito importante ficar atento as contraindicações antes das aplicações das técnicas.
Algumas dessas técnicas podem ser encontradas no SUS (Sistema Único de Saúde), facilitando o acesso da população e principalmente integrando conhecimento as práticas terapêuticas.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site do evento
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#CAOS2018: redes sociais e psicopatologias ligadas ao trabalho é tema de minicurso
O minicurso é parte da programação do CAOS 2018 que acontece no Ceulp até o dia 25 de maio.
A Psicóloga Clínica Jordanna de Sousa Parreira, especialista em Neuropsicológica Clínica e em gestão de pessoas, ministrou nessa tarde de quarta-feira (24), como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018, o minicurso“As redes sociais como disparadores de psicopatologias ligadas à dimensão do trabalho”.
Fonte: A Psicóloga Jordanna Parreira durante o minicurso. Foto: Divulgação
Para iniciar, a palestrante pediu para que a turma se dividisse em grupos de no máximo quatro pessoas e que pensassem a respeito de três perguntas, sendo elas: (1) quais foram as mudanças que aconteceram no mundo do trabalho; (2) quais são os sentidos do trabalho e (3) em que a tecnologia favoreceu ou prejudicou no mundo do trabalho. Foi estipulado um tempo de 15 minutos para discursão. Logo depois a mediadora solicitou a ajuda de uma acadêmica e juntamente com a turma foi sendo debatido cada aspecto das perguntas supracitadas.
Com as próprias conclusões que a turma trouxe, Jordanna foi explicando o percurso dos diferentes significados que a palavra “trabalho” foi tomando a partir do decorrer dos tempos. Por exemplo, etimologicamente falando, o significado remetia-se a punição, algo extremamente exaustivo, trabalhava-se, porque era a maneira de ser condenado por alguma coisa. Porem dentro do contexto de um desenvolvimento social, o conceito da palavra trabalho foi sendo ressignificada, saiu do sentido de penalidade e passou a ser o sentido da vida. Em uma de suas falas a psicóloga disse “o ser se mostra ao mundo através do seu trabalho”, ou seja, atualmente, o trabalho passou a ser parte da identidade do sujeito.
Fonte: Os congressitas com a Palestrante. Foto: Divulgação
Partindo dessa perspectiva a mediadora trouxe algumas reflexões de como essas mudanças afetaram e ainda afeta a saúde mental do trabalhador, considerando ainda que, as condições do contexto de cada um, influencia poderosamente para esse adoecer, funcionários da rede privada por exemplo são os que mais sofrem, pois dentro do seu ambiente de tralho ele perde o direito de adoecer para a possibilidade de ficar desempregado. Finalizando, a psicóloga declara que devemos encontrar o motivo de cada indivíduo, buscando respeitar a subjetividade de cada um e reconhecendo que a busca por uma identidade, sempre será algo exclusivo do próprio sujeito.