Congresso Nacional discutirá o Parto Humanizado

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Evento começa nesta quinta-feira em Florianópolis (SC) e a inscrição é gratuita


Tem início nesta quinta-feira, 25, o 1° Congresso Nacional de Parto Humanizado, em Florianópolis (SC). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço: www.alesc.sc.gov.br/escola_legislativo. O congresso é organizado pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A programação vai até esta sexta-feira.

A programação do evento começa hoje às 8h30. A primeira palestra tratará do tema: O poder da autoestima na melhoria das relações interpessoais. Logo após, haverá a exibição de filme e explanação sobre Parto domiciliar planejado. Fechando a programação da manhã de quinta, acontece a mesa redonda Debate sobre a humanização do parto em Santa Catarina.

No período da tarde, a partir das 13 horas, será realizada a palestra Espiritualidade e Saúde: o humanescer do cuidado no parto. Logo após, tem início a discussão sobre Parto e maternidade na perspectiva de gênero e raça. O primeiro dia da programação contará ainda com uma exposição em painel sobre a atuação das doulas em SC, e a palestra Parto, sexualidade e espiritualidade.

O 1º Congresso Nacional de Parto Humanizado continua na sexta feira, 26, a partir das 9 horas, com a mesa redonda Partilhando experiências em grupo: Bem querer parto domiciliar. Mais tarde, às 11h, a discussão será sobre Violência na atenção obstétrica.

Já durante à tarde, a partir das 13 horas, acontece a mostra de vídeo Parto Humanizado hospitalar, seguido pela exposição sobre Assistência ao parto baseada em evidências.  A última palestra terá como tema Entre as orelhas – o parto da perspectiva do sujeito.

No encerramento haverá apresentação do Grupo de Danças Árabes Luzes do Oriente. Também haverá uma exposição fotográfica, durante toda a programação, com imagens que apresentam a emoção das mães após o parto humanizado.

A programação completa do 1º Congresso Nacional de Parto Humanizado, em Santa Catarina, está disponível no endereço: www.redehumanizasus.net/90548-1-congresso-nacional-de-parto-humanizado.

Saiba mais sobre o Parto Humanizado:

http://ulbra-to.br/encena/2013/09/07/Acoes-para-o-parto-humanizado-sao-fortalecidas.

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Estudiosos do filósofo Nietzsche se reúnem em ciclo de palestras

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Programação contará também com uma intervenção urbana e apresentações. Evento acontecerá na Funarte, em Belo Horizonte, e é aberto ao público


 Estudiosos da filosofia nietzschiana se reúnem no próximo sábado, 27 de junho, para o ciclo de palestras Nietzsche: experimentos práticos. Com discussão dedicada às relações entre o pensamento do filosofo alemão e as artes, o evento será realizado na Fundação Nacional das Artes (Funarte), em Belo Horizonte, Minas Gerais. A programação é aberta ao público e acontece das 10h às 17h30.

A realização é do projeto Adeuzará e não há necessidade de inscrição prévia, além disto, haverá certificação para os presentes. Entre os palestrantes está Olímpio Pimenta – professor do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (Ifac-Ufop), que apresentará a palestra sobre pensamento da afirmação da existência.

Já o coordenador do Laboratório de Estudos em Filosofia Pop, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio), Charles Feitosa, abordará questões sobre uma estética do grito. Em outra palestra, o poeta, professor e pesquisador na pós-graduação em Estudos de Linguagens do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Flávio Boventura, vai discorrer sobre as ressonâncias nietzschianas nas criações de Waly Salomão. Por fim, Marcel de Lima, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (Fale-UFMG), abordará as vozes etnopoéticas do xamanismo.

Além das palestras, conforme a organização, haverá também a intervenção urbana Caminhada em silêncio contra o vento, a exibição da videoperformance T.R.A.N.S.: um (pré-fixo) para todos e para ninguém?, do projeto Adeuzará, além da apresentação “O Eremita de Sils Maria”, pelo artista carioca Paulo Gouvêa Vieira.
Lembrando que toda a programação é gratuita e acontece no próximo sábado, a partir das 10h, na Funarte, em Belo Horizonte. Mais informações no seguinte endereço: www.facebook.com/adeuzara.

Saiba Mais

Adeuzará é um coletivo de pesquisa atualmente composto pelos performers pesquisadores transdisciplinares: Leandro Acácio, Renata Queiroz, Luciana Tanure e Bruno Pacheco. Tem caráter poliverso, desdobrando-se na produção de uma execução radiofônica, intervenções urbanas, um ciclo de palestras e uma instalação intermídia.

Contemplado com o Fundo de Projetos Culturais da Fundação Municipal de Cultura, o projeto Adeuzará é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. O Adeuzará mantém o blog adeuzara.wordpress.com e a página  www.facebook.com/adeuzara.

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Pessoas com deficiência mental podem ser punidas?

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Histórias como a de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, que sofre de esquizofrenia e foi preso em 2010 acusado pelo assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, chamam a atenção para como a doença mental é vista pelas leis brasileiras. Segundo o Código Penal Brasileiro, a doença mental ou retardamento (desenvolvimento mental incompleto ou retardado) tornam o indivíduo inimputável perante a Justiça Penal.

Tal benefício está disposto no artigo 26 do Código Penal. “É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato”. Diante de tais circunstâncias, o indivíduo será avaliado clinicamente e, se comprovado que por conta de sua condição era totalmente incapaz de discernir suas atitudes, não poderá responder pelos seus atos.

Entretanto, não significa que o portador de doença mental o retardamento poderá retornar para a sociedade. Análise psicológica deverá avaliar o grau de periculosidade e, se necessário, a Justiça poderá solicitar sua internação em instituição específica por tempo determinado.

Foi exatamente isso que aconteceu com Carlos Eduardo, conhecido como Cadu. Apesar de ter confessado a morte do cartunista e de seu filho, o jovem não chegou a ser julgado porque a Justiça o considerou inimputável. Assim, Cadu foi internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia. Mas, em agosto de 2013 a Justiça de Goiás decidiu, diante de avaliação médica realizada em junho daquele ano, que ele estava apto a receber alta médica.

Porém, em setembro de 2014, Carlos Eduardo foi preso, juntamente com outro indivíduo, acusados de um roubo seguido de morte (latrocínio) e pela tentativa de outro latrocínio. E novamente conduzido a internação.

Outro aspecto que deve ser abordado e diferenciado da imputabilidade, aplicada quando o indivíduo é “inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato”, é quando a pessoa apresenta, no momento do fato ilícito, alguma capacidade de discernimento.

De acordo com o parágrafo único do artigo 26 do Código Penal, “se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardamento não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento” gozará de benefício, mas não da imputabilidade total. Neste caso, a pena prevista para o crime praticado poderá ser reduzida de um a dois terços.

Por fim, ainda sob a luz do Direito Penal, a pessoa com doença mental ou desenvolvimento incompleto pode também ser objeto de ação de terceiros. Isto é, ser usado como arma ou um instrumento para praticar alguma conduta ilícita. Neste contexto, o indivíduo que provocar ou instigar qualquer ato ilícito de alguém com deficiência mental, deverá responder pelos resultados obtidos, conforme o artigo 13 do Código Penal.

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Dor nas costas? Saiba como se livrar

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Quem nunca sentiu algum tipo de dor nas costas? Embora não seja normal, especialistas apontam que cerca de 80% das pessoas vão sofrer com o problema alguma vez durante a vida. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda de licença ao trabalho no Brasil. Além disso, estatísticas indicam que 13% das consultas médicas envolvem dores na coluna.

Bem, se você deu um mau jeito nas costas, ou tem algum problema crônico, o primeiro passo é procurar um médico ou o especialista, ortopedista, que certamente vai receitar o medicamento ou o tratamento mais adequado. Entretanto, há alguns pontos que podem ser observados para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com alguma dor nas costas, ou mesmo para tentar evitá-las.

A coluna humana tem 33 vértebras, mas também é composta por tecidos, músculos, nervos, discos e por aí vai. No meio de tudo isso passa a medula, que é o grande canal de comunicação entre o cérebro e o restante do corpo. Dito isto, fica claro que se trata de uma estrutura muito sensível e é por isso que a dor nas costas é tão comum.

A postura incorreta, as maneiras como executamos diversas atividades e, claro, o próprio envelhecimento das articulações pode desencadear algum tipo de dor. Por isso trazemos algumas dicas para melhorar o dia a dia de quem sofre com o problema.

Deitar sobre superfície plana

Para o alívio de dor em curto prazo é recomendado deitar sobre uma superfície plana. Isso vai alongar a coluna e aliviar a dor, mas, claro, é uma medida paliativas e o ideal é procurar um médico e não se automedicar.

Observe sua postura

Como você se senta ao longo do dia? No sofá, no trabalho, na sala de aula. Você costuma manter a mesma posição por longos períodos? Se sim, é preciso observar se a cadeira oferece apoio suficiente para as costas e se a forma que você senta está correta. Prefira cadeiras com encostos altos e retos, pois garantem melhor apoio para as costas, diminuindo a tensão localizada.

A maneira de sentar também pode prejudicar as costas. Por isso, o indicado é que os dois pés fiquem apoiados no chão, os ombros fiquem alinhados e a coluna reta. Isto irá melhorar a sua postura e reduzir a sua dor nas costas. Após longos períodos na mesma posição é bom levantar e fazer alguns exercícios de alongamento.

De uma olhada no colchão

O ideal para uma boa noite de sono é dormir ao menos oito horas por noite, certo? Então, se você acorda com dores nas costas e o problema melhora durante o dia é sinal de que é hora de trocar o colchão. Se fizer muito tempo que o trocou pode ser que ele não ofereça mais o suporte adequado para as costas. Dependendo do modelo, o tempo de vida útil é de 5 a 10 anos, mas se seu colchão apresenta afundamento na região central, ruídos, mau cheiro e deformidades visíveis, está na hora de fazer um investimento que certamente vai melhorar suas horas de sono e qualidade de vida.

Atividades do dia a dia

Para mexer no computador, no caso de notebooks, o ideal é não inclinar os ombros e usá-lo na altura dos olhos com a postura ereta. Quando for usar computador de mesa, as pernas devem estar apoiadas e os braços dobrados em 90 graus. Se os pés não encostarem-se ao chão é preciso um apoio.

Se for lavar a louça, a pia deve estar na altura do umbigo. Se a pia for muito baixa, a dica é tentar diminuir a altura, mantendo sempre a coluna reta. E na hora de pegar objetos no chão, a dica principal é flexionar os joelhos para não sobrecarregar a coluna. Também é bom evitar objetos muito pesados sozinho.

Procure sempre um médico

A dor nas costas pode ser causada por estresse físico ou mental e trauma. Um diagnóstico vai determinar a causa do problema e as melhores formas de tratamento. Se precisar você deverá procurar um especialista.

Cuidado com os métodos alternativos

Práticas como yoga, meditação, Tai Chi, acupuntura, pilates e vários exercícios de respiração também podem ser benéficas.  Algumas formas de medicina alternativa são eficazes em vários indivíduos, mas o que dá certo para alguém pode não funcionar para outra pessoa. Por isso é sempre preciso tem uma indicação médica e sempre procurar o melhor profissional para tais práticas. E você pode pesquisar até que encontre um que funcione bem.

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Ciclo de debates sobre Saúde Mental no Amazonas

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Serão quatro debates, uma oficina e uma mostra de cinema. As inscrições são gratuitas e haverá certificação


Começou no dia 1º de junho o evento Diálogos Sobre Saúde Mental, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), em Manaus.  Com o tema Rede de Atenção Psicossocial no Amazonas, o evento tem a participação do Conselho Regional de Psicologia da 20ª Região, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Centro Universitário Uninorte e da Liga Acadêmica de Psiquiatria do Amazonas, entre outros parceiros.

O Diálogo Sobre Saúde Mental trata-se de um ciclo de debates intersetoriais sobre Saúde Mental, envolvendo pesquisadores, estudantes, usuários da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), familiares de pacientes e profissionais que atuam neste campo.

Programação

A programação vai até novembro, com quatro debates, uma oficina e uma mostra de cinema sobre Direitos Humanos e Saúde Mental.  Neste dia 1º de Junho, será discutida a Rede de Atenção Psicossocial no Amazonas. As atividades acontecerão no Auditório Senador João Bosco, na Aleam, das 8h às 17h. A entrada é gratuita e as inscrições serão feitas no local.

No dia 8 de junho, aconteceu na Aleam, no Auditório Belarmino Lins, será debatida a temática Desafios do Tratamento do uso Abusivo de Álcool e outras Drogas. A entrada também será gratuita e as inscrições feitas no local. O evento vai de 8h às 12h.

O Diálogo Sobre Saúde Mental será retomado em Agosto. No dia 3, haverá uma oficina sobre Reabilitação Psicossocial, das 8h às 17h, no Auditório Senado João Bosco, na Assembleia Legislativa do Amazonas.

Já no dia 10 de agosto, a Psicodinâmica do Trabalho: Um olhar sobre a Saúde Mental será o tema do debate. As atividades novamente serão no Auditório Senador João Bosco, das 13h às 17h.

No mês de setembro, no dia 17, o debate será no Centro Histórico de Manaus. Durante o evento será discutido o tema:Loucura, Arte e Cultura. Finalizando a programação, acontece em outubro a III Mostra de Cinema Vida em Foco: Direitos Humanos e Saúde Mental. A programação terá dois dias, 15 e 16, novamente Assembleia Legislativa, de 8h às 17h.

Lembrando que todos os eventos, conforme a organização, terão entrada gratuita e certificação aos participantes. Além disto, as inscrições serão feitas nos locais dos eventos. Mais informações no https://www.facebook.com/dialogossobresaudemental?fref=ts.

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Alzheimer merece tanto alarme?

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Mesa redonda vai discutir sobre o tema nesta quarta-feira, em Palmas


O Alzheimer é um dos tipos de demência mais comum e também um termo usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não consegue mais funcionar corretamente. Em decorrência da doença surgem problemas na memória, pensamento e comportamento. Mas será que o Alzheimer merece tanto alarme?

Este é o tema de uma mesa redonda que será realizada nesta quarta-feira pela Universidade da Maturidade (UMA), que é ligada à Universidade Federal do Tocantins (UFT), com apoio da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).

O evento acontecerá no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na Quadra 102 Norte, Av. LO-4, Lote 01 – Plano Diretor Norte, em Palmas. Participarão da discussão a terapeuta ocupacional Fernanda Vieira dos Santos Lima e a psicóloga Maria das Graças G. Monteiro.

O evento tem como público os profissionais da área da saúde, familiares de pessoas com a doença, cuidadores de idosos e será aberto para toda a comunidade. A entrada é gratuita e a mesa redonda terá início às 19 horas. Conforme a assessoria de comunicação da UMA, haverá certificação para os participantes.

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Estiagem e queimadas: perigo para a saúde

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Com o tema Queimadas: Prevenção e Combate, começa hoje a 21ª Semana Estadual do Meio Ambiente, em Palmas


Com a chegada do período estiagem no Tocantins, uma triste realidade volta a se aproximar: as queimadas. E é sobre este tema, com reflexos não apenas no meio ambiente, mas também na saúde e qualidade de vida dos tocantinenses, que acontece a partir de hoje a 21ª Semana Estadual do Meio Ambiente.

A programação será realizada até o próximo dia 12 de junho. A abertura acontece nesta segunda-feira, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, a partir das 14h30. O tema deste ano é Queimadas: Prevenção e Combate. Conforme a coordenação do evento, o objetivo é chamar atenção para o período de estiagem que se aproxima e orientar a população sobre os cuidados que se deve tomar para prevenir as queimadas e/ou fazê-las de forma controlada com anuência do órgão responsável.

De acordo com a técnica da Gerência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação, Roselice Ferreira Silva, mais do que orientar os participantes sobre os problemas ocasionados por queimadas fora de controle, a 21ª Semana do Meio Ambiente servirá como um elemento potencializador de políticas públicas. “Será, portanto, um momento destinado a viabilizar os processos de discussão e sensibilização para estimular a mudança de hábito da população com relação ao uso do fogo”, destacou Roselice. Em 2015, o evento acontecerá também fora de Palmas, nas Diretorias Regionais de Educação (DRE) e escolas de outros municípios.

A programação do evento conta ainda com várias atividades que envolvem apresentações artísticas, rodas de debate, plantio de mudas de árvores, palestras, oficinas e capacitações.

Cuidados

Além do calor natural do Tocantins, no período de estiagem o tempo fica seco e a umidade do ar despenca. Com as queimadas o problema é agravado, principalmente para quem tem algum problema respiratório. Então, além de usar o fogo com responsabilidade (e, se possível, evitar), alguns cuidados podem ser tomados para reduzir os efeitos sobre o organismo neste período.

Conforme o site Minha Vida, o tempo seco pode causar dores de cabeça, irritações nos olhos, nariz, garganta e pele. A garganta pode ficar seca, a voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação na faringe. Por isso, alguns cuidados são fundamentais para atravessar o clima seco com a saúde em plena forma. Basta seguir alguns cuidados simples que deixam o corpo livre dessas reações incômodas.

Primeiramente, é recomendado hidratar o corpo com bastante liquido, principalmente água.  Também é muito importante manter a higiene doméstica em dia, pois quando o clima está seco os ácaros e fungos aparecem mais, propiciando doenças respiratórias.

Outra dica é deixar o ambiente mais fresquinho. Na hora de dormir pode ser usar umidificadores de ar, toalhas molhadas e reservatórios de água. Em relação aos olhos e nariz, para evitar a secura e a irritação, o soro fisiológico é uma ótima opção. Colírios apenas com prescrição médica.

No cuidado com a pele é preciso usar hidratantes e filtros solares, evitar banhos quentes e demorados, além do uso de sabonetes em barra, que são mais agressivos, e buchas. Por fim, é preciso cuidado na hora de praticar esportes, escolhendo os melhores momentos e de preferência em locais cobertos ou com sombra.

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Congresso Internacional de Direitos Humanos acontece em Palmas

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Evento será realizado no Tribunal de Justiça do Tocantins. A inscrição é gratuita


Palmas será sede do III Congresso Internacional de Direitos Humanos. Com o tema “Respeito aos Direitos Humanos com o advento da Globalização e Diversidade das Configurações Sociais”, o encontro será realizado no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) entre os dias 22, 23 e 24 de abril.

As atividades do Congresso são parte do Programa de Mestrado Profissional e Interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da Universidade Federal do Tocantins, em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT). Com representantes de diversos países, como Brasil, Chile, Espanha, França, Paraguai, Portugal, Reino Unido, o congresso busca respostas aos grandes e atuais desafios em defesa da cidadania ao redor do mundo.

Durante os três dias, as discussões vão girar nos seguintes eixos temáticos: As Cortes Constitucionais e a Garantia dos Direitos Fundamentais; Os Direitos Humanos e as Diversidades Culturais, e Os Direitos Humanos e a Liberdade de Expressão. O III Congresso Internacional de Direitos Humanos dará certificado de carga horária de 20 horas.

A inscrição é gratuita e pode ser feita no seguinte link: http://wwa.tjto.jus.br/secretaria_academica/inscongresso.aspx?cod=558. No ato do credenciamento, durante a abertura do evento, o inscrito deverá efetuar a doação de 1kg dos seguintes alimentos não perecíveis: açúcar, feijão, arroz, farinha de trigo e macarrão, ou 1 litro de leite tipo longa vida. Todos os itens deverão ter data de validade superior a 30 dias.

Toda a programação e demais informações estão disponíveis no endereço: http://wwa.tjto.jus.br/esmat/index.php? option=com_content&view=article&id=1846&Itemid=414

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Meu trabalho me adoece? – (En)Cena entrevista Ana Magnólia Mendes

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Após a realização do I encontro sobre Trabalho e Saúde realizado pela Universidade Federal do Tocantins, em Palmas, que teve por objetivo abrir espaço para os trabalhadores discutirem as questões relacionadas ao trabalho e sofrimento, o (En)Cena conversou com a renomada conferencista Dra. Ana Magnólia Mendes sobre os desdobramentos da escuta analítica do sofrimento do trabalho, que se desdobra na Clínica Analítica do Trabalho. O texto com os principais temas abordados durante a entrevista você confere logo abaixo.

Ana Magnólia Mendes – Foto: Patricio Reis

(En)Cena – Explique o que é a escuta analítica e como ela culmina na Clínica Analítica do Trabalho?

Ana Magnólia Mendes – A Clínica do Trabalho referenciada na Clínica Psicanalítica como está mencionado no I Encontro sobre Trabalho e Saúde é um desdobramento da proposta de Christophe Dejours da Clínica do Trabalho e da Ação, que tem origem na metodologia da Psicodinâmica do Trabalho. O desenvolvimento da clínica do trabalho na Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis da Região Centro Norte de Palmas-TO (Ascampa), que foi a tese de doutorado da professora Liliam Deisy Ghizoni, nos ajudou a sistematizar alguns dispositivos clínicos para a escuta do sofrimento no trabalho. Essa sistematização gerou um livro que se chama Clínica Psicodinâmica do Trabalho Sujeito em Ação, que foi publicado em 2012 pela Juruá.

A partir desta experiência metodológica de testar esses dispositivos da escuta conseguimos responder alguns questionamentos que nós fazíamos (qual a potência política da Clinica do Trabalho; como fazer para que a mobilização subjetiva e política aconteçam; se a metodologia enquanto pesquisa era suficiente para produzir essa mobilização política ou teríamos que desenvolver outros dispositivos metodológicos). Foi então que neste trabalho com a Ascampa e o trabalho com outras categorias profissionais (bancários, professores, policiais entre outras), que percebemos a necessidade de dar outro foco na forma de escutar esse sofrimento para além da pesquisa.

Então, começamos a propor além da sistematização de alguns dispositivos do método de pesquisa clínico proposto por Dejours, o desenvolvimento de alguns dispositivos vinculados a uma prática, a uma técnica relacionada a essa clínica. Nesse contexto, a Psicanálise é uma abordagem importante na própria psicodinâmica do trabalho, e se tornou fundamental para essa clínica, que desenvolvemos atualmente. Estamos estudando no laboratório nesse momento: de que maneira os dispositivos da clínica psicanalítica, e particularmente, da clínica Lacaniana (considerando três dispositivos: interpretação, silêncio e transferência) podem contribuir para uma escuta psicanalítica do sofrimento, de maneira que possa produzir efeitos no posicionamento subjetivo dos sujeitos que participam dessa clínica e os efeitos políticos que ela pode desencadear, para além dos já produzidos pela pesquisa clínica em psicodinâmica do trabalho.

Com isso não estou dizendo que a pesquisa em clínica do trabalho como proposto por Dejours não é ação política, e que pode provocar efeitos na posição subjetiva. Apenas identificamos a partir da nossa prática a necessidade de um deslizamento da função desse clínico do trabalho, do lugar de pesquisador clínico para um clínico pesquisador. Isso vai trazer novas discussões teóricas e técnicas na condução da própria escuta. Por isso a aproximação da Clínica Psicanalítica, que não é uma aplicação da técnica psicanalítica ao trabalho, vez que não trabalhamos com a associação livre, mas a apropriação dos dispositivos como a transferência para, articulado a dimensões teóricas da Psicanálise, construir uma proposta para a prática em  Clínica do Trabalho.

(En)Cena – Como surgiu a ideia de desenvolver essa metodologia?

Ana Magnólia Mendes – Essa metodologia surgiu em função de que o sofrimento não é acessado de forma direta. Ele é acessado a partir das defesas e muitas vezes representado a partir de vários sintomas. Isso requer a construção de um quadro nosológico de Psicopatologia do Trabalho. Que seria entender como esses sintomas e defesas se estruturam e como impedem que esse sofrimento seja revelado. Então quando um pesquisador vai fazer a escuta do sofrimento na perspectiva da Psicodinâmica do Trabalho ou da Clínica Psicodinâmica do Trabalho, isso requer também um enquadramento teórico para compreender qual a posição subjetiva desse sujeito, que sintomas e defesas estão instalados frente ao real do trabalho, para que se tenha acesso a esse sofrimento. Com isso nos começamos a identificar que quando fazemos uma escuta clínica onde você vê a relação entre defesa, sofrimento e trabalho, a própria teoria da Psicodinâmica do Trabalho não dá conta desse quadro nosológico psicopatológico para você entender como se estruturam essas defesas em relação aos sintomas que o sujeito desenvolve. Aí temos um conceito importante do Lacan, no qual o sujeito pode se apegar aos sintomas e ter um gozo com isso, significando que o sofrimento continuará encoberto, negado e o sistema defensivo atuando como resistência para o reposicionamento subjetivo e político. Nesse caso, a passagem da elaboração para perlaboração é comprometida, repercutindo na passagem do espaço de discussão para a deliberação e ação, que é um dos princípios da clínica do trabalho.

Então, essa perspectiva teórica fez com que repensássemos a própria metodologia. Com isso, prática e teoria caminharam juntas. Se de um lado queríamos produzir um efeito político na Clínica e nesse caso o trabalho com os catadores da Ascampa foi muito importante, por outro lado, como é que tiramos o sujeito da posição subjetiva sem usar certos dispositivos como a transferência e a perlaboração advinda da interpretação? Por essa razão, pelo sofrimento não ser claro, direto e ainda envolver para algumas pessoas um apego, que cria uma resistência em se livrar dele, é importante que se compreenda a nosologia dessas patologias para entender porque o sintoma tem uma função na vida do sujeito de modo que ele volta a repetir os comportamentos. Ou seja, há um apego a estes sintomas, que pode se caracterizar na repetição dessa relação com a autoridade, por exemplo representada pelos gestores, como uma forma de se proteger de assumir a alteridade e a independência afetiva e de pensamento, que é uma ação política ao transformar o sofrimento e dar um outro destino a ele, assumindo o protagonismo na cena do trabalho, saindo do lugar de estrangeiro, de estranhamento e alienação como sujeito do trabalho.

 

(En)Cena – Esse “apegar” seria o lugar de conforto, a letargia ou o medo de mudança?

Ana Magnólia Mendes – O sujeito quando se apega aos seus sintomas, traduzindo em uma linguagem comum, seria isso mesmo. Porque quando você abre mão do seu sintoma o que fica nesse lugar? Então a própria falta, angustia, insegurança, o medo vão fazer com que esse sujeito não queira abandonar aquele sintoma. Nesse contexto, o sintoma não tem uma conotação negativa ou positiva, mas, por exemplo, uma repetição como o “to cansado”, todo o tempo, isso é um sintoma. Na medida em que o sujeito tem uma queixa, ou o sintoma dele é estar o tempo todo cansado, é um sujeito que vai estar sempre nesta zona de conforto. Como ele está cansado, isso é um álibi para ele não assumir seu desejo, ele estabelece uma solução de compromisso para dar conta do desejo que rompe com o “dever”, com a demanda enquanto exigência impossível de ser alcançada. Claro, que essa situação é confortável para ele.

Não necessariamente vai dar uma anestesia, mas não deixa de ser isso porque quando você não conhece esse sintoma e a ideia não é eliminá-los, mas entender a história deles, a função que eles exercem e que outra trajetória ou destino eles podem ter, para de alguma forma desapegar dos sintomas, se apropria dessa trajetória e dar um novo destino. Com isso surge o conceito de emancipação, de alteridade e independência, que também não deixa de ser uma autoridade sobre si mesmo, que vai levar o sujeito a uma solidão, um desamparo, porque quanto mais ele é desalienado ou quanto mais ele tem essa autoridade sobre ele, mas ele se desvincula de uma demanda sobre ele, que não é do lugar do seu desejo. Então a emancipação e a alteridade são solitárias. O sujeito vai assumir a sua condição humana mais básica, que é o desamparo, abandono e dependência. Então não e tão simples desapegar dos sintomas, das queixas.

Voltando ao exemplo do trabalho desenvolvido com os catadores da Ascampa, eles têm um sintoma que é não conseguir se desvincular da figura de autoridade paterna que a própria sociedade guiada pelo capital flexível produz. Então eles ficam nessa queixa, com isso não assumem essa               emancipação e essa alteridade, apesar de eles terem muita mobilização e recursos para isso. Então, precisa construir um laço social, que envolve o psíquico e o social que nós temos buscado desenvolver na nossa prática em clínica do Trabalho, e a metodologia e teoria da psicodinâmica do trabalho não tem se mostrado suficiente pra fazer essa articulação entre essa posição subjetiva do sujeito, a posição coletiva do grupo e o efeito político. Para articular essas três questões é que nós incluímos a psicanálise e os dispositivos de escuta analítica, porque não é só a escuta clínica da pesquisa, que visa entender e interpretar, mas é como que esse pesquisador se transforma em um clínico, como fazer uma intervenção direta no coletivo de trabalhadores para tratar esse apego aos sintomas, essa psicopatologia da posição subjetiva, fazendo com que o sujeito e o coletivo se desloque da aceleração e fadiga para a vitalidade, da exigência e necessidade para o desejo, da impotência para a potência. Então ele se deslocar desses três eixos seria ele reconstruir essa trajetória desses sintomas.

Nesse contexto, como que o clínico do trabalho vai fazer uma intervenção se ele não tem um quadro teórico explicativo de como esses sintomas se alocam ou se instalam a partir de uma organização do trabalho que vai acessar esse tipo de sintoma. Então o clínico do trabalho teria nessa escuta analítica e que aí uma proposta não só metodológica, mas teórica também. Continuamos usando o quadro teórico da Psicodinâmica do Trabalho, é uma referência importante, afinal, a Clínica do trabalho foi criada pelo Dejours, além disso o conceito de mobilização subjetiva é central, uma enorme contribuição, muito mais do que o conceito de sofrimento ou de defesa que fazem parte do campo de estudo da Psicanálise.

 

(En)Cena – Como é feita essa intervenção, no sentido de promover a politização do sujeito e sua desalienação, sem ter a contrariedade do empregador?

Ana Magnólia Mendes – Isso é praticamente impossível. Nessa questão são duas coisas, primeiro a aplicação dessa metodologia em uma organização formal e estruturada é muito difícil, extremamente desafiante e não sei se vai ser possível um dia. Porque é muito complicado dentro de um modelo capitalista você aplicar um dispositivo que busca a emancipação política de um grupo, isso não tem sentido. Um dono de empresa, um empregador seja ele privado ou público dificilmente vai querer esse tipo de trabalho na sua empresa. Então nosso trabalho é com sindicato, com alguns órgãos vinculados com serviços públicos (associações que cuidam de crianças e idosos, por exemplo), alguns serviços com professores, com a saúde, mas esse trabalho não tem sido feita com empresas formais, estruturadas e burocráticas porque não cabe é na contramão. No caso da Ascampa foi possível o trabalho porque eles não são uma empresa, existe o desejo de se transformar em cooperativa e aí teria que se trabalhar o eixo exigência, necessidade e desejo deles.  Sempre as relações hierárquicas de poder vão causar resistências seja em um modelo Taylor-Fordista, de forma mais intensa, ou em outro modelo.

Então ouve essa dicotomia na Ascapa, entre o líder e o grupo, e aí voltamos naquilo que eu falava antes, uma repetição de um sintoma de algo que é do próprio discurso capitalista se sobrepondo ao próprio desejo deles de quererem ser uma cooperativa, com isso evidentemente houve dificuldades e resistências do líder em relação ao grupo e do grupo em relação ao líder.  Inclusive houve um racha no grupo, porque o líder saiu da Ascampa, ou seja, talvez tecnicamente não conseguimos, na época com a Clínica do Trabalho, mesmo com a inclusão desses dispositivo, o resultado não foi totalmente satisfatório. Mas foi a partir deles que essas perguntas fizeram com que eu me voltasse mais para a Psicanálise do ponto de vista teórico e prático. Na época nós não tínhamos avançado nesse sentido e se tivéssemos talvez tivesse sido diferente a forma com que iríamos trabalhar essa relação e talvez não tivesse ocorrido esse rompimento que houve. Mas poderemos fazer outras análises com outros dispositivos vinculados a essa questão do sintoma, do apego e das repetições para ver como vai se posicionar essa questão do poder em novas clinicas que envolvam esse tipo de liderança.

Fazer clínica com chefes, gestores é uma coisa muito nova. Temos até começado, mas sinceramente não sei se é possível porque os gestores não têm um coletivo de trabalho, são extremamente individualistas, são representantes claros desse capital e eles não compartilham a inteligência prática porque é uma ameaça de perder o cargo. Então as condições de mobilizar esse grupo, que está muito impregnado dessas patologias e é um grupo sintomático, ou seja, os gestores de uma empresa formal Taylor-Fordista são o próprio sintoma da organização e sem a existência deles a organização não existiria. Pois eles reproduzem o discurso do capital e transmitem isso, são os mediadores que vão lá e dizem ‘é isso que vocês têm que fazer’.

(En)Cena – Essa relação entre trabalho e sofrimento ela prioriza o sofrimento psíquico, mas ela também respinga no físico?

Ana Magnólia Mendes – Sim, porque na realidade o sofrimento não é fragmentado (sofrimento do corpo, da cabeça, social), o sofrimento é único e ele é singular pro sujeito. Agora, o porquê que ele foi provocado e os destinos que ele vai tomar é que são diferentes. Como se fosse um rio, que tem a fonte que pode ser social, física, psíquica, política e se mistura produzindo um sentimento no sujeito que é o sofrimento em si, a angústia, medo e insegurança e depois isso vai ter um destino. A partir disso teremos os sofrimentos ético, criativo e patogênico que são os que estamos estudando, embora existam outros. Um desses outros destinos é o corpo, que são as doenças psicossomáticas, todas as dores físicas que representam um sofrimento que foi negado, que não foi elaborado e que aparecem no corpo.

 

(En)Cena – Na prática como é feito esse trabalho da Clínica Analítica do Trabalho?

Ana Magnólia Mendes – Nós temos trabalhado com sessões coletivas e também trabalhos individuais. Atualmente nos temos um serviço na Universidade de Brasília (UNB), no Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos, que é uma Clínica Escola, de atenção ao sofrimento psíquico do trabalhador. São práticas em clínicas do trabalho, onde os estudantes de Psicologia e Psicólogos vão atender trabalhadores. Então o trabalhador pode procurar a Clínica da UNB se ele percebe que está vivendo algum problema relacionado ao trabalho e que está provocando um mal estar, uma doença, um sofrimento. Esses atendimentos são individuais ou em grupos. Geralmente fazemos vinte encontros de 50 minutos no individual e entre 15 e 20 encontros de 2 horas no coletivo, com grupos de seis a oito pessoas.

Mas o estudo também é feito através de pesquisadores que estão produzindo dissertações, teses de mestrado. Onde eles vão buscar os trabalhadores que já tem uma demanda, como foi no caso da Ascampa.  Nesse caso são encontros semanais de 50 minutos o individual e 2 horas o coletivo. Temos vários instrumentos e dispositivos como memorial, diário de campo, fazemos a supervisão clínica com especialistas, geralmente trabalhamos em duas pessoas quando é no grupo.

No atendimento individual temos atendido muitos trabalhadores vítimas de assédio moral, vítimas violência que se sentem oprimidos ou com problemas psicossomáticos vinculados ao trabalho (gastrite, hipertensão e outros sintomas) que agora procuram esse serviço, que de alguma forma vai ser nosso campo de pesquisa. A partir da prática, que envolve o desenvolvimento de uma técnica, que é praticamente um campo de trabalho onde surge o psicólogo clínico do trabalho. Com essas intervenções poderemos fazer a construção teórica das pesquisas e do conhecimento científico.

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