Núcleo de Estudos Mímicos faz intervenção em escola de Palmas-Tocantins

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Além das apresentações, os extensionistas puderam trocar experiências com os alunos em uma roda de conversa.

Nesta terça-feira (27), o NEM – Núcleo de Estudos Mímicos e Teatro Gestual, fruto da parceria entre o curso de Teatro da UFT e o curso de Psicologia do Ceulp, participou de um espetáculo de mímica clássica na Escola de Tempo Integral Caroline Campelo. Por intermédio da professora Ana Cláudia Silva, que ministra aulas de teatro na instituição e também participa do NEM, os mímicos do grupo realizaram apresentações de quadros inspirados no famoso mímico Marcel Marceau para os alunos de 6° a 8° ano.

Ao final das apresentações ocorridas no auditório da instituição, os mímicos puderam interagir com os estudantes por meio de uma roda de conversa. Para a supervisora da escola, Rosana Gonçalves do Carmo, a ação serviu para enriquecer o conhecimento do alunos na área teatral: “Essa matéria é um conteúdo que para eles é muito novo. Mesmo que desde o primeiro ano a gente trabalhe teatro, cada etapa representa algo diferente. Na segunda fase, do sexto ao nono ano, eles estão mais aprofundados. A professora Ana Cláudia tem trabalhado mais detalhadamente a parte do teatro com eles e, juntos, estão participando de diversas peças teatrais aqui em nosso auditório. Isso têm enriquecido bastante, é louvável a apresentação de vocês!”, comenta.

A agenda do NEM conta ainda com apresentações na UFT de Porto Nacional (26/09), Escola Sávia Fernandes (01/10), CEMEI Sítio do Pica Pau (08/10) e na PPGCOM campus Palmas (30/10), proporcionando outras oportunidades de trocas interdisciplinares.

De acordo com o professor Diego Santos, “a peça vem agregar no sentido de  as crianças passarem a ter contato com o teatro profissional, pois essa é a primeira vez. A Escola Caroline Campelo fica agradecida em ter a participação do grupo aqui. Foi muito lindo! Só veio a agregar e ajudar à escola”, pontua.

Sobre o NEM:

O NEM – Núcleo de Estudos Mímicos é um projeto de extensão da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em parceria com o Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp Ulbra) sob coordenação da profa. Dra. Renata Ferreira (Teatro da UFT), com apoio do prof. Me. Sonielson Sousa (Psicologia Ceulp). O objetivo do projeto é promover o encontro entre os extensionistas e diferentes comunidades; abrir espaço para discutir novas formas de comunicação, sobretudo pela Mímica, e proporcionar o encontro entre a Psicologia (funções terapêuticas) e o Teatro (expressões corporais e comunicacionais).

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Núcleo de Estudos Mímicos visita a cidade de Rio da Conceição e oferece oficinas à comunidade

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Ação foi realizada por acadêmicos do Ceulp/Ulbra e UFT em parceria com a prefeitura de Rio da Conceição e Projeto Retalhos de Arte.

No último sábado (17) o grupo NEM – Núcleo de Estudos Mímicos, fruto da parceria entre o curso de Psicologia do Ceulp e o curso de Teatro da UFT, esteve em visita à cidade de Rio da Conceição, localizada no sudeste do Tocantins, a convite da professora Fernanda Tainã Castro, diretora do grupo teatral local “Retalhos de Arte”. Durante o intercâmbio, foram realizadas trocas de experiências e apresentações artísticas entre os grupos e para a comunidade.

Durante o dia, na Escola Virgílio Ferreira, além das oficinas mediadas pelos integrantes do NEM sobre alguns dos principais conceitos de mímica, o grupo Retalhos de Arte apresentou suas esquetes. No fim do dia, o NEM realizou apresentações de quadros inspirados na obra do mímico Marcel Marceau na praça central da cidade, contando com a participação da comunidade.

Para Renata Ferreira, coordenadora do NEM, a vivência foi muito importante, “porque é uma forma de reinventar a escola em formato de viagem, em formato nômade, na qual a gente tem uma conexão direta e potente com a comunidade e o estado. Essa experiência dos nossos alunos com os alunos de Rio da Conceição é de muita aprendizagem, primeiramente para os nossos alunos que estão em formação e serão futuros professores, e também para os alunos do Retalhos, que têm contato com as pesquisas realizadas nas universidades de forma direta e potencializadora”, comenta a professora.

No decorrer do fim de semana, os integrantes do NEM também puderam aproveitar de parte das belezas naturais de Rio da Conceição, conhecida como o Portal do Jalapão, a cidade é cercada de cachoeiras e rios. A parceria não poderia ter acontecido sem o apoio da Secretaria de Turismo de Rio da Conceição, na pessoa de Esther Rodrigues da Cruz, do grupo Retalhos de Arte e da coordenadora do projeto e vice presidente do Comtur, Fernanda Tainã Castro, bem como da agência Seriema Ecoturismo.

Para a professora Renata Ferreira, o intercâmbio é fonte de empoderamento: “A experiência também é de empoderamento para todos os estudantes, porque juntos e de forma intercambiar foram exibidos diferentes pontos de vista: um tem a força da comunidade, o outro tem a pesquisa. Assim, eles se potencializam mutuamente, favorecendo a expansão de atividades culturais no município e uma formação de teatro muito mais ampla e conectada com a realidade do estado. Além disso, há a aproximação do curso de psicologia, que torna toda a experiência interdisciplinar, assim como o trabalho coletivo, a experiência de estar coletivamente no lugar dividindo tarefas, os encontros, as redes que se estabelecem e as alegrias que a gente experimenta”,  relata.

Sobre o NEM

O NEM – Núcleo de Estudos Mímicos é um projeto de extensão da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em parceria com o Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp Ulbra) sob coordenação da profa. Dra. Renata Ferreira (Teatro da UFT), com apoio do prof. Me. Sonielson Sousa (Psicologia Ceulp). O objetivo do projeto é promover o encontro entre os extensionistas e diferentes comunidades; abrir espaço para discutir novas formas de comunicação, sobretudo pela Mímica, e proporcionar o encontro entre a Psicologia (funções terapêuticas) e o Teatro (expressões corporais e comunicacionais).

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NEM gera integração entre acadêmicos de Psicologia e de Teatro

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Com o objetivo de promover habilidades comunicativas e performáticas (no campo do teatro e da comunicação não-verbal) entre os acadêmicos de Psicologia do Ceulp/Ulbra, do Teatro da UFT e de integrantes da comunidade, o NEM – Núcleo de Estudos Mímicos, realizou um profícuo trabalho no último semestre.

O projeto é uma parceria entre UFT e Ceulp, tendo a profa. Dra. Renata Ferreira (UFT) como coordenadora e os professores Dra. Irenides Teixeira (Ceulp) e Me. Sonielson Sousa (Ceulp) como assistentes. Neste semestre, os envolvidos desenvolveram estudos de repertório a partir da obra do famoso mímico francês Marcel Marceau.

Durante o percurso, que irá se estender em 2019.2, o NEM promovei a inter-relação entre Educação, Teatro e Psicologia, a partir de vivências corporais e mímicas; assegurou habilidades corporais diversas entre os acadêmicos de Psicologia, no que tange a expressões corporais e gestuais, o que possibilitou a montagem de um estudo de repertório; realizou apresentações públicas de estudo de repertório para comunidade acadêmica e externa e promoveu a abertura de agenda para apresentações pelo Tocantins.

Dentre os discentes e egressos envolvidos no projeto, destaca-se a participação de Alexander Rock C. Matcheck, Quelen da Silva Leite Guedes e Sandra da Silva Arraes, todos do Teatro da UFT.

Há programação para abertura de novas vagas a partir da segunda quinzena de julho de 2019, com retomada das atividades do NEM em agosto deste semestre.

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Psicologia do Ceulp e Teatro da UFT apresentam estudo de repertório

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Ação é fruto das atividades do NEM- Núcleo de Estudos Mímicos; acadêmicos e comunidade em geral podem participar.

O curso de Psicologia do Ceulp e o curso de Teatro da UFT, a partir do Núcleo de Estudos Mímicos (NEM), apresenta nesta terça, 18/06, das 16h às 17h30, na sala da LIGA (220F), no Ceulp/Ulbra, os Estudos de Repertório de Marcel Marceau.

A ação é fruto dos estudos realizados nos últimos quatro meses pelos acadêmicos da Ulbra, UFT e comunidade externa, sob a coordenação da profa. Dra. Renata Ferreira (Teatro da UFT), com apoio do prof. Me. Sonielson Sousa (Ceulp). A base conceitual é ancorada nas produções do francês Marcel Marceau.

A apresentação dos estudos tem como objetivo promover o encontro entre os extensionistas e a comunidade acadêmica como um todo; abrir espaço para discutir novas formas de comunicação, sobretudo pela Mímica, e proporcionar o encontro entre a Psicologia (funções terapêuticas) e o Teatro (expressões corporais e comunicacionais).

Qualquer pessoa pode participar da apresentação. A atividade vale certificação de 1h30. No início do próximo semestre, o NEM abrirá vagas para mais acadêmicos da ULBRA, UFT e comunidade em geral.

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Hoje vivo em filme de terror

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Sempre quis ser atriz, interpretar grandes papeis. O meu preferido era uma menina feliz, destemida, independente e sociável. Lembro que entrei em vários grupos de teatro e cheguei a fazer protagonistas e quando os aplausos vinham pensava que estava no lugar certo.

Quando voltava para casa vivia os bastidores da vida real e aquela menina feliz, destemida, independente e sociável, dava lugar a tristeza, solidão e o medo. Escrevia roteiros de socorro orando para que alguém encontrasse. Para a sociedade tinha uma vida perfeita. Na escola era até a dita “popularzinha”. Uma mãe tranquila, um pai com um bom emprego e respeitado na cidade, irmãs com boas notas na escola e elogiada pelos professores, rodeada de pessoas.

Fonte: https://goo.gl/tYRti4

Interpretava tantos papeis tentando escolher qual era o que realmente me encaixava. Protagonista? Figurante? Vilã? Mocinha? Nunca soube. Hoje vivo em filme de terror, no qual sou a única personagem. Cheio de monstros. Cheio de medos. Cheio de labirintos que não consigo sair, aguardando o que em todos os filmes de terror acontece, nenhum sobrevivente ou vencerei tudo?

Hoje não tenho muitas pessoas, nem interpreto moças felizes e destemidas. Estou presa nos bastidores da vida real ecoando “Luz, câmera e ação”.

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Tragédia Grega e tendências teatrais contemporâneas

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A tragédia, a partir de sua estruturação, deve ser considerada como parte integrante  da revolução democrática que surgiu da explosão da inovação cultural.

Fonte: encurtador.com.br/evK28

A tragédia clássica teve origem na Grécia Antiga e representava uma expressão crítica a respeito das transgressões aos valores ideológicos que eram supervalorizados em Atenas, uma das cidades-estado mais influentes na história da dramaturgia como ícone do entretenimento. Os cidadãos naquela época estavam inteiramente preocupados com as questões sociais que os envolviam e que feriam os princípios da cidade. Com o passar do tempo, a tragédia foi alternada com a comédia e chegou a um ponto no qual as pessoas começavam a banalizar as expressões críticas do drama, considerando-os como um “mero entretenimento”, por que as exposições que eram feitas começaram a ser questionadas e confundidas. Assim, o que antes era considerado com um alto teor crítico, começou a ser confundido com diversão.

Rememorando

Durante muito tempo na história das artes, principalmente nos relatos sobre Atenas na Grécia clássica, a dramaturgia possuía como tema central os acontecimentos da época. A forma como as peças de teatro eram elaboradas e encenadas deu origem à expressão “tragédia”, ou “tragédia Grega”. Tal termo refere-se à violência e barbáries que ocorriam e eram apresentadas em forma de arte com o intuito de levar a plateia a refletir sobre os problemas que vigoravam naquela época. Vale ressaltar que cada sociedade expressa a sua tragédia de acordo com o contexto em que está inserida.

A tragédia clássica foi considerada a principal forma de entretenimento existente na Grécia, em que as questões sociais se sobressaiam de tal modo que os cidadãos gregos eram interessados em interagir e assistir às apresentações com um olhar crítico a respeito do que acontecia na época. Dessa forma, é interessante não somente compreender que cada sociedade tem sua forma de entretenimento, mas também como ela se vê e como podemos compreendê-la.

Fonte: encurtador.com.br/mvwEO

O entretenimento está intimamente ligado à visão que a sociedade possui de si mesma, a qual serve de alerta aos políticos, filósofos e reformadores sociais. Por esse motivo, o entretenimento cria uma luta para a regulamentação. Goldhill (2007), em seu livro “Amor, sexo e tragédia”, relembrou fatos históricos que mostravam o quanto as expressões de arte foram reprimidas e censuradas com a premissa de que o entretenimento é profundamente perigoso. Além disso, apesar de a democracia moderna ter sua parcela de censura, ela não é agressiva tal qual os regimes totalitários da história.

Sábato Magaldi discorre sobre as tendências contemporâneas no teatro brasileiro, e diz que houve um período em que a literatura dramática brasileira começou a ganhar forma, mas em 1964 aconteceu o golpe militar, o qual desencadeou uma censura às artes que porventura faziam alusão ao governo vigente. Só com Geisel na presidência foi que a dramaturgia pôde ganhar forças, não no sentido de crescer, mas como uma abertura para que a liberdade de expressão pudesse voltar e consequentemente que a dramaturgia se esfacelasse.

O Odeon de Herodes Atticus, antigo teatro grego na Acrópole de Atenas, Grécia – Fotografia por Marcovarro. Fonte: encurtador.com.br/emqG2

É válido ressaltar que existem preocupações quanto à forma como essa crítica é retratada, principalmente no que se refere às letras de rap, banalização da televisão e a exposição do sexo e da violência. Por esse motivo, existem confusões sobre o papel do entretenimento que começa a ser visto e considerado como um mero entretenimento ou fator de divertimento. Ou seja, o que antes era retratado como objeto de crítica perde parte de sua essência, pois as pessoas começam a vê-lo sem dar tanta importância.

Mesmo que o entretenimento esteja conforme o que se tinha nos primórdios da tragédia clássica, existe certo incômodo com os diferentes tipos de divertimento que determinada sociedade valoriza. A tragédia, a partir de sua estruturação, deve ser considerada como parte integrante da revolução democrática que surgiu da explosão da inovação cultural.

Em Atenas acontecia uma competição tanto entre patrocinadores quanto entre dramaturgos e atores, chamada “A Grande Dionísia”. Essa competição refletia a necessidade de se obter status e sucesso na presença dos cidadãos e acontecia todos os anos durante quatro dias em que os espectadores, em sua maioria, eram homens adultos com direito a voto e chefes de família.

Teatro de Dioniso – Atenas. Fonte: encurtador.com.br/irEGJ

O evento da Grande Dionísia era levado a sério de tal modo que celebrava quatro rituais antes das apresentações de teatro em si e com isso o teatro configurava-se como um espetáculo político grandioso. Eram feitos sacrifícios de leitões e o seu sangue aspergido no palco, jarros de vinhos derramados em oferta aos deuses. Além disso, é interessante ressaltar que eram dez generais os responsáveis por conduzir esse ritual.

No segundo ritual eram anunciados os nomes dos homens cívicos que durante o ano serviram muito bem ao estado a ponto de serem honrados. Essa cerimônia é vista sob a ótica de que a honra seria uma forma da cidade agradecer e encorajar os cidadãos a cumprirem os seus deveres. Além disso, o ritual passa a ser considerado uma maneira de expor e enaltecer os valores da cidade. O terceiro ritual era feito a partir do desfile de servos carregando lingotes de ferro, o que representava os tributos que as demais cidades pagavam, uma vez que Atenas, por possuir poder naval, tinha o direito de obrigar as demais cidades a pagar imposto para ela.

Já no quarto ritual, os filhos que tiveram seus pais mortos em guerra lutando pelo estado eram convidados a desfilar no teatro exibindo seus equipamentos militares concedidos pelo estado quando já estivessem perto de se tornarem homens de verdade, homens de guerra que deveriam pronunciar um juramento alegando que os mesmos apoiariam seus companheiros sempre que estivessem em combate. É clara a percepção do quanto esse espetáculo ateniense se propõe a exibir poder e prestígio como uma força político-militar dominante de Atenas.

Thespis de Icaria – um dramaturgo grego do século VI a. C. Fonte: encurtador.com.br/boIUX

Goldhill destaca que não só a tragédia, mas também a comédia retratam a destruição do mundo, com a civilização em ruínas em que os valores da cidadania projetam-se contra si mesmos em sinal de violência, desespero, confusão. O autor ainda cita que as cerimônias da sociedade atualmente nem sequer tornam-se comédias, uma vez que fazem zombarias da própria cidade pelos acontecimentos litigiosos, derrotas, líderes corruptos em consonância à ideia de Magaldi (1996). “As dificuldades quase insuperáveis para uma produção séria, hoje em dia, têm silenciado numerosos nomes promissores”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O espetáculo e o teatro eram considerados uma forma de celebrar, a partir do momento em que se destacavam os valores existentes, e educar a cidade. Em Atenas, os cidadãos eram influenciados a serem competitivos e através dessa ideologia os atenienses recebiam honra; como consequência disso os espectadores eram levados a serem civilizados de tal modo que não iriam de encontro aos valores, mas sim mantendo a ordem e a disciplina diante das ideologias tão disseminadas através de encenações trágicas e de competições teatrais nos grandes eventos promovidos. Na contemporaneidade, pouco se fala em entretenimento com olhar crítico, uma vez que a maioria dos grandes dramaturgos brasileiros sentiu-se censurado e/ou desmotivado, justamente por causa da pouca seriedade com que são tratadas as artes que outrora promoveram reflexão.

 REFERÊNCIAS

GOLDHILL, S. Isto é entretenimento!. In: GOLDHILL, S. Amor, Sexo e Tragédia. Como os gregos e romanos influenciam nossas vidas até hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1ª ed. v.1 p. 195-233, 2007.

MAGALDI, S. Tendências contemporâneas do teatro brasileiro. Estudos  Avançados. vol.10 no.28 :São Paulo, setembro de 1996.

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GRITA recebe oficina de improvisação

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A oficina foi ministrada pela Prof. Dra Renata Ferreira da Silva da UFT

Aconteceu nessa sexta-feira, dia 20 de outubro de 2017, uma oficina de improvisação no Ceulp/Ulbra, foi ministrada pela atriz e professora doutora do curso de Teatro da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Renata Ferreira da Silva, através de um convite da professora doutora do curso de Psicologia do Ceulp, Ana Beatriz Dupré.

Com foco no desenvolvimento artístico dos atuais coordenadores do Grupo de Intervenção Terapêutica e Artística (Grita), a oficina foi aberta apenas a alguns acadêmicos de psicologia além dos supracitados, como aos estagiários do Núcleo Alteridade, antigos e novos monitores da disciplina Intervenção em Grupos e também aos ex-coordenadores do Grita.

Cena: A primeira consulta – Grupo 1. Foto: Renata Ferreira.

Divididos em trios ou duplas, os participantes entraram em cena por meio do improviso. Dentre os temas teatrais trabalhados pode-se citar as unidades de ação e seis tipos de dínamo-ritmos, sendo eles: toque, toque ressonância, global, vibração, pontuação e “foguinho”.

Para Renata Ferreira a ideia de propiciar esse contato com a improvisação perpassa a utilização desta como ferramenta terapêutica pelos acadêmicos, pois também os fornece uma amostra do ramo teatral para os que tiverem interesse na área.

Cena: A primeira consulta – Grupo 2. Foto: Renata Ferreira.

Rafaela Martins, uma das monitoras vigentes da disciplina Intervenção em Grupos, afirmou que “O curso me proporcionou uma nova perspectiva quanto à expressão corporal, pois durante nosso cotidiano e formação acadêmica vamos evidenciando mais a fala e, aos poucos, esquecemos o quanto o corpo também é relevante como uma forma de linguagem. Assim, acredito que agora irei me atentar mais a esse aspecto do indivíduo tanto no meu dia-a-dia quanto na minha atuação profissional”.

Mais sobre Renata Ferreira

Fonte: https://goo.gl/nUCgUv

Professora do Curso de Teatro da Universidade Federal de Tocantins – UFT. Atriz – educadora graduada em Educação Artística com Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGE /UFSC) focalizando estudos de fronteira entre Pedagogia do teatro e Filosofia da Diferença Linha de pesquisa: Educação e Comunicação (ECO/UFSC). Participa do grupo de pesquisa Calibã – dedicado a filosofia de Spinoza e Transver como líder – dedicado aos estudos de fronteira entre arte, educação e comunicação. Têm artigos e capítulos publicados bem como orientado trabalhos sobre questões referentes à Pesquisa baseada em Artes. As pesquisas atuais voltam-se para os estudos entre filosofia da diferença, corpo e educação a partir de biografemas.

 Contato:

renataferreira@uft.edu.br

ferreirare@hotmail.com

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Entretenimento é apenas diversão?

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A sociedade moderna foi moldada a partir de aspectos herdados de civilizações antigas. Dessa forma, é interessante repensarmos os costumes atuais e seus modos de conduta, fundamentando-os, com a influência das tradições gregas e romanas. Pois, como afirma Goldhill (2007), o modo dos costumes, da civilização greco-romana e Ocidental que marca os tempos atuais, estão mais presentes em nosso cotidiano do que podemos imaginar.

A história possui uma relação direta com o homem atual, e conhecê-la, em seus aspectos culturais, incluindo o entretenimento, que será o foco dessa discussão, nos ajudará na compreensão da conturbada época em que vivemos, e na reflexão sobre o homem enquanto ser que age pautado na construção social de seus próprios atos e que, assim, vai construindo seu futuro. As tradições greco-romanas estão presentes nas nossas vidas, até nas formas pelas quais os humanos se divertem, esta é a reflexão de Goldhill (2007) sobre o entretenimento nas civilizações Ocidentais. Além disso, o autor trás um alerta à condição humana frágil de reprodução das formas de diversão, socialmente herdada e construída, e diretamente ligada a questões subjetivas que revelam muito sobre nós mesmos.

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Fonte: http://migre.me/vqkrM

Segundo Goldhill (2007), a sociedade atual é uma Grécia imaginária, ao qual está presente no sistema de pensamento ocidental toda a lógica cultural deste mundo clássico. Acarretando, em nossa história e vivência, uma amnésia educacional e artística, pois não refletimos sobre nossas práticas de entretenimento e não a reconhecemos como uma tradição greco-romana. É passado, mais surpreendentemente, é presente e futuro, já que as relações humanas não são fáceis de lidar no que tange ao aspecto mudança. Morin (1997) discorre sobre o lazer nos tempos modernos como um produto da sociedade industrializada, está relacionado ao tempo gasto com diversões em detrimento do trabalho exaustivo, enfadonho e alienante.

Há uma grande confusão e preocupação no âmbito do papel do entretenimento, pois é sabido que as peças teatrais, as tragédias da Grécia antiga, que hoje se estendem ao cinema e ao teatro, comovem o público em grande nível de engajamento emocional e produz resultados que para o Estado, podem ser repugnantes, e por isso o entretenimento é alvo de controle. De certa forma, a confusão está em um pensamento desordenado da dualidade do Estado em querer controlar e se preocupar com a imagem pública e ao mesmo tempo garantir a liberdade de expressão. “A frase irritantemente maliciosa “mero entretenimento”, ou “é apenas diversão”, constitui um sinal desse pensamento confuso. É uma afirmação que quer evitar qualquer reflexão séria sobre os conflitos da vida cultural.” (Goldhill, 2007, p. 197).

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Fonte: http://migre.me/vqjOG

Vemos, então, que ao se tratar do que é divertido, muitas vezes nos deparamos com o caráter descontraído do entretenimento, e por isso é deixado de lado a problematização e reflexão do mesmo, pois até a própria expressão “é apenas diversão” deixa subjacente às implicações sociais que o entretenimento nos trás. Já que é notório que, diz muito sobre nós mesmos as forma pelas quais nos divertimos. É por isso que certas formas de entretenimento incomodam tanto a sociedade, pois elas falam quem somos. Estão obscuras as implicações desconfortantes, psicológicas e sociais, que fundamentam qualquer tipo de entretenimento. Já que o divertido é pra ser descontraído, por que não disfarçar a tensão social e deixar de lado o que isso diz sobre nós mesmos?

Antigamente, peças teatrais refletiam casos trágicos que expressavam o conflito, a sátira, os traumas psicológicos acarretados pelos piores sentimentos humanos, hoje em dia, o mesmo é feito no cinema, no teatro, na música, na dança, nas artes em geral. Os jogos de gladiadores da Roma clássica, hoje expressados nas artes marciais e no cinema. A competição pelo poder dos status sociais hoje, também é visto na civilização greco-romana. Tudo isso está ligado às formas de entretenimento atual, que são antigas, mas bem atuais.

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Fonte: http://migre.me/vqjZM

Para Morin (1997) o homem moderno procura se afirmar como sujeito privado, se afastando dos problemas políticos e religiosos, passou a ser um espectador vendo a vida através de lentes, passivo no espetáculo. Mas, contudo, ativo, pois o entretenimento reflete o sujeito e sua subjetividade. E que, sobre tudo, dizem mais dos seres humanos do que eles gostariam, trás sua subjetividade e aspectos ruins de sua natureza, e a dualidade dos conflitos inconscientes, e os papeis sociais do que você é e do que gostaria de ser. Nesse sentido Goldhill (2007) disserta  que na Grécia antiga o teatro era parte da própria cidade, representava como o povo a compreendia. No entanto, para Platão o entretenimento se tornava um impeditivo na formação do cidadão responsável devido impacto intelectual e psicológico que influenciava os indivíduos.

O povo grego utilizava as festas como a Grade Dionísia, festival religioso que acontecia anualmente em Atenas para louvar o deus Dionísio, como um acontecimento social e um espetáculo político de demonstração de poder. No Império Romano os jogos eram distribuídos ao longo do ano, trazia para a arena o fascínio do povo pela morte humana e dos animais, demonstração da virilidade, assim como, as tensão sociais.

O que fazemos constitui grande parte do que somos, e é por isso que o entretenimento – como passamos nosso tempo – é uma parte integral de nossa autodefinição. O contraste entre as formas de entretenimento contemporâneo e as tragédias atenienses do festival da Grane Dionisíaca revela um buraco no centro de nossa cultura pública. (Goldhill, 2007, p. 209)

É um choque, e nos faz pensar, pois no caso dos gladiadores, demonstram que os status valem mais do que a vida humana. Podemos ver que entretenimento não “é apenas diversão”, é claro que é lazer, mas trás consigo a subjetividade humana e reflete o homem como um espelho e o defini como ser, bom ou ruim. Como afirma Goldhill (2007), “são frágeis às fronteiras daquilo que nos orgulhamos de considerar uma civilização moderna. […] o que diz sobre nós o fato de que gostamos de assistir a essas coisas em nome do entretenimento?”.

 

REFERÊNCIAS:

GOLDHILL, S. Isto é entretenimento!. In: GOLDHILL, S. Amor, Sexo e Tragédia. Como gregos e romanos influenciam nossas vidas até hoje. Rio e Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1ª ed. v.1 p.195-233, 2007.

MORIN, E. Uma cultura de lazer. in: MORIN, E. Cultura de massa no século XX: neurose. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 9º ed. v.6 p.67-85, 1997.

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Atuais e instigantes, “convencionalismos” do matrimônio são abordados na adaptação “o vasto silêncio”

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Adaptado do clássico norueguês “Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, a peça teatral “o vasto silêncio” ficará em cartaz durante todo o mês de agosto, no Sesc, em Palmas. As apresentações ocorrerão durante os cinco sábados do mês, sempre às 20h (mais informações abaixo), e é fruto de um longo período de estudos realizado pelo grupo Três Marias Teatro.

O público deve experimentar variadas sensações com a obra, pois apesar de o texto original ter sido escrito há mais de um século, a “tensão” gerada pela vida matrimonial e os “convencionalismos” que orbitam os casais ainda são assuntos atuais e não superados, seja pelo senso comum, seja pela própria produção acadêmica. Além disso, os atores e integrantes do Três Marias, Isilda Sales e Tales Monteiro, são casados na “vida real” e libaram um verdadeiro “mergulho” existencial durante a adaptação e tratativas da peça. Isso porque as mesmas temáticas presentes nas provocações de Ibsen também povoa o imaginário dos atores, algo que, à peça, certamente resultará em forte impacto (estético e performático).

“O vasto silêncio” conta a estória de Nora, uma mulher do século 19 (período em que em que a luta pela equiparação de direitos entre homens e mulheres já constava da pauta social) que vive um grande conflito por esconder um segredo do marido. Para piorar, começa a receber ameaças de um agiota, funcionário do marido no banco em que este é diretor. A situação foge do controle e traz à tona as verdadeiras intenções que sustentavam o casamento. Há, na trama, um importante componente relacionado à luta pela equidade de direitos: a mulher, num caso inusitado, acaba por tomar uma decisão (decisão esta, inclusive, que permeia toda a série de mal-entendidos que sustenta a estória).

Na constante dialética entre segurança e liberdade, pontos que na visão de Bauman são incompatíveis (ao se optar por um, tem que abandonar o outro), Nora decide então deixar a casa, esposo e filhos, delineando assim o caráter trágico da obra, num movimento que “atualiza” a disputa pelo poder levantada desde Shakespeare, ainda no Iluminismo. Agora, não se tratava da mera contenda política de um reino. O poder em questão é mais “atomizado” e menos difuso, se encontra nos limites do lar. Veio à baila, então, a constante “guerra dos sexos” cuja genealogia remonta a períodos imemoráveis, com a até então inquestionável sobreposição do patriarcalismo. Quem quiser se aprofundar sobre este tema – para fúria da “família tradicional” – há o livro “A Sagrada Família”, de Karl Marx e Friedrich Engels.

Dupla dentro e fora do palco

Os atores utilizaram de suas múltiplas referências de formação na composição deste espetáculo. Focaram e amadureceram em torno de uma pesquisa que prioriza a atuação dos intérpretes, que transitam numa linha tênue entre variadas formas de narrativas cênicas. Partindo do tema proposto por Ibsen o grupo buscou inspiração em fontes paralelas, como textos literários e filmes. O resultado é uma encenação original e tipicamente contemporânea. A produção optou por um espaço alternativo a fim de criar um ambiente intimista com o público, mantendo-o próximo da cena.

Casados há três anos e formados pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul, Isilda Sales e Tales Monteiro perceberam em “o vasto silêncio” uma possibilidade de avançar sobre questões existencialistas, dentre outras abordagens. Questionaram, a princípio, até que ponto um casal poderia manter a liberdade, mesmo que “alinhado” a uma estrutura antiga, “quadrada” (no sentido de que prescreve uma série de “dogmas”), que abre margem para que se exclua a pulsão criativa de que fala Nietzsche, onde criação e destruição não são antagônicos – antes, indispensáveis aos processos criativos. Como, num relacionamento conjugal, evitar que o “contrato implícito” (de lealdade e “afinidades”) se torne um castrador do “tempo liso” deleuziano, onde o “estriamento” convencional retira a originalidade? De acordo com Tales Monteiro, a dupla tem muitas “vontades de dizer no palco”. Uma delas é sobre o “caráter burguês” do casamento. Mas há alternativas viáveis para evitar cair nas mesmas produções (de intensidade) cíclicas.

E apesar de não concordarem com todo o fundacionismo que envolve esta instituição, não são contra as uniões afetivas. “O problema está quando convenções sociais, às vezes de fundo religioso, ditam regras que são reproduzidas há séculos e que tolhem a liberdade e a capacidade criativa do casal. É necessário reservar um espaço para a individualidade, mesmo estando casado”, diz Tales.

Para Isilda Sales, o contato com o texto de Ibsen, quando ainda morava em São Paulo, despertou-lhe grande interesse. Isso por se tratar de uma temática que, para a atriz, é fonte de constantes investidas filosóficas e existenciais. O próprio casal de atores discutiu a relação matrimonial tendo como pano de fundo a obra norueguesa, procurando romper com as limitações impostas por padrões rígidos, numa tentativa de imprimir originalidade a uma dinâmica como o casamento, cujos padrões são ditados “de fora para dentro”, numa luta onde, até o momento, a visão transcendente se sobrepõe a imanente. Mas é nesta última, na introspecção e autogestão, que a força criadora se expressa (há quem discorde, obviamente). E o casal sabe bem disso. “A ideia é não reproduzir os mesmos modelos gerais, apesar de estarmos no bojo de um esquema que já está traçado. Há, neste sentido, a possibilidade de ter escolhas diferentes. Assim, o texto [de Ibsen] é extremamente potente e atual”, comenta Isilda, para lembrar que as facetas sociais “quadradas” (ou estriadas, na visão deleuziana) são reforçadas não apenas pela religião, mas também pelos meios de comunicação e até no ambiente de trabalho. “Só para ter uma ideia, onde eu trabalho percebo claramente que sou mais respeitada por ser casada… e dá para perceber um desrespeito velado para quem não é casado. São situações que, o tempo inteiro, perpassa a sociedade. A peça, em alguma medida, abre margem para se questionar estas construções”, lembra.

Tales Monteiro diz que o texto é atual porque a instituição [do casamento] é a mesma. No entanto, a dupla não põe em xeque necessariamente a existência do matrimônio (eles mesmos são casados), mas as estruturas que são impostas e que tornam a relação enrijecida, numa luta de poder em que ao homem ainda se espera a provisão, e à mulher, sobra a aceitação. “Não por menos, apesar de as mulheres terem se lançado no mercado de trabalho há décadas, ainda não ocupam com equidade os mesmos cargos de chefia e tampouco recebem a mesma média salarial dos homens”, destaca. Mas Tales ressalta que a peça não é uma porta-voz do feminismo (como foi interpretada, dentre outras coisas, quando de seu lançamento). “Antes, é uma forma de alertar para a beleza da diversidade, para a necessidade de se buscar novas formas de se relacionar com as pessoas e com o mundo, tendo por base padrões criativos menos formatados e estereotipados, que sempre deságuam em lugares comuns, reproduzindo modelos arcaicos”, arremata o ator.

União em torno do projeto

Isilda Sales diz que o que move o trabalho da dupla é a perspectiva de desenvolver uma poética cênica própria. “Ao mesmo tempo em que questionamos o pano de fundo desta trama, que é o casamento, também nos debruçamos sobre uma intensa pesquisa para experimentar uma linguagem teatral adequada. O objetivo é ultrapassar a estética do teatro tradicional influenciado pelo palco italiano, onde o espectador assiste passivamente, e lançar uma dinâmica de múltiplas interpretações, que não cabe um discurso linear. Então, há uma tentativa de romper com a forma de contar a estória”, comenta Isilda.

Há, portanto, uma dramaturgia composta como um “quebra-cabeças”, e ao final a plateia “constrói de acordo com a perspectiva de cada pessoa, sem que haja prejuízo do entendimento da fábula original”, arremata. Daí o próprio nome da peça, “o vasto silêncio”, onde o diálogo apresenta a trama, mas o pano de fundo é mostrado de outras maneiras, através da performatividade dos atores e do silêncio, que se configuram como poderosas formas de expressão.

Isilda comenta que este “vasto silêncio”, na peça, pode ser visto de muitas formas. “Trata-se destes vazios que ficam… do vazio que ocorre no silêncio ausente de confrontação. Num casamento, por exemplo, isso ocorre quando não há entendimento [entre ambas as partes] porque também não há diálogo e interação, numa dinâmica em que o casal parece anestesiado”, comenta Isilda, para destacar certo caráter niilista que se impõe sobre a maior parte das relações (afetivas, sobretudo). “No entanto, é perfeitamente possível quebrar estes ciclos viciosos e estabelecer campos de criatividade dentro das uniões afetivas. Para isso, é necessário estar aberto ao diálogo, preservar um senso de liberdade e, claro, projetar-se para o mundo de forma criativa, onde a contingência e a constante redescoberta (do mundo e de si próprio) são vistos como elementos naturais à vida”, finaliza Tales.

Mais sobre “o vasto silêncio”

“O vasto silêncio” é fruto de uma ampla pesquisa realizada pelo grupo Três Marias Teatro, fundado em Palmas no ano de 2011, já contemplado com o prêmio Arnaud Rodrigues de apoio ao teatro, que resultou numa primeira montagem. Desde então mantém sua pesquisa de forma autônoma e independente. Para esta peça em particular, conta com o apoio cultural da Quavi e da Miss Li, além do Sesc (que cedeu o espaço). Não houve subvenção estatal.

A peça permanecerá em cartaz sempre aos sábados do mês de agosto, às 20 horas, no Sesc Palmas (502 Norte). Os lugares são limitados a 40 pessoas e recomenda-se chegar com antecedência.

Os ingressos poderão ser adquiridos antecipadamente na loja Quavi, localizada na Avenida Teotônio Segurado, 102 Sul, de segunda a sábado no horário comercial. Informações pelo telefone 3215-5648. (Com informações da assessoria de imprensa do evento)

SERVIÇO:

Temporada: de 01/08/2015 a 29/08/2015
Sempre aos Sábados, 20h
Local: SESC Palmas (Quadra 502 norte)
Ingressos: R$30,00, R$24,00 e R$15,00 – vendidos na loja Quavi (Tel 3215-5648) ou na bilheteria do evento
Lotação máxima: 40 lugares
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos
Mais informações:
http://www.tresmariasteatro.wordpress.com
tresmariasteatro.to@gmail.com
https://www.facebook.com/tresmariasteatro

FICHA TÉCNICA:

Encenação e Dramaturgismo: Três Marias Teatro
Elenco: Isilda Sales, Tales Monteiro
Cenografia e Cenotécnica: Renata Oliveira
Preparação musical e desenho de som: Heitor Oliveira
Figurinos: Aline Hiert
Iluminação: Lúcio de Miranda
Recepção e Bilheteria: Alana Serra
Operação de Luz e Som: Dayhan Lopes
Realização: Três Marias Teatro

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