Os acadêmicos de Psicologia da Ulbra Palmas, Eduardo Barros Carneiro, Romário Milhomens da Silva e Waldoyana de Kácia Alves de Queiróz, realizam o manejo de Grupo terapêutico para a comunidade LGBTQIAPN+ de Palmas, sob a supervisão do Prof. Sonielson Luciano de Sousa. A próxima ação dos acadêmicos é a mediação de um evento público no dia 30/09/2023, às 17h no Parque dos Povos Indígenas. O Grupo Terapêutico tem a finalidade de abrir espaços para que a Comunidade LGBTQIAPN+ se reúna e compartilhe suas vivências, garantindo e reafirmando o seu Lugar de Fala.
O Grupo Terapêutico foi criado pensando em atender a população LGBTQIAPN+, para oportunizar aos seus integrantes perceberem melhor o seu momento, seu empoderamento e Lugar de Fala ante a uma perspectiva social capaz de reconhecer e respeitar sua história de vida. A proposta é realizar momentos em que as pessoas possam ser ouvidas e acolhidas da melhor forma possível. Ante a inviabilidade social e desigualdades de acesso pessoal, profissional e até familiar, uma escuta entre iguais, onde o compartilhar promova fortalecimento dessa população incansável, na busca de validação de direitos mínimos.
Assim será esse momento, para acolher, ouvir e compartilhar, fortalecendo assim uma rede de apoio entre os pertencentes a essa Comunidade, valorizando pessoas, informando sobre os seus direitos, valorizando a sua história, mostrando o seu Lugar de Fala e reafirmação da vida.
Os acadêmicos têm realizado ações de divulgação nas redes sociais, em locais de grande fluxo desta população, além de canais oficiais da Universidade. O projeto tem ganhado notoriedade e reconhecimento por parte das pessoas que tem participado e acompanhado as redes sociais.
O grupo terapêutico é um trabalho de extensão do Projeto CRESCER da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/PALMAS), na disciplina de Intervenção em Grupo. O presente trabalho tem parceria com a Instituição Casa A+ que fica localizada no Plano Diretor Norte da capital.
A casa A+ é uma organização não governamental e que acolhe a população LGBTQIA+ em situações de vulnerabilidades sociais. Buscando promover, fortalecer a saúde e os direitos humanos, sociais, econômicos, culturais e ambientais para a superação do HIV/AIDS. São quatro encontros com a comunidade dando a oportunidade de Lugar de fala, ocasião em que as pessoas LGBTQIA+ compartilham suas vivências com outras pessoas, assim, gerando o fortalecimento e vínculo com o grupo.
A realização do evento conta com a participação dos acadêmicos de Psicologia, Casa A+ e população. O presente trabalho tem o objetivo de ouvir as demandas da comunidade e contribuir nesse processo. Devido diversas demandas da comunidade LGBTQIA+, os acadêmicos estarão atentos e acolhendo a população que ainda sofre com tanta discriminação e violência.
Compartilhe este conteúdo:
Vivência pós-depressão: de frente com meu 1º relato publicado no (En)Cena
A Depressão é um Transtorno Mental correntemente encontrado na população em geral. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2020), os problemas mentais têm sido uma predisposição global, nisso, 5,8% da população no Brasil tem sintomas depressivos, sendo o segundo nas Américas, ficando atrás dos Estado Unidos, com 5,9%.
Para o Ministério da Saúde, a Depressão é “um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si” (BRASIL, 2015).
No sexo feminino o transtorno depressivo tem sido mais evidente e fortemente relacionado ao suicídio. Além de que, a doença provoca grande sofrimento e afeta diretamente na qualidade de vida, podendo gerar tentativas de suicídio ou o suicídio propriamente dito (CREMASCO; BAPTISTA, 2017).
Quando se fala em Depressão dentro das universidades, supõe-se que 15% a 25% dos universitários manifestam ao menos um transtorno psiquiátrico em seu período de formação acadêmica, sendo a depressão um dos aspectos dominantes (CAVESTRO; ROCHA, 2006). As alternâncias nas etapas da vida que contribuem para o desenvolvimento biológico, psicológico, cultural e social, faz com que cada indivíduo dê significados a suas experiências. Nisso, as vivencias nas universidades pode caracterizar, aos jovens, mudanças culturais, corte umbilical dos pais, inserção nos grupos/medo de não ser aceito, enfim, transformações no seu estilo de vida antes vivido.
Fonte: encurtador.com.br/bquKY
Em uma pesquisa realizada por Bonifácio, Silva, Montesano, e Padovani (2011), com 17 alunos (7 homens e 10 mulheres) das séries finais (4º ano e 5º ano) do curso de Psicologia, na Universidade Federal de São Paulo, permite considerar que demandas de moradia em repúblicas, adaptação ao ensino e aprendizagem, necessidade de organização do tempo e de atividades, o estabelecimento das novas relações interpessoais evidenciam o desenvolvimento de fatores potencialmente estressantes para uma parcela significativa da população universitária.
Nesse sentido, será analisado o relato de experiência escrito por mim em processo depressivo no ano de 2018 e publicado no Portal (En)Cena do Ceulp/Ulbra. Sou Lizandra Paz de Oliveira, vulgo Índia Lii, 10° período de Psicologia.
Vivemos em um campo de batalha contínua…
O sentimento de se sentir sozinha vai além do sentimento de solidão. É uma combinação de desespero, vazio, turbilhão de sentimentos sem nexo, de dor. Não é sobre ter medo do escuro ou do que pode acontecer amanhã. É sobre você não saber o sentido da sua existência; é sobre não compreender aonde os valores e princípios foram abandonados pela sociedade; é sobre carregar nas suas costas a culpa de não estar fazendo algo para salvar o mundo, o seu mundo.
Sabe como é beber um iogurte e não sentir se o seu sabor é morango, coco ou pêssego? Pois é, o ato de não sentir o gosto da sua comida favorita maltrata. Não ter vontade de fazer o que pulava o muro de casa para fazer escondido dos seus pais. Não conseguir levantar da cama sentindo um cansaço nos ombros que sem cessar pesa dentro do seu corpo.
Fonte: encurtador.com.br/gpyzC
Quantos gritos internos damos sem ecoar um som se quer. Quantas vezes em um momento de desistir de tudo, você resolve tentar mais um pouco, mais um dia. Pedi a ajuda, mas as pessoas acreditam que você é forte o suficiente para passar por mais essa “fase”. Realmente sou forte, não sabem o que tenho que fazer para pelo menos abrir os olhos e saber que mais um dia chegou.
Onde está meu lar? Onde estão os médicos, os psicólogos, os psiquiatras? Onde eu estou? Já procurei ajuda, mas até agora tenho usado minha bateria reserva. Não sei de onde vem às lagrimas, muito menos onde elas querem chegar, a única coisa que sei é que é a única coisa que traz alívios passageiros a minha alma.
Vivemos em um campo de batalha contínua, com monstros e sem armas para combater. Difícil matar algo que está dentro de nós. Queria poder alcançar com as mãos e arrancar de dentro de mim esse tumor chamado depressão. Meu cérebro está cansado; meu corpo está cansado; quero apenas dormir, descansar. Sei que não seria a solução para tudo, será tão egoísmo meu pensar apenas por hoje em mim? Por quanto tempo coloquei as outras pessoas na frente de tudo? Sempre foram minha família, meus amigos, meus colegas de trabalho; agora quero cuidar de mim. Preciso dormir, apenas isso.
Fonte: encurtador.com.br/moy03
Não quero publicações no meu facebook. Não quero flores no meu túmulo. Não quero lamentações. Todos os sentimentos por mim deveriam ser manifestados agora que preciso sentir algum valor na minha existência. Depois que minha matéria deixar de existir, apenas uma estatística serei, um número. Ter significado na minha morte pela falha em vida.
Índia Lii, abril de 2018.
O texto é iniciado com um desabafo que no decorrer é permitido captar a Depressão em seu estágio mais profundo, a exteriorização da procura de “matar a dor/os pensamentos”. Para compreender esse contexto de busca de entender os sentimentos durante os sintomas depressivos, Viktor E. Frankl em seu livro “Em busca de Sentido” relata que:
“Mesmo diante do sofrimento, a pessoa precisa conquistar a consciência de que ela é única e exclusiva em todo o cosmo-centro deste destino sofrido. Ninguém pode assumir dela isso, e ninguém pode substituir a pessoa no sofrimento. Mas na maneira como ela própria suporta este sofrimento está também a possibilidade de uma vitória única e singular. Para nós, no campo de concentração, nada disso era especulação inútil sobre a vida. Essas reflexões eram a única coisa que ainda podia ajudar-nos, pois esses pensamentos não nos deixavam desesperar quando não enxergávamos chance alguma de escapar com vida. O que nos importava já não era mais a pergunta pelo sentido da vida como ela é tantas vezes colocada, ingenuamente, referindo-se a nada mais do que a realização de um alvo qualquer através de nossa produção criativa. O que nos importava era o objetivo da vida naquela totalidade que incluiu a morte e assim não somente atribui sentido à “vida”, mas também ao sofrimento e à morte. Este era o sentido pelo qual estávamos lutando!” (FRANKL, 1984).
Em ocorrências de sofrimento, dor e em pensamentos de possibilidades de morte, a reflexão não é somente sobre qual o sentido da vida, também é sobre qual seria o sentido desse sofrimento, dessa dor, da morte.
De fato, a dor e o sofrimento, pertencem somente a pessoa que está sentindo ou atravessando determinadas transformações nas etapas da vida, até porque nossas experiências são únicas, intransferíveis, subjetiva e individuais. Só você, eu, podemos encontrar na dor e sofrimento os mais profundos sentimentos de esperança, sonhos e novas perspectivas que possam caracterizar em um novo significado a nossa existência. Como é possível fazer isso ocorrer? Com o apoio e intervenção profissional.
É um processo doloroso, na qual requer ajuda profissional de psicólogos, psiquiatras para fazer alcançar os sentimentos positivos e ajudar a traçar novas formas de vivenciar os conflitos do dia a dia. É importante saber que não se estar sozinho nessa jornada, somos 5,8% da população. Não se escolhe estar em depressão ou não, mas se escolhe o que os caminhos a serem percorridos quando se identifica os sintomas. Procure ajuda, procure um psicólogo!
Lizandra Paz de Oliveira, 28 anos, funcionária pública, estudante do 10° período de psicologia.
Referências:
BONIFÁCIO, S. P.; SILVA, R. C. B.; MONTESANO, F. T.; PADOVANI, R. C. Investigação e manejo de eventos estressores entre estudantes de Psicologia. Rev. bras. ter. cogn. vol.7 no.1 Rio de Janeiro jun. 2011. Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872011000100004> Acesso em: 23 de abril de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Depressão. Brasília. 09 de setembro de 2015. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2049-depressao> Acesso em: 23 de abril de 2021.
CAVESTRO, J. M.; ROCHA, F. L. Prevalência de depressão entre estudantes universitários. J. bras. psiquiatr. vol.55 no.4 Rio de Janeiro, 2006. Disponível em < https://doi.org/10.1590/S0047-20852006000400001> Acesso em: 23 de abril de 2021.
CREMASCO, G. S.; BAPTISTA, M. N. Depressão, motivos para viver e o significado do suicídio em graduandos do curso de psicologia. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, v. 8, n. 1, p. 22-37, jun. 2017. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v8n1/a03.pdf> Acesso em: 23 de abril de 2021.
FRANKL. V. E. Em Busca de Sentido. Edição Norte Americana – de 1984. Disponível em: < https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/58/o/Em_Busca_de_Sentido_-_Viktor_Frankl.pdf> Acesso em: 20 de abril de 2021.
LII. I. Vivemos em campo de batalha contínua. (En)Cena. pub. 05 de abril de 2018. Disponível em: < https://encenasaudemental.com/narrativas/vivemos-em-um-campo-de-batalha-continua/> Acesso em: 22 de abril de 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Aumenta o número de pessoas com depressão no mundo. Brasília: OPAS/OMS. Disponível em: < https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5354:aumenta-o-numero-de-pessoas-com-depressao-no-mundo&Itemid=839> Acesso em: 23 de abril de 2021.
Compartilhe este conteúdo:
APP da Ulbra é novo aliado na prevenção à Covid-19
4 de novembro de 2020 Anny Karoliny de A. Marques
Notícias
Compartilhe este conteúdo:
Aplicativo traz protocolos de prevenção para instituições de ensino
Todos os setores da sociedade estão trabalhando para superar os desafios da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19). Assim, o papel das instituições de ensino se mostra mais importante que nunca, trazendo a pesquisa e a inovação para um cenário de busca pela prevenção e contenção do vírus.
Nesse panorama, pensando na segurança não só dos alunos, professores e funcionários da Rede Ulbra de Educação, composta por escolas e campi universitários em cinco estados do Brasil, mas da comunidade como um todo, a Universidade desenvolveu o App UlbraXCovid. Com o aplicativo, é possível determinar quais medidas e precauções são necessárias, auxiliando no direcionamento dos protocolos de cuidados a serem adotados a partir de informações sobre as características das atividades presenciais a serem realizadas, em diferentes ambientes.
Fonte: encurtador.com.br/pJR18
A ferramenta é pioneira nesse tipo de conteúdo, foi desenvolvida a partir de um estudo que envolveu uma equipe multidisciplinar de especialistas — contando com profissionais e gestores dos setores pedagógico, especialmente o de ensino da área da Saúde, recursos humanos, jurídico, TI, comunicação e marketing e, inclusive, a pastoral — e tem como objetivo oferecer os meios para que a segurança seja mais efetiva. “É uma forma de honrarmos o nosso compromisso institucional e contribuir para a proteção da sociedade e, ao mesmo tempo, oferecer mais tranquilidade operacional nas atividades presenciais. Tranquilidade com responsabilidade. A presencialidade vai acontecer, no momento certo, mas ela não é indicativo de relaxar a proteção das pessoas”, ressalta o professor Pedro Antonio González Hernández, diretor de Desenvolvimento Educacional da mantenedora Aelbra.
Aplicativo
O professor Jackson Gomes de Souza, da unidade de Palmas/TO, mestre em Engenharia da Computação, destaca que a ferramenta é o resultado de um trabalho realizado de forma conjunta, direcionado pela Comissão Gestão de Risco Coronavírus da mantenedora, que teve a atuação da Fábrica de Software dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra e das equipes responsáveis em Canoas/RS. De acordo com ele, o UlbraXCovid foi pensado baseado no conjunto de regras de prevenção ao Coronavírus que foi adotado pela Instituição.
“Antes de um estudante realizar uma atividade presencial, por exemplo, ele responde cinco perguntas e, com base nelas, o aplicativo indica qual protocolo ele tem que seguir. São quatro níveis e, conforme a descrição ou a característica da atividade, o aplicativo mostra qual deve ser adotado. Temos desde o verde, que é destinado para atividades mais simples, até o vermelho, para as que são mais restritivas.”
A ferramenta fornece informação de uma forma moderna, rápida e interativa, apresenta quais materiais e itens de proteção devem ser utilizados para cada situação, além de também disponibilizar o arquivo PDF completo de cada protocolo.
Comissão
A Comissão Gestão de Risco Coronavírus cuida da segurança da comunidade Ulbra em relação à pandemia da COVID-19, realiza os planos de contingência e traça estratégias para modificações estruturais que precisam estar prontas para um eventual regresso às atividades presenciais.
A presidente da Comissão, médica Miriam Silveira Heine, professora do curso de Medicina, afirma que, mesmo à distância, a Ulbra continua com o aluno. “Quando nós pensamos em retorno, sabemos da insegurança que isso vai causar, porque, em algum momento, nós vamos voltar, mas não será como era antes”, destaca.
Em relação ao aplicativo, Miriam ressalta a importância de disponibilizar a orientação adequada de maneira rápida. “É importante salientar também que cada dia estamos aprendendo sobre o vírus, assim a ferramenta também pode ser atualizada caso descobertas novas aconteçam.”
Para o professor do curso de Medicina, infectologista Claudio Marcel Bedun Stadnik, que também fez parte da construção dos protocolos de segurança e da ferramenta, é fundamental dispormos de informação confiável em um período repleto de incertezas. “Nosso grande desafio foi transformar a informação científica em algo palatável para que pudéssemos simplificar o conhecimento, transformando dados técnicos em algo compreensível, isso não foi fácil”, declarou.
Disponível para baixar
O UlbraXCovid é gratuito e pode ser encontrado nas lojas de aplicativos compatíveis com Android e IOS. É importante ressaltar que, embora seja um conjunto de regras pensadas para funções realizadas nas escolas e campi da Ulbra, ele não necessita de login e senha, ou seja, ele é totalmente aberto e qualquer pessoa pode utilizar.
Núcleo Alteridade: um suporte aos discentes do Ceulp
9 de março de 2018 Laryssa Nogueira dos Anjos Araújo
Notícias
Compartilhe este conteúdo:
O núcleo existe desde 2011 como projeto de extensão do curso de Psicologia
O Alteridade – Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes é um projeto de extensão do curso de psicologia, que foi criado em 2011, no Ceulp/Ulbra. Tem como foco principal ser um suporte aos discentes da instituição. E seu horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 08h às 22 e no sábado de 9h às 12h.
Fonte: https://goo.gl/zXG2Ch
O projeto objetiva oferecer serviços aos acadêmicos no que se refere à acessibilidade, aos processos de ensino e aprendizagem, à saúde mental e ao desenvolvimento de habilidades profissionais no contexto universitário. Para isso, dispõe de acolhimentos, acompanhamentos individuais e 10 grupos com temas e tarefas distintas. Nisso, o acadêmico pode acessá-los por iniciativa própria ou por encaminhamentos de professores ou da coordenação do seu curso.
Segundo o Núcleo “Alteridade é uma palavra originada do latim, um substantivo feminino que remete ao respeito, à valorização, à identificação e ao diálogo entre as pessoas a partir de suas diferenças. Assim, em nosso processo de individuação, nos conhecemos pelo contato com o outro”.
A equipe que o compõe conta com a coordenadora do projeto, professora doutora do curso de psicologia, Ana Beatriz Dupré Silva; duas professoras supervisoras acadêmicas de psicologia; um professor supervisor acadêmico de pedagogia; duas estagiárias acadêmicas de psicologia; um estagiário acadêmico de engenharia civil; uma secretária e um interprete de LIBRAS, além dos estagiários em ênfase do curso de psicologia.
Saiba mais:
http://ulbra-to.br/alteridade/
Compartilhe este conteúdo:
Curso de Psicologia conta com mais uma professora doutora
19 de janeiro de 2018 Sonielson Luciano de Sousa
Notícias
Compartilhe este conteúdo:
Renata Bandeira defendeu a tese nesta semana, na Argentina
O curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra acaba de contar com mais uma professora com o título de doutorado. A docente Renata Bandeira, das disciplinas de Processos Básicos da Psicologia e Saúde, Bioética e Sociedade, defendeu a tese “Implementação de um programa de intervenção para o manejo de resíduos em serviços de saúde”, pelo Instituto Universitário Italiano de Rosário, na Argentina. O evento ocorreu na última quarta, 17.
Renata recebe o título em Ciências Biomédicas e teve como orientadora a Dra. Denia Rodriguez Chagas. A banca foi composta pelas Dras. Maria Mamprin, Nancy Martinez Salomão e o Dr. Daniel Gutierrez Raina. Sobre a pesquisa, a professora do Ceulp/Ulbra pesquisou sobre um dos temas mais importantes na área sanitária e médico-hospitalar, que é o manejo de resíduos hospitalares com segurança, dentro das normas vigentes.
Renata Bandeira se debruçou sobre uma intervenção no Hospital Infantil Público de Palmas, o que acabou por permitir dar aos resíduos um destino diferente do habitual, contribuindo para o processo de trabalho interno do hospital, além de deixar um conjunto de rotinas que pode ser replicada em outras unidades.
Foto: arquivo pessoal.
Com a conquista de Renata Bandeira o curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra segue na sua proposta de consolidação, cujo objetivo é firma-se entre os melhores cursos da área em todo o país.
Compartilhe este conteúdo:
Alteridade: implantada “Biblioteca ao ar livre” no campus do CEULP/ULBRA
A Biblioteca ao ar livre é o novo projeto (re)implantado pelo projeto de extensão Alteridade[1], no CEULP/ULBRA, e está funcionando desde o último dia 23/03/2016. O projeto nasceu a partir do curso de Biomedicina, porém havia deixado de funcionar durante algum tempo. O Alteridade, vendo potencial na ideia, abraçou a causa e se propôs a reestruturá-lo. A Biblioteca ao ar livre tem como motivação ser um novo espaço de integração e produção de conhecimento.
A primeira doação de livros para o projeto veio do trote solidário do CEULP/ULBRA, o Akádemo. Essa será uma das práticas do Akádemo a partir de agora. Outras campanhas de doações também serão estruturadas, por exemplo para montar a “gibiteca”, e a seção de revistas. O ambiente tem por pretensão ser o novo espaço de integração do campus. Outros projetos do Alteridade, como exemplo, a aula de dança, acontecerá no mesmo local. O Alteridade também tem em seu planejamento abrir o espaço da Biblioteca ao ar livre para projetos como “clubes de livros”, entre outros.
A coordenadora do alteridade e idealizadora do projeto, professora doutora Ana Beatriz Duprè da Silva e a professora mestre Fabiana Fleury Curado contam os passos do projeto. De início o Alteridade (re)pensa o projeto já existente, modificando algumas regras. Por exemplo, agora o acadêmico só poderá levar um livro se deixar outro “porque senão todo mundo leva e esvazia”. Isso ocorrerá principalmente “até a gente começar a ter mais doações”, diz Ana Beatriz. No momento o foco é “fazer com que as pessoas entendam as regras e também fomentar a doação de livros”, explica Ana Beatriz. A Biblioteca ao ar livre está sendo organizada também com auxílio de uma monitora voluntária, acadêmica do curso de Psicologia e bibliotecária, Maria Madalena de Camargo.
A iniciativa já está chamando atenção dos acadêmicos. Iuri Souza de Barros, do curso de Engenharia de Minas, diz apreciar e achar interessante a ideia. “É novidade para o campus, eu achei muito interessante, a gente fica à vontade aqui no ‘sofazinho’, estudando”, comenta Iuri.
[1] Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes – CEULP/ULBRA
Compartilhe este conteúdo:
(En)Cena, TV Record Tocantins e Real Imagem.com estabelecem parceria
9 de setembro de 2015 Sonielson Luciano de Sousa
Notícias
Compartilhe este conteúdo:
Campanha EducAção veiculará vídeos com temas centrais para o bem-estar físico e mental dos cidadãos
A partir dos próximos dias a TV Record Tocantins exibirá nos intervalos de sua programação o primeiro de uma série de 11 vídeos de caráter educativo, numa parceria inédita com o “(En)Cena – A Saúde Metal em Movimento” e a produtora Real Imagem.com. Os vídeos irão abordar temas como queimadas, doação de sangue, doação de medula, trânsito e mobilidade urbana, atividade física e, por fim, uso consciente da água. A parceria segue até dezembro próximo.
Idealizador do projeto, que recebeu o nome de “Campanha EducAção”, o produtor editorial e acadêmico de Psicologia do Ceulp/Ulbra, Luiz Izidoro, disse que a proposta une elementos centrais defendidos por todos os parceiros do projeto. “O cuidado com o meio ambiente, com a cidade onde moramos e com o nossa própria saúde, através de atividades físicas, são fatores preponderantes para a manutenção de uma boa qualidade de vida. E estes elementos estão no cerne da visão de mundo dos três envolvidos na campanha”, destaca Luiz.
Para a coordenadora do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra e coordenadora do (En)Cena, a prof. Dra. Irenides Teixeira, a parceria amplia a proposta do curso, que é formar profissionais atentos aos caráter biopsicossocial do ser humano. “É inadequado termos uma visão meramente psicológica [da condição humana] ou biológica e esquecermos o meio ambiente onde acontecem as trocas, interações e processos criativos. Há uma constante interdependência entre os aspectos biológicos (e a natureza entra neste arcabouço), psicológicos e sócio-culturais. Esses vídeos vêm como uma forma de provocar insights nos expectadores, alertando-os para a ampla dimensão que suas vidas assumem. Esta é uma das propostas básicas do curso de Psicologia do Ceulp”, destaca Irenides.
Luiz Izidoro disse que a parceria conseguiu materializar um conjunto de mensagens importantes, com forte viés para a conscientização e para a cidadania. No fundo, trata-se de um convite para que todos lutem por melhor qualidade de vida. “É uma campanha que quer estabelecer ou mediar ações que despertem o que há de melhor nas pessoas, fazendo-as perceberem-se como co-partífices de um processo em constante construção”, arrematou.
MAIS
A TV Record Tocantins pode ser sintonizada através do canal 7 UHF. Desde 2007 transmite a programação nacional da Record Brasil, além de manter um sólido núcleo de jornalismo para coberturas locais, em várias áreas.
O portal (En)Cena foi idealizado pelos cursos de Comunicação Social, Psicologia e Sistemas de Informação do CEULP/ULBRA. Trata-se de um espaço para o qual convergem produções textuais, imagéticas e sonoras referentes aos temas da psique humana e suas várias interações, além de temas humanistas, sociológicos, filosóficos e de caráter psicológicos, em geral. Com viés colaborativo, recebe milhares de acessos diários, de todas as partes do Brasil e do exterior.
Uma das missões da produtora Real Imagem.com , é promover a saúde mental e o bem estar social, abordando as relações humanas e suas vastas especificidades como, a preservação do meio em que vivemos, o bem estar social e a saúde física. Utilizando as produções de audiovisual, como suporte para as realizações destas propostas.
Compartilhe este conteúdo:
(En)Cena é parceiro em evento que discute relação entre trabalho e saúde
Evento acontece em Palmas e Araguaína e terá como palestrante a Profa Dra. Ana Magnólia Mendes
O trabalho tem uma relação direta com a saúde e a qualidade de vida. Afinal, é no local de trabalho que o trabalhador passa a maior parte do seu dia. Diante disto, o 1º Encontro de Trabalho e Saúde, que será realizado no próximo dia 23 de março em Palmas, se propõe a discutir as questões que envolvem o trabalhar e o sofrer, e consequentemente o adoecimento.
O evento terá como palestrante a professora Dra. Ana Magnolia Mendes, que possui formações na Inglaterra, França e Estados Unidos. A questão central é analisar as relações sujeito-organização do trabalho, visando a mobilização política do trabalhador e das organizações coletivas de trabalho. As inscrições são gratuitas e o interessado deve se inscrever no link: http://apps.ifto.edu.br/sge/. O número de vagas é limitado.
O 1º Encontro de Trabalho e Saúde acontecerá no dia 23 de março, em Palmas, e nos dias 24 e 25 em Araguaína. Em Palmas, a programação começa, a partir das 15 horas, com uma roda de conversa no auditório do Instituto Federal do Tocantins (IFTO). A atividade terá o tema: Meu trabalho me adoece? Mais tarde, a partir das 19h30, será realizada a conferência Trabalho e Sofrimento na Contemporaneidade, no Auditório Cuíca, na Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Em Araguaína, a programação começa no dia 24 de março, com a realização da conferência Trabalho e Sofrimento na Contemporaneidade. O evento acontecerá no anfiteatro do campus da UFT em Araguaína, a partir das 19 horas. Na quinta-feira, o IFTO receberá a roda de conversa Meu Trabalho me adoece?, às 9 horas, no Instituto Federal.
O portal (En)Cena e o curso de Psicologia do CEULP/ULBRA é parceiro no evento.
Palestra vai abordar casos reais do ponto de vista do estudo psicológico e jurídico.
O CEULP/ULBRA recebe no próximo dia 27, a partir das 19h, no miniauditório da sala 543, a segunda palestra do CSI Tocantins – Estudo de Caso de Polícia Científica. Com o tema “Psicologia e Psiquiatria Forense – repercussão midiática sobre insanidade mental”, o evento terá como palestrante a enfermeira doutora em Psiquiatria Helisiane Fernandes Moreira Figueiredo, que é servidora da Polícia Científica do Tocantins no Instituto Médico Legal (IML) do Tocantins e perita forense do Tribunal de Justiça (TJ) de Goiás. Serão abordados casos de surto-psicótico puerperal (infanticídio) e de doença mental, ao exemplo da esquizofrenia, tendo como fator agravante o uso de drogas ilícitas e alucinógenos, como no caso do assassinato do cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni Villas Boas, em 2010.
Deste modo, o evento propõe uma abordagem de casos reais, do ponto de vista psicológico, psiquiátrico e jurídico. “Você periciar algo que se pode ver é uma coisa, outra é você periciar a psique. Então esse 2º Estudo será sobre aspectos da psiquiatria e até mesmo jurídico. Ou seja, é importante analisar como a Justiça observa casos que envolvem aspectos psicológicos do indivíduo”, comentou o diretor da Polícia Científica do Tocantins, Gilvan Noleto.
O evento é voltado para acadêmicos de Psicologia e Direito, além dos profissionais da Polícia Científica, como peritos, legistas e papiloscopistas, bem como delegados, agentes, escrivães da Policia CIvil, peritos, delegados e agentes da policia federal, entre outros profissionais da área jurídica. Para Noleto há situações em que “a psicologia entrelaça com aspecto criminal, assim como o aspecto jurídico entrelaça com o psicológico. Então é importante estender nossos estudos de caso de perícias para a sociedade, porque a polícia científica se torna uma espécie de um laboratório e nós precisamos compartilhar conhecimento com os futuros profissionais como também termos contato com novas ideias e tendências oriundas da academia”.
O CSI Tocantins – Estudo de Caso de Polícia Científica é uma realização da Diretoria de Polícia Cientifíca da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em parceira com os cursos de Psicologia e de Direito do Centro Universitário Luterano de Palmas.
O evento é aberto ao público sem necessidade de inscrição prévia. A certificação será de 3h.
Sobre a autora:
Em sua trajetória a palestrante participou de casos relevantes, um exemlo é ter auxiliado a acusação do caso Suzane Von Richthofene atualmente acompanha o caso do suposto serial killer de Goiás.