Psicologia Política e política como práxis da psicologia brasileira

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Gustav Le Bon estudou sobre o comportamento político em 1895 quando fez uso da temática massas eleitorais, e fomentou discussões sobre a interferência dos livros e dos jornais no processo de formação da opinião pública (LHULLIER, 2008). A psicologia aproximou-se da política nas obras de Freud, onde ele demonstrava interesse no que tange ao poder, civilização e pactos sociais, e a psicanálise propôs-se a substituir as questões filosóficas acerca da política racional pela análise das origens da dominação, leis de submissão que fazem parte do pacto social, ou laço social (FREUD, 1937).

 O pacto social ou laço social possui três modalidades: analisar, educar e governar, que de acordo com Freud são impossíveis de serem concluídas por completo, pois de acordo com a compreensão de sujeito e sociedade dele, existe a limitação no processo de dominação, escravização e normatização total a modelos sociais impostos ou almejados (FREUD, 1937)

Conforme Freud (1937), a psicanálise não se limita apenas a investigar o inconsciente apresentado nas práticas sociais, porém deve tornar visível a dimensão política que é apresentada na clínica.  A etimologia do termo política vem do grego, pólis –, os regimes de governo, os reinos, os sistemas republicanos, enfim, o funcionamento dos poderes públicos.

Fonte: encurtador.com.br/bxDN0

A psicologia política propõe-se a estudar as estruturas sociais com a finalidade de contribuir para modificações progressivas e o bem-estar coletivo (Penna, 1995). A psicologia comprometida com a transformação das conjunturas sociais aproxima-se com a teoria social crítica da Escola de Frankfurt, que possui o objetivo de romper com a neutralidade das ciências sociais e engaja-se de forma ativa dentro da sociedade, contribuindo para a construção de uma sociedade igualitária. Política não é excluir a referência à postura política institucional, como governo, partidos e representantes, porém é a expansão do seu significado para agrupar outros fenômenos relevantes da vida política (LHULLIER, 2008).

De acordo com Greenstein (1973), existem conexões complexas e na maioria das vezes indiretas que ligam fenômenos psicológicos e políticos, e que só são possíveis de serem estudados através da psicologia política. A Psicologia Política é a interação entre processos psicológicos e fenômenos políticos, e Deutsch (1983) afirma:

“A psicologia política visa estudar a interação de processos políticos e psicológicos, isto é, envolve uma interação de mão dupla. Assim como as habilidades, limites cognitivos afetam a natureza do processo de tomada de decisão política, também a estrutura e o processo de tomada de decisão política afetam as habilidades cognitivas. Dessa forma, crianças e adultos de cinco anos,  apesar das diferenças cognitivas, ideias muito diferentes serão formadas sobre as estruturas e processos políticos; Da mesma forma, certos tipos de estruturas e processos políticos favorecerão o desenvolvimento de certas características em adultos (inteligência, autonomia, reflexão, ação), em tanto que outros incentivam o desenvolvimento de habilidades cognitivas semelhantes às criança (imaturidade, passividade, dependência, ausência de espírito crítico) “(DEUTSCH, p. 240, tradução nossa).

Fonte: encurtador.com.br/sJV02

Martín-Baró (1991) aponta que o comportamento político consiste em tudo o que é feito dentro do Estado, e os protagonistas dessas ações são as instâncias, os cidadãos, os representantes, portanto, trata-se de uma ideia institucionalista da política. O autor utiliza o poder como uma forma de compreensão da política, pois considera o poder como um dos principais aspectos da vida social, o eixo fundamental.

Martín-Baró denota que o poder é intrínseco à vida política e social de modo geral, diante disso pode ser utilizado como componente capaz de diferenciar o comportamento político do comportamento não político, e define que: “ todo comportamento interpessoal ou intergrupal supõe algum grau de poder, por menor que seja, e consequentemente, seria político. “(Martín-Baró, 1991, p. 41). Por conseguinte, para que seja possível compreendermos o comportamento como político, é preciso analisar o impacto que ele provoca numa ordem social (Martín-Baró, 1991).

A ATUAÇÃO POLÍTICA DA PSICOLOGIA NO BRASIL

Em 1980, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) ao lado do Sistema Conselhos de Psicologia notaram que suas atuações não deveriam estar restritas somente ao âmbito da regulamentação e da prática profissional, mas que deveria abarcar também às questões político-sociais do Brasil, visando a luta para tornar os processos sociais e políticos democráticos (HUR e LACERDA JÚNIOR, 2017).

Hur (2012) aponta que o CFP participou do movimento civil Diretas Já e da Constituição Cidadã, lutando pela democracia, igualdade, direitos humanos e equidade, e na década de 90, o CFP evidenciou o compromisso social da psicologia, iniciando os anos 2000 com fortes posicionamentos da psicologia dentro das políticas públicas, dando voz e força a uma psicologia plural, que possui práticas abrangentes para diversas áreas e que dedica-se as políticas sociais, lutando pela transformação psicossocial.

Fonte: encurtador.com.br/kY289

O Conselho Federal de Psicologia desde o passado tem adotado posicionamentos e práticas que contribuem para que a sociedade, pois a luta consiste numa construção democrática e justa, que seja concebida em moldes igualitários e buscando aniquilar fatores que provoquem sofrimento psicossocial (HUR, 2012).

Sobre a relação entre a Psicologia e Política, Hur e Lacerda Júnior (2017) afirmam que:

“não só o CFP assume posicionamentos políticos, como também a própria Instituição Psicologia, seus saberes, dispositivos técnicos de intervenção e seus atores sociais (psicólogas[os]). Pois suas práticas sempre estão posicionadas social-historicamente e exercem relações de forças que culminam na gestão da vida, tanto individual, como social. É inegável que a atuação do psicólogo no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) exerce relações de forças que podem transformar a vida da comunidade. É inegável que a atividade do psicólogo no seu consultório privado, ou mesmo um psicodiagnóstico, altera as relações de forças de um indivíduo consigo próprio e com seu entorno, no qual ele pode reconfigurar e assumir não só um novo posicionamento existencial, mas também político, porque se atualizam ali novas relações de forças e desejantes” (HUR e LACERDA JÚNIOR, 2017, p. 3-4)

Dessa maneira, apesar que existam profissionais da psicologia que não consigam comtemplar o lado político de suas atuações profissionais, “sempre há produção de regimes de poder em suas intervenções profissionais” (HUR e LACERDA JÚNIOR, 2017, p. 4). Os autores defendem que não existem práticas psicológicas e científicas que podem ser exercidas de maneira neutra, visto que existe uma microfísica das relações de poder presentes nas práticas sociais. Conforme Prof. Pedrinho Guareschi apud Hur e Lacerda Júnior (2017): “Se ignoramos a política, nos tornamos vítima dela”.

Fonte: encurtador.com.br/dZ256

Durante e após a ditadura militar, a psicologia levantou e produziu conhecimento científico sobre os impactos da violência de Estado e dos regimes opressores constituídos na ditadura, tendo como objetivo questões de cunho psicoterápico e político, onde a elaboração de traumas provocados pela ditadura era trabalhada em paralelo com a produção de narrativas acerca dos fatos da época, buscando informações que iam além do que era fornecido e divulgado por meio dos meios oficiais que era utilizados no regime (HUR e LACERDA JÚNIOR, 2017).

Entretanto, observamos que os ataques as investidas contra a democracia e aos direitos sociais não são exclusivos do passado, pois no presente vimos a execução de outro golpe político, de cunho parlamentar no ano de 2016, que atacou diretamente a Resolução 01/99 do CFP, além de praticar censura à arte, regressão no âmbito do trabalho e o crescimento da onda de conservadorismo que direcionava inúmeros ataques às minorias (MACHADO, 2017).

O papel da Psicologia é fundamental na luta pelos direitos humanos, pela democracia e contra todos os tipos de opressão, e diante da fragilidade da democracia do Brasil, devemos nos manter em alerta constante, visto que os sinais de resquícios da ditadura civil-militar continuam evidentes na sociedade ainda nos dias de hoje.

REFERÊNCIAS

FREUD, Sigmund. Análise terminável e interminável. In: EDIÇÃO Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Ed. Imago, vol. XXIII 1980. 1937

GREENSTEIN, E: “Political Psycholgy: a pluralistic universe”, en KNUTSON, J. N.,  Handbook of political psychology. Jossey-Bass Publishers. San Francisco, 1973.

HUR, Domenico Uhng. Esquizoanálise e política: proposições para a Psicologia Crítica no Brasil. Teoría y Crítica de la Psicología, (3), 264-280. 2013

HUR, Domenico Uhng; LACERDA JUNIOR, Fernando. Psicologia e Democracia: da Ditadura Civil-Militar às Lutas pela Democratização do Presente. Psicol. cienc. prof. , Brasília, v. 37, n. spe, p. 3-10, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932017000500003&lng=en&nrm=iso>. acesso em 14 de agosto de 2020.  https://doi.org/10.1590/1982-3703190002017

HUR, Domenico Uhng.U. (2012). Políticas da psicologia: histórias e práticas das associações profissionais (CRP e SPESP) de São Paulo, entre a ditadura e a redemocratização do país. Psicologia USP, 23(1), 69-90. https://doi.org/10.1590/S0103-65642012000100004

HUR, Domenico Uhng, & Lacerda Jr., F. (2017). Ditadura e insurgência na América Latina: Psicologia da Libertação e resistência armada. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(num esp), 28-43.

LHULLIER, Louise A. A psicologia política e o uso da categoria “representações sociais” na pesquisa do comportamento político. In ZANELLA, AV., et al., org. Psicologia e práticas sociais [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008.

MARTÍN BARÓ, Ignacio.: “Métodos en psicología política”, en MONTERO, M. (Coor.):  Acción y discurso. Problemas de la psicolgía política en América Latina. Eduven. Caracas, 1991.

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Resolução amplia possibilidades para atendimento psicológico online

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Com a nova resolução, cada profissional precisará se cadastrar no site do CFP, preenchendo um formulário que pede dados pessoais e profissionais

 

O atendimento psicológico online é uma realidade, há alguns anos, no Brasil e no mundo. Atento a esse cenário, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) elaborou uma nova resolução com o objetivo de garantir que o serviço seja passível de fiscalização e prestado dentro de padrões éticos. As mudanças passaram a valer a partir dessa semana.

Com a nova resolução, cada profissional precisará se cadastrar no site do CFP, preenchendo um formulário que pede dados pessoais e profissionais, detalhes do serviço que será prestado, indicação das plataformas que serão utilizadas, entre outras informações. Os cuidados que serão tomados em relação ao sigilo do paciente também precisam ser descritos.

O atendimento online é vedado em algumas situações, como quando o paciente estiver em situação de violência ou de violação de direitos. Também não pode ser prestado a vítimas de desastres. Diante da vulnerabilidade desses pacientes, o apoio psicológico deve ser presencial. Além disso, crianças e adolescentes só podem ser atendidos por plataformas online se houver concordância dos pais. Há outras situações em que o serviço é permitido apenas de forma complementar, sendo obrigatório o contato presencial.

“É mais uma maneira de ajudar as pessoas. Mais uma maneira de possibilitar, por exemplo, o atendimento de quem mora longe, quem mora no interior, quem está viajando e quer continuar um atendimento, quem tem dificuldade de locomoção. Há casos também em que a pessoa se sente desconfortável em falar presencialmente, se sentindo mais a vontade no computador”, avalia a conselheira Rosane Lorena Granzotto.

Ela lembra que a demanda por atendimento psicológico é cada vez maior. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. Em agosto, reportagens da Agência Brasil mostraram a preocupação das universidades com o aumento significativo de casos de suicídio, depressão, ansiedade e outros quadros relacionados à saúde mental que tem afetado a população jovem.

Aprovada em 11 de maio, a Resolução 11/2018 entrou em vigor nesta semana após a conclusão do prazo estipulado de 180 dias. Segundo Rosane, a iniciativa surgiu tanto a partir da demanda de parte da categoria, como também da necessidade de se adequar à realidade. “Nós estávamos até um pouco atrasados. Agora nos atualizamos. Nossa resolução é similar à de outros países”, diz a conselheira, citando Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Espanha.

Discussão antiga

Fonte: encurtador.com.br/oAQ46

Rosana explica que o uso da tecnologia na profissão é uma discussão que vem sendo feita desde a década de 1990 e a resolução que vigorava até então, de 2012, já previa atendimentos online, mas com muitas restrições. Eram permitidas orientações psicológicas de diversos tipos até o limite de 20 sessões por ano para cada paciente. A psicoterapia era vedada, exceto quando realizadas em caráter experimental para fins de pesquisa. O psicólogo ou psicóloga deveria ainda ter um site exclusivo para a oferta dos serviços online, registrado em domínio nacional e cadastrado no CFP.

“De 2012 para cá, parece que não é tanto tempo. Mas com a rapidez do desenvolvimento tecnológico, nós tivemos muitas mudanças. Nesse período, surgiu o Whatsapp e outras plataformas. Também foi aumentando muito o número de profissionais que estava realizando atendimento online e nós não tínhamos como controlar que tipo de serviço estava sendo oferecido”, diz Rosane.

A partir de agora, não haverá mais limite para o número de sessões por ano e a psicoterapia está liberada. A exigência do site também não existe mais. “Será responsabilidade do psicólogo avaliar as questões técnicas e metodológicas. Caberá a ele avaliar se aquilo que o paciente está buscando é compatível com esse tipo de atendimento. Porque há situações que demandam o atendimento presencial”, afirma a conselheira.

Desde o último sábado (10), o profissional já pode realizar o cadastro no site do Conselho Federal de Psicologia. Segundo Rosane, apenas nos três primeiros dias, foram preenchidos mais de mil formulários. Ela explica que, se o profissional cometer alguma falha ética e for denunciado, ele poderá ser localizado e processado. O CFP também pode aplicar sanções e até cassar o registro profissional. O cadastro é público e fica disponível para a consulta da população. “Sabemos que podem ocorrer violações éticas, mas que também acontecem nas consultas presenciais”, avalia a conselheira. Ela afirma que a resolução busca dar transparência ao serviço, facilitando assim a apuração de desvios de conduta e as denúncias.

A psicóloga Laura Quadros, chefe do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), reconhece que alguns colegas não são favoráveis ao atendimento online. Em sua visão, porém, trata-se um algo inevitável e desafiante. “Já vivemos na era virtual e temos uma geração que está muito atravessada pela tecnologia. Portanto, um serviço como esse pode ser até um facilitador. Há pessoas que vão se sentir melhor usando essas ferramentas. Isso nos faz rever o modelo tradicional. Quando trabalhamos com pessoas é importante estar aberto ao novo”, avalia. Segundo ela, a resolução abrange os cuidados necessários em relação às situações mais agudas e aos menores de idade.

Experiência individual

Fonte: encurtador.com.br/lBRZ4

Criado há três anos, o Fala Freud é hoje a maior plataforma em operação que oferece atendimento psicológico online, no país. De acordo com o empresário Yuri Faber, um dos fundadores, a ideia surgiu de uma experiência individual. “Eu já estava morando nos Estados Unidos, prestes a me casar, mas com alguns atritos de relacionamento que são comuns na vida de casal. E aí eu procurei minha antiga psicóloga no Brasil e começamos a nos falar por Whatsapp. Comecei a perceber que muitas pessoas poderiam ter interesse em falar com um psicólogo por uma plataforma online“, conta.

De acordo com Yuri, as normas no Brasil estavam ultrapassadas e colocavam limites que já não existem há anos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo ele, houve atritos com o CFP até que o conselho sinalizou enfim a elaboração de uma nova resolução e pediu sugestões ao Fala Freud. Yuri Faber aprovou as mudanças.

“Tem muita gente que não quer ir a um consultório, que mora fora do país, que mudou de cidade e não quer perder o vínculo com seu psicólogo. A resolução anterior limitava isso. Uma pessoa que mora no exterior só poderia fazer 20 sessões ao ano, o que corresponde a quatro ou cinco meses. Depois teria que abandonar a terapia”, explica.

Uma das usuárias do Fala Freud é Beatriz Tonon, de 23 anos. Ela sentiu necessidade de recorrer à ajuda profissional depois que se mudou a trabalho de Campinas para São Paulo. São dois anos na capital paulista. Há seis meses, ela recorreu à plataforma e aprovou o resultado. “Desde que vim para cá, minha vida mudou completamente. Meu dia a dia é muito corrido, o ritmo é muito frenético. Eu tenho muita ansiedade. Fico muito preocupada com o que vai acontecer mais à frente”, conta.

Tempo e dinheiro

Beatriz revela que a escolha pelo Fala Freud se deu com base em dois fatores: tempo e dinheiro. Ela chegou a pesquisar valores do atendimento presencial e achou o serviço online mais barato. Ao mesmo tempo, considerou que não teria tempo para o deslocamento até um consultório.

Ela conta que respondeu um questionário apresentando suas necessidades e escolheu uma psicóloga a partir de uma lista de profissionais apresentada pela plataforma, que trazia informações sobre cada um deles. Beatriz diz ter acesso à profissional diariamente e que ela é bastante atenciosa. Os contatos se dão por mensagens de texto e áudios e, uma vez por semana, há uma sessão em vídeo. “Eu consigo contar para ela quando acontece alguma coisa no calor do momento. E ela consegue me ajudar. Não preciso esperar até o dia da próxima consulta”.

Segundo o Fala Freud, desde sua fundação, já passaram pela plataforma mais de 650 mil pessoas. Os psicólogos estão disponíveis 24 horas dia. Alguns moram no exterior. A plataforma afirma que só trabalha com profissionais que têm no mínimo 10 anos de experiência. Também garante que observam a legislação brasileira sobre tráfego de informações e que as mensagens, como no Whatsapp, são criptografadas de ponta a ponta, sendo acessíveis apenas ao psicólogo e ao paciente. A próxima novidade que será anunciada é o atendimento através de planos de saúde. “Em breve, vamos divulgar quais deles já toparam”, diz Yuri.

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Psicologia do Ceulp apoia campanha do Sistema Conselhos sobre direitos humanos

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A campanha desse ano foi criada levando considerando o cenário brasileiro de diversas violações de direitos fundamentais.

A coordenação do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra apoia a campanha nacional em defesa dos direitos humanos referendada pelo Sistema Conselhos em Psicologia, e lançada pelo Conselho Federal de Psicologia – CFP, na segunda metade deste mês de outubro.

O lançamento da ação foi transmitido ao vivo pelos canais do CFP nas redes sociais, e todo o conteúdo se encontra disponível para ampla a irrestrita divulgação. Os conteúdos da campanha possuem a hashtag #ÓdioNão, cujo objetivo é unificar os materiais e facilitar o filtro para ampliar o acesso aos vídeos, imagens e textos produzidos para a campanha.

Fonte: https://goo.gl/FGfVrw

 

De acordo com informações do CFP, a cada ano as Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia (CDHs-CRPs e CFP) produzem campanhas nacionais para enfrentar as diversas formas de opressões e violências estruturantes da sociedade brasileira. A proposta é reafirmar o compromisso ético-político da Psicologia na promoção de transformações sociais, para garantia do direito de todas as pessoas à vida digna.
Na campanha em questão, as minorias historicamente oprimidas no Brasil – como povos tradicionais, população em situação de rua, população negra, população LGBT, usuários de drogas, mulheres, usuários de serviços de saúde mental, crianças e adolescentes vulnerabilizados e pessoas privadas de liberdade – foram destacados na campanha. O objetivo é fazer contraponto aos discursos de ódio contra populações vulnerabilizadas e estimular o respeito e ações humanizadas e humanizadoras.

Fonte: https://goo.gl/q3aGqp

 

Para a coordenadora do curso de Psicologia do Ceulp, profa. Dra. Irenides Teixeira, ‘não se pode falar em Psicologia sem, em igual medida, falar e defender os aspectos éticos e os direitos humanos. Afinal, a razão de ser da Psicologia é a diminuição do sofrimento humano e a melhoria da qualidade de vida de todos. É necessário que todas as pessoas, sobretudo as que sofrem preconceitos cotidianos, tenham direito a estes preceitos fundamentais para a dignidade humana’.

A campanha deste ano foi criada considerando o cenário brasileiro de diversas violações de direitos fundamentais, que reflete as condições históricas, culturais, simbólicas e materiais que produzem certo ideal de humanidade no qual alguns são dignos de direitos e outros não. – Com informações do CFP.

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CFP se posiciona a favor da descriminalização e legalização do aborto no Brasil

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STF discute liberação do aborto até a 12ª semana de gestação

O Supremo Tribunal de justiça (STJ) intensifica debate sobre a descriminalização e legalização do aborto no Brasil. O Debate é construído por pessoas favoráveis e contrárias a legalização. O aborto é proibido no Brasil respaldado pelo artigo 128, incisos I e II do Código Penal Brasileiro. Hoje o aborto só é permitido em três casos: feto anencéfalo, estupro e/ou que cause risco à vida da mulher.

De acordo com a Folha de São Paulo, em dez anos, o Brasil teve entre 9,5 e 12 milhões de abortos provocados. Sendo estimado que exista meio milhão de abortos clandestinos por ano no país e que provavelmente 50% tem complicações. Resultando em um gasto de R$ 500 milhões, pelo SUS, em uma década.

Diante do cenário, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se posiciona a favor da descriminalização e legalização do aborto no Brasil. Em carta o CFP se posiciona: ‘A autonomia das mulheres sobre seus corpos deve ser ampliada para que as mesmas tenham condições de decidir ou não interromper uma gravidez. A Psicologia deve se posicionar agindo sobre as situações que favorecem situações de vulnerabilidade social e psicológica, que provocam intensas situações de sofrimento psíquico, como é o caso da manutenção de uma gravidez que não foi escolhida pela gestante’. A carta aberta pode ser lida na integra no endereço https://site.cfp.org.br/cfp-defende-descriminalizacao-legalizacao-aborto-brasil/ .

Fonte: encurtador.com.br/mopvC

Joice Reitz, acadêmica de Psicologia do CEULP – ULBRA, se posiciona: ‘Sou a favor da legalização do aborto por que percebo, com o estudo que tenho do assunto, que temos muito mais a ganhar com isso. Entendo o choque inicial que a proposta pode causar na população, mas basta parar um pouco para pensar e perceber que, além de maior autonomia feminina, a prática legalizada vem para melhorar questões de saúde pública, uma vez que a mesma permite toda uma estrutura para a mulher que deseja o aborto, com apoio médico (não de açougueiros clandestinos), psicológico e social. Não dá mais para fechar os olhos para este assunto. Todos sabem que a prática ocorre a todo o momento e em todo lugar. A legalização dessa prática não se trata de uma ação “demoníaca” e “pecadora” como muitos alegam (e cabe aqui ressaltar que o Estado é laico), mas se trata de uma ação que dá visibilidade para uma realidade triste, dura e camuflada. Nosso país precisa de representantes políticos e cidadãos que tomem decisões e tenham posturas e atitudes livres de suas crenças pessoais, que sejam capazes de pensar no todo, no coletivo, e não somente no próprio umbigo.“

REFERÊNCIAS

TUROLLO, Reynaldo. STF começa debate sobre legalização do aborto até 12ª semana de gravidez. Disponível em < https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/08/stf-comeca-debate-sobre-legalizacao-do-aborto-ate-12a-semana-de-gravidez.shtml > acessado em 03/08/2018.

COLLUCCI,Cláudia. FARIA, Flávia. SUS gasta R$ 500 milhões com complicações por aborto em uma década. Disponível em < https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/07/sus-gasta-r-500-milhoes-com-complicacoes-por-aborto-em-uma-decada.shtml acessado em 03/08/2018.

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CFP atualiza normas para atendimento às pessoas transexuais e travestis

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A Resolução foi publicada em 29 de janeiro de 2018

Com uma ampla fundamentação jurídico/legal e em referência a uma série de acordos nacionais e internacionais e à própria Constituição Federal, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou as novas normas referentes ao atendimento psicológico de pessoas transexuais e travestis. Na Resolução no. 1, de 29 de janeiro de 2018, o Conselho determina que as psicólogas e os psicólogos, em sua prática profissional, atuarão segundo os princípios éticos da profissão, contribuindo com o seu conhecimento para uma reflexão voltada à eliminação da transfobia e do preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis. A ação reforça o caráter humanista, político e social do profissional de Psicologia.

O CFP ainda destaca, na mesma resolutiva, que as psicólogas e os psicólogos não podem exercer qualquer ação que favoreça a discriminação ou preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis bem como, no exercício profissional, ser coniventes ou omissos perante a discriminação de pessoas transexuais e travestis. Com esta ação o Conselho dá uma resposta direta a um grupo de psicólogos que, em 2017, entrou na justiça para ter o direito de trabalhar com reversão sexual, o que popularmente ficou conhecido como cura gay. Neste sentido, fica vedado aos psicólogos exercerem qualquer ação que favoreça a discriminação ou preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis. O CFP vai mais adiante e, no artigo 4º. determina que “as psicólogas e os psicólogos, em sua prática profissional, não se utilizarão de instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminações em relação às pessoas transexuais e travestis”.

A partir da resolução os profissionais de Psicologia estão impedidos de colaborar ou participar de eventos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento de culturas institucionais discriminatórias em relação às transexualidades e travestilidades, bem como não poderão participar de pronunciamentos, inclusive nos meios de comunicação e internet, que legitimem ou reforcem o preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis.

Para a coordenadora do curso de Psicologia, profa. Dra. Irenides Teixeira, a Resolução 01/18 é um avanço para a profissão. “Com esta ação, o CFP protege a prática profissional de distorções e assegura que a liberdade e a dignidade da pessoa humana sejam invioláveis, o que contribui para a diversidade identitária, algo que as psicólogas e psicólogos devem não apenas respeitar, mas lutar pela manutenção”, destaca Irenides.

Por fim, no artigo 8º. da Resolução, o CFP determina que fica vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis. (Com informações do CFP)

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Curso de Psicologia do Ceulp é contrário a mudanças na política de saúde mental

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Decisão representa retrocesso na condição dos tratamentos

Clamor na internet e entre as entidades que defendem uma política de saúde mental fora dos moldes dos antigos hospitais psiquiátricos, a notícia de que o governo Temer, numa canetada, abriu precedentes para a volta do antigo sistema de internação dos usuários de serviços de saúde mental mobilizou o curso de Psicologia do Ceulp.

Para a coordenadora do curso, profa. Dra. Irenides Teixeira, a ação preocupa porque enfraquece a política baseada nos Centros de Atenção Psicossocial, que têm enfoque multidisciplinar e humanizado, a partir do movimento mundial antimanicomial.

Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab34

No mesmo sentido, entidades como o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos (PFDC), se manifestaram contra. De acordo com eles, a portaria impõe sérios retrocessos no tratamento de pacientes com transtornos mentais e a usuários de álcool e drogas. Todos temem, sobretudo, o retorno da internação de pessoas com transtornos em hospitais psiquiátricos, cujo passado no Brasil é de um histórico lamentável.

“O Portal (En)Cena  entrevistou a jornalista nacionalmente reconhecida Daniela Arbex, que escreveu o livro-reportagem ‘Holocausto Brasileiro’, sobre as atrocidades que foram cometidas num hospital psiquiátrico em Barbacena, no século passado. Os métodos cruéis a que os seres humanos eram submetidos têm que ser denunciados e, mais, tem que ser afastadas as possibilidades de tal prática voltar a ocorrer”, defende Irenides Teixeira.

Para o psiquiatra Leon Garcia, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, esta “é a maior ameaça à política de saúde mental desde 1990 [quando começaram as discussões sobre a reforma psiquiátrica]”. Para ele, além de dar aval a hospitais psiquiátricos, a medida traz o risco de desfinanciamento de outros serviços.

A procuradoria, por sua vez, alegou que “as mudanças afrontam os direitos humanos e a reforma psiquiátrica antimanicomial adotada no país, pois limitam os recursos para unidades que trabalham com a reinserção psicossocial de pessoas, como serviços residenciais terapêuticos, ao passo que aumentam o custeio de hospitais psiquiátricos”.

Também em nota, o Conselho Federal de Psicologia disse ser contrário à proposta do Ministério da Saúde de mudança na política de saúde mental. O conselho destaca que, na semana passada, foi concluído encontro com dezenas de instituições que marcou os 30 anos de mobilização em defesa do fim dos manicômios. Nele, foi aprovada a Carta de Bauru, que reafirma que “uma sociedade sem manicômios é uma sociedade democrática” (Com informações da Revista Fórum).

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Psicologia Escolar: o desafio da não clínica

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Dados de pesquisa do CREPOP – Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas, realizada em 2009, trazem que a maior dificuldade alegada pelos psicólogos escolares está em convencer a equipe que seu trabalho não é clínico. No entanto, este é um caminho necessário para se atender a demanda da psicologia escolar, pois cabe ao psicólogo escolar articular os saberes produzidos nos campos da Educação e da Psicologia Escolar.

Fonte: http://zip.net/bmtGTZ

As propostas sugeridas nesse trabalho estão de acordo com as orientações e princípios do Conselho Federal de Psicologia (CFP) sobre a atuação do psicólogo na educação.

Defendemos, a partir desses princípios, uma Psicologia Escolar crítica e contextualizada. Esta é possível de ser desenvolvida também por psicólogas (os) que trabalham em áreas que interagem com a Educação, como por exemplo, as áreas da Saúde e da Assistência Social. Para isso, é importante que também esses profissionais, além das (os) psicólogas (os) escolares/educacionais, tenham conhecimento das políticas públicas nacionais de Educação, da rede de atendimento e que encontrem espaços de interlocução para integrar seus conhecimentos e ações (CFP, 2013, p. 68).

O CFP chama a atenção ainda para outro desafio importante que se refere, no âmbito das políticas públicas, ao retorno da visão medicalizante/patologizante que atribui a deficiências do organismo da criança as causas da não aprendizagem.

Fonte: http://zip.net/bqtHZz

Daí a necessidade de um profissional de psicologia dentro de uma escola ter cuidado com a alta demanda de solicitações de diagnósticos e testes que podem estigmatizar a criança sendo que, muitas vezes, o problema pode estar na escola e não no aluno. Sobre isto o CFP adverte, “é importante chamar a atenção para a gravidade do atual momento histórico, em que ocorre uma maior incidência de avaliações da qualidade da escola pública e privada oferecida às crianças e jovens brasileiros” (CFP, 2013, p.72). Em relação aos alunos considerados problema, é preciso considerar que a vida escolar é apenas um fragmento da vida da criança. Caso contrário corre-se o risco de estigmatizar pessoas.

REFERÊNCIAS:

CFP, Conselho Federal de Psicologia. Referências técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica. Conselho Federal de Psicologia, Brasília: 2013.

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(En)Cena é parceiro no III Seminário de Psicologia e Políticas Públicas

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O CRP-23 promoverá nos dias 6 e 7 de novembro próximo, o III Seminário Tocantinense de Psicologia e Políticas Públicas. Este era um evento que o CRP-09, quando tinha jurisdição no Tocantins, já realizava e que o I Plenário entendendo sua importância dá continuidade.

Sabe-se que que há  profissionais psicólogos trabalhando em praticamente todos os municípios do Estado e que grande parte deles tem seus trabalhos vinculado às políticas públicas. Por outro lado sabe-se que estes profissionais não raramente encontram dificuldade em suas práticas neste âmbito de atuação. Neste contexto o I Plenário, por meio da Comissão Organizadora do evento e do CREPOP (Comissão Regional de Referência Técnica em Psicologia e Politicas Públicas), apostou na intersetorialidade como estratégia de execução das Políticas Públicas e consequente facilitadora do trabalho da(o) psicóloga(o).
Desta forma, o tema escolhido para o evento foi “A Psicologia rumo ao paradigma da intersetorialidade“. No primeiro dia o evento terá a participação de representante do Conselho Federal de Psicologia, que apoia este evento, e em seguida ocorrerá uma mesa redonda que discutirá o tema.
Na primeira parte do segundo dia serão realizadas oficinas nos eixos de prevenção, promoção e assistência/atenção que ocorrerão de forma intersetorial e onde os participantes farão discussão de casos relacionados às políticas públicas. No momento seguinte estas discussões serão apresentadas e delas serão tiradas diretrizes e princípios para a “atuação psi” nas políticas públicas.
     Confira a Programação e faça sua INSCRIÇÃO:
“A Psicologia rumo ao paradigma da intersetorialidade” 
LOCAL:
UNITINS – Fundação Universidade do Tocantins
108 Sul, Alameda 11, Lote 03, Palmas, Tocantins

PROGRAMAÇÃO: 

06/11/2015
18:00 – CREDENCIAMENTO & MOMENTO CULTURAL com Fábio Sabiá
19:15 – Composição de MESA DE AUTORIDADES (CRP 23, CFP e outras autoridades)
20:00 – MESA DE ABERTURA –  (Coordenador do CREPOP do CRP-23 Jonatha Rospide, pela Coordenadora do Programa Integrado de Residências da Saúde de Palmas Juliana Bruno e pelo Convidado Iacã Macerata)
07/11/2015
MANHÃ:
COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS PARA OFICINAS POR EIXOS TEMÁTICOS:
PROMOÇÃO – Facilitadora: Semiramis Vedovatto
PREVENÇÃO – Facilitador: Iacã Macerata
ASSISTÊNCIA/ATENÇÃO – Facilitador: Jonatha Rospide
08:00h

Cada Eixo Temático irá trabalhar o Paradigma da Intersetorialidade e os princípios e diretrizes das políticas públicas (saúde, educação, assistência social e justiça). Exemplo: o eixo da promoção trabalhar os princípios e diretrizes das políticas públicas (saúde, educação, assistência social e justiça) em relação á promoção

09:00
Serão formados grupos com componentes dos três eixos (promoção, prevenção e atenção) e cada grupo irá analisar um estudo de caso, direcionando a análise e propostas de práticas em dois sentidos: 1- Concretizar os princípios e diretrizes das políticas públicas (nos três eixos) e 2- Desenvolver práticas Intersetoriais
10:30 – Coffee Break
11:00
Os grupos que fizeram a análise do estudo de caso voltam a se reunir e sistematizam o conjunto de práticas voltadas a cada eixo temático (promoção, prevenção e atenção) dentro do caso analisado e identificam quais princípios e diretrizes das políticas públicas se alinham com tais práticas (através de fichas específicas a serem preenchidas)
12:00 – Intervalo para Almoço
14:00
Reunião Final (Auditório) – Todos os grupos apresentam o seu caso, bem como as práticas sugeridas e os princípios e diretrizes que se alinham a estas práticas. Ao mesmo tempo a coordenação da Plenária Final sistematiza os dados
16:00 – Coffee Break
16:30

Apresentação, discussão e votação do consolidado sistematizado das Práticas sugeridas e Princípios e Diretrizes das políticas públicas que promovem ações intersetoriais. Elaboração de documento que orienta a prática profissional do psicólogo nas políticas públicas rumo a intersetorialidade


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Conselho Federal de Psicologia divulga curso de Orientação Vocacional

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O curso será realizado de 19 a 23 de janeiro de 2015, em São Paulo.


Visando oferecer condições práticas e teóricas a respeito da orientação profissional o Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulga o curso de Aperfeiçoamento em Orientação Vocacional e Profissional. O curso será realizado de 19 a 23 de janeiro de 2015, em São Paulo.

De acordo com o CFP as principais linhas teóricas a bordadas durante o curso serão: O processo de Orientação Profissional: A fase diagnóstica ou de triagem: em que consiste o diagnóstico em Orientação Profissional, como conduzi-lo e quais os instrumentos que podem ser utilizados nesta fase do trabalho?

Durante a fase de intervenção serão discutidos  a partir do modelo de atendimento que é apresentado aos alunos, o passo a passo do processo, que inclui o autoconhecimento enquanto investigação pessoal e a pesquisa sobre as profissões e sobre a realidade ocupacional; Modelos de intervenção grupal em Orientação Profissional.

Serão apresentados ainda dois modelos de atendimento em grupo, os quais são discutidos e integrados ao conteúdo trabalhado no curso. É estimulada a criação de um projeto próprio de atendimento individual e grupal.

Informações Gerais:

Inicio do evento: 19/01/2015 09:30

Fim do evento: 23/01/2015 12:30

E-mail: colmeia@colmeia.org.br
Telefone: (11) 3881-1545
Endereço: Rua Marina Cintra, 97 – Jardim Europa, altura do 4.800 da av. 9 de Julho

Com informações do CFP.

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