Sem saber do processo, ele foi crescendo e se transformando em alguém melhor.
Durante os anos de minha vida, tive muitas experiências: alegrias, tristezas, conquistas e perdas. Mas nunca tinha me dado conta de que fazia parte do crescimento. Em minha infância, eu era chamado de bonzinho demais e ingênuo, pois só conseguia enxergar o lado bom das pessoas, ao mesmo tempo que era muito alertado em não confiar tanto nos outros.
Pois bem, os anos foram passando e tive meu primeiro choque: a separação dos meus pais. Por mais que ele não fosse o “bom exemplo”, nenhum filho quer que seus pais se separem. Conviver com a dor e com a nova configuração, me deixou muito confuso e foi o primeiro depósito de mágoas que deixei dentro de mim.
Logo após a separação, 1 ano e meio depois, eu, minha mãe e minha irmã mais nova nos mudamos para Palmas e tivemos que começar do zero. Minha mãe voltou a ser doméstica e passou a trabalhar como professora em colégios infantis e eu tive que começar a trabalhar e desistir do sonho de estudar por enquanto. Felizmente, pouco tempo depois, minha mãe passou no concurso municipal de Palmas e continuou como professora até se tornar coordenadora pedagógica. Porém, a minha frustração fez eu desistir de estudar e continuar apenas trabalhando.
Foi assim durante 1 ano, até que comecei a estudar um curso técnico de Segurança do Trabalho no IFTO. Consegui fazer apenas dois períodos, mas não me sentia motivado, nem ao menos conseguia me enxergar exercendo a profissão. Neste período, o campus entrou em greve e isto foi o gatilho para desistir do curso, foi então que decidi que não ia estudar mais e continuar apenas trabalhando.
Mesmo diante da decisão, estava muito frustrado e triste, e escondia essa dor dentro de mim, somente 1 ano e meio depois, após um confronto da minha mãe, ela insistiu para que eu voltasse a estudar e que me ajudaria a pagar uma faculdade caso fosse necessário. Foi então que me enchi de esperança e escolhi Psicologia em 2016 para prestar o vestibular, até então não sabia muito sobre essa ciência, mas sempre tive muita curiosidade. Após ser aprovado, consegui começar a cursar a partir de 2017/1.
A faculdade me deu um novo olhar sobre a vida, sobre as pessoas e sobre si mesmo. Não foi fácil, pois sofria com algumas descobertas, com as pessoas e por não conseguir fazer muitas amizades. Fui confrontado na minha fé e isto fez com que eu me sentisse mais desmotivado. No mesmo período, engatei um relacionamento com uma pessoa que amei muito, porém foi uma relação muito tóxica. Durante os quase 3 anos de relacionamento me entregava a ponto de chegar a ser dependente emocional. Eu fui me destruindo, pois não me amava, não conseguia me ver feliz e nem conseguia mais sonhar com os projetos que possuía. Fiquei tão depressivo que só conseguia realizar as coisas no automático. O término do relacionamento me fez gerar um transtorno de ansiedade muito forte que se juntou com a depressão até não conseguir mais encontrar uma saída, a não ser em pensar na morte.
Fonte: Pixabay
A minha fé, foi o único motivo pelo qual não tentava algo contra minha vida, porém eu pedia pela morte. Vivi 1 ano dessa forma, não conseguia nem mesmo rir de verdade ou ter prazer nas demais atividades. Isto me prejudicou ao ponto de atrasar a minha formatura na faculdade, pois tive que trancar dois estágios durante este ano de sofrimento, pois não tinha forças para exercer as atividades.
Neste tempo, vendo que não conseguia sair desse estado, ficava me perguntando porque passei por tantas dores, tanto sofrimento já que sempre tentei olhar o lado bom da vida e o melhor das pessoas.
Comecei a frequentar a terapia que me ajudou a enxergar que eu não pensava em mim, não olhava o quanto fui negligente comigo mesmo, não me amava e nem mesmo sabia o que eu gostava, pois sempre dediquei tudo para os outros.
Fonte: Pixabay
Também frequentei o psiquiatra, pois a ansiedade e a depressão já tinham me prejudicado muito e foi necessário o auxílio da medicação. Depois de 6 meses de tratamento, me considerei recuperado, e é incrível como hoje em dia olho para trás e vejo como tudo isso me fez forte. Durante as crises eu pedia para Deus pular para o tempo em que eu estivesse bem. Mas sei que foi necessário para que eu olhasse para mim, me amasse, voltasse a sonhar e acreditar no melhor.
Passar por essas dificuldades, abriu meus olhos para o amadurecimento, pois emocionalmente me sinto mais maduro e mais preparado para enfrentar o dia-a-dia. Era um processo que foi necessário, talvez não ao ponto de chegar a estar em adoecimento mental, mas como pude ser transformado mesmo passando por dores. Elas foram essenciais para que eu justamente pudesse me fazer essas perguntas para poder encontrar as respostas.
As borboletas passam por um processo de transformação que é natural, porém não é por escolha. O corpo de lagarta é completamente transformado ao ponto de se tornar praticamente um outro inseto. Uma vez, pude ver uma borboleta saindo do casulo e percebi que do casulo pingavam gotas de sangue, então percebi o quanto esse processo era doloroso para ela.
Fazendo esta comparação, passei por muitas dores emocionais tão profundas que nem sabia o porque estava passando, mas eu estava no meu processo de crescimento e de transformação para chegar onde estou atualmente. Encerro este relato não dizendo que já estou 100% maduro para o resto da vida, mas em como a superação e amor próprio foram necessários para conseguir alcançar um novo nível em todas as áreas da minha vida e que com certeza é uma preparação para poder alcançar os níveis que ainda virão.
Fonte: Pixabay
Compartilhe este conteúdo:
Pesquisa aponta que a cada hora o Brasil registra mais de três casos de ‘stalkinng’
A maioria das vítimas são mulheres perseguidas por ex-parceiros; Especialista em Direito das Famílias fala sobre o crime de perseguição
Monitoramento, mensagens, chamadas insistentes, cartas, abordagens inconvenientes em lugares normalmente frequentados, ameaças, entre outros. A pessoa que sofre essas ou outras formas de perseguição, é vítima de um crime, que apenas recentemente foi reconhecido pela lei: o stalking. O crime de stalking vem do inglês e significa perseguir/vigiar. Trata-se de uma conduta reiterada por parte do agente, seja homem ou mulher, no intuito de perseguir uma pessoa de forma incansável. Essa perseguição pode se dar de várias formas, atualmente, a maneira mais comum é por meio da internet, que se denomina cyberstalking“.
Diversas pesquisas de instituições brasileiras e estrangeiras, mostram que a principal vítima do cyberstalking são mulheres e a maioria dos perseguidores são pessoas conhecidas ou que possuem algum contato com a vítima, como ex-parceiros (as). Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que a cada hora o Brasil registra mais de três casos de ‘stalking’.
Fonte: Imagem no Freepik
De acordo com o advogado especialista em Direito das famílias, Robson Tiburcio, o crime é definido pela ação frequente de perseguição, através de qualquer meio, em que a vítima é ameaçada de forma física ou psicológica e que se depara com seu espaço de liberdade e privacidade invadidos.
“A partir do momento em que a vítima deixa de ir a algum lugar por medo de que a pessoa que está perseguindo esteja lá, ou muda o trajeto para evitar essa perseguição, ou em geral altera seus hábitos por medo ou ameaça, é necessário que ela busque a justiça”, afirmou o advogado.
Robson aponta que, ao fazer a denúncia, a vítima precisa ter provas de que houve perseguição, como prints de conversas, histórico de chamadas e fotos. Caso não apresente esses registros, a voz da vítima é válida e caberá à investigação levantar elementos que provem que houve, ou não, perseguição.
Texto: Jornal O Girassol
Compartilhe este conteúdo:
Participação no mercado de trabalho e formalização são menores entre tocantinenses com deficiência
Os tocantinenses que possuem alguma deficiência estão menos presentes no mercado de trabalho. É o que aponta o estudo Pessoas com Deficiência e as Desigualdades Sociais no Brasil, divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, a taxa de participação para essas pessoas era de 33,9%, quase a metade do que entre àquelas sem deficiência (63%). Esse indicador mede a proporção de ocupados e de desocupados da população com 14 anos ou mais de idade.
Conforme o estudo, que tem como principal fonte a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, publicada em agosto do ano passado, a taxa de desocupação no Tocantins, por sua vez, era ligeiramente superior para pessoas sem deficiência (7,6%) do que para as pessoas com deficiência (6,9%). Mais enquanto quase metade (40,6%) dos trabalhadores sem deficiência estavam empregados em postos formais, esse indicador (taxa de formalização) era de 24,7% entre aqueles com deficiência.
“Há dificuldades em entrar no mercado de trabalho, e quando elas conseguem, essa vaga é proporcionalmente mais informal, de pior qualidade e com menos direitos. Também existem diferenças entre os tipos de deficiência. No caso das pessoas com deficiência mental, a inserção no mercado de trabalho é ainda mais difícil”, explicou o analista do IBGE Leonardo Athias.
População com deficiência
A edição 2019 da PNS identificou que 8,4% da população do país com dois anos ou mais de idade tinham algum tipo de deficiência. A maior proporção foi observada no Nordeste (9,9%), e a menor, no Centro-Oeste (7,1%). Entre as unidades da Federação, as maiores concentrações de pessoas com deficiência estavam em Sergipe (12,3%) e na Paraíba (10,7%), enquanto as menores estavam no Distrito Federal (5,2%), seguido por Mato Grosso (5,6%). No Tocantins, 9,4% da população com dois anos ou mais tinham alguma deficiência.
A pesquisa também constatou que a deficiência se concentra na população mais idosa e do sexo feminino: 31% das pessoas com 60 anos ou mais tinham alguma deficiência, enquanto entre as pessoas de dois a 59 anos esse percentual caiu para 5,4%. Entre as mulheres tocantinenses o percentual ficou em 9,9% e entre os homens 8,7%.
Acesso a benefícios
No Tocantins, cerca de 548 mil pessoas viviam em domicílios com rendimento inferior a meio salário mínimo per capita, sendo que 8,5% (47 mil) tinham alguma deficiência. Segundo a pesquisa, 53,8% (25 mil) dessas pessoas com deficiência receberam algum benefício social em 2019. O restante, 46,2% (22 mil), não tiveram acesso a benefícios.
O saneamento básico e a internet no domicílio também foram abordados no estudo. Apenas 18,9% das pessoas com deficiência tinham acesso simultâneo a serviços de esgotamento sanitário por rede coletora, pluvial ou fossa ligada à rede, água por rede geral e coleta de lixo (seja direta ou indireta). Entre aqueles sem deficiência, esse percentual era de 25,1%. Enquanto 80,2% dos tocantinenses sem deficiência tinham internet em casa, essa proporção era de 58,1% para as pessoas com deficiência.
Educação
O estudo também apontou uma diferença entre pessoas com deficiência e sem deficiência em relação à educação: entre os tocantinenses de 10 anos ou mais com deficiência, a taxa de analfabetismo foi de 32,7%, contra 7,9% do restante da população dessa faixa etária sem deficiência. Já entre a população idosa (de 60 anos ou mais) a taxa foi de 42,4% (com deficiência), contra 31,4% (sem deficiência).
A pesquisa revelou, por fim, que 72% da população tocantinense com deficiência acima de 18 anos não tinha nenhuma instrução ou possuía apenas o ensino fundamental incompleto; 10% tinha o ensino fundamental completo e médio incompleto; 13,3% estava no grupo de ensino médio completo e superior incompleto e apenas 4,4% tinha nível superior completo. Entre as pessoas sem deficiência, esses percentuais foram de: 35,2%, 13,9%, 36,6% e 14,3%, respectivamente.
Autor:
Unidade Estadual do IBGE no Tocantins
Supervisão de Disseminação de Informações
Compartilhe este conteúdo:
Mindfulness e Terapia Focada na Compaixão podem ajudar no alívio de sintomas de ansiedade, depressão e estresse em professores
É perceptível que a constante sobrecarga de trabalho ocasiona problemas físicos e mentais. Segundo uma pesquisa promovida pelo site Nova Escola, realizada com 5 mil docentes, apontou que 60% dos professores se queixaram de sintomas de ansiedade, estresse e dores de cabeça. Durante intervenções de grupos terapêuticos, métodos são utilizados para a diminuição desses sintomas, o uso de técnicas como o Mindfulness, Terapia Focada na Compaixão podem ajudar no controle e alívio desses sintomas.
Através da Atenção Plena e da Terapia Focada na Compaixão abordadas pelo método socrático, podem controlar e reduzir quadros de ansiedade, estresse e níveis moderados de depressão. O espaço de discussão é necessário para a humanização dos professores e diminuição das patologias. O fato de poder compartilhar suas inseguranças e medos, faz com que as ansiedades diminuam.
Humanização do trabalho docente
A natureza do trabalho docente é, por si só, complexa e marcada por desafios. É recorrente, na literatura da educação, abordar a natureza do trabalho docente sem uma articulação com as condições de vida, trabalho e saúde mental do sujeito que o realiza: o professor. Ansiedade, depressão, desesperança, estresse crônico e síndrome de Burnout são os distúrbios mais listados quando se refere ao adoecimento dos professores da Educação Básica (CNTE, 2021; Nascimento e Seixas, 2020). Além dos sintomas de saúde mental, também é comum encontrar danos físicos, tais como: problemas nas cordas vocais, lesão por esforço repetitivo e doenças do aparelho respiratório. Esse quadro aponta danos sociais, posto que indicam ausência de condições efetivas de aprendizagem de todos, em especial, as crianças. É possível que, se houver um cruzamento com o baixo desempenho das crianças em avaliações externas, se encontre uma possível raiz/origem das condições adversas nas quais ocorrem as relações sociais no interior das escolas.
Por ocasião do risco de perda do direito especial de aposentadoria, vinte e cinco anos de efetivo exercício como professor, a pauta da saúde do trabalhador da educação passou a ocupar lugar na luta sindical com a realização de pesquisa sobre o levantamento da saúde do profissional de educação. Os resultados surpreenderam a todos: sindicalistas, pesquisadores e gestores da educação. O adoecimento físico era realidade visto o quantitativo de licença para tratamento de saúde; mas a pesquisa, à época, trouxe à luz dados até então obscuros no que se refere à saúde mental do professor (CODO, 2002; CNTE, 2003). Nessa pesquisa, realizada em parceria com a Universidade de Brasília, os elementos que constituem a Síndrome de Burnout, como a exaustão emocional, a perda de envolvimento pessoal e a despersonalização contribuíram, significativamente, para o tema saúde dos trabalhadores da educação ocupar lugar no cenário nacional.
Fonte: Imagem por Freepik
Em busca no google com os descritores “professor” e “adoecimento” encontra-se, aproximadamente 1.100.000 resultados em 0,48 segundos. Ocupar lugar no cenário nacional parece ter sido na multiplicação de estudos que apreendem a realidade do adoecimento do professor e a ampliação dos contratos das Redes de Ensino de Plano de Saúde, porém o quadro só tem se agravado. Em estudo bibliográfico Nascimento e Seixas (0000) afirmam que essa realidade não difere quanto o estabelecimento, se público ou privado, ou o nível de atuação, se Educação Básica ou Superior.
Os professores da Educação Básica perderam o direito à aposentadoria especial de 25 anos. Viveram o isolamento social no contexto da pandemia e as escolas foram fechadas por dois anos. O estudo “Novas formas de trabalhar, novos modos de adoecer” teve como objetivo central conhecer os impactos do trabalho remoto na saúde emocional dos trabalhadores em educação promovido pelo CNTE e os resultados são, de igual mota, aterradores, tais quais já apontados pelas pesquisas publicadas: 24% com depressão, 20% ansiedade e 20% alto nível de estresse; além de transtornos mentais e síndrome de Burnout. Que empresa é produtiva com um quadro de pessoal tão acometido por adoecimento mental? E quando essa “empresa” é uma instituição de ensino, de educação escolar?
O espaço de discussão é necessário para a humanização da categoria e diminuição das patologias. O fato de poder compartilhar suas inseguranças e medos,
faz com que as ansiedades diminuam. Ressalta-se que de maneira geral é dada muita importância a discussão de dados objetivos, homem máquina, produtivo. Porém, são os aspectos subjetivos que evitam explosões e encenações no ambiente de trabalho.
O inventário da saúde do professor realizado pelo CNTE, em parceria com o Laboratório de Psicodinâmica e clínica do Trabalho da UnB, aponta que é necessário o alargamento do diálogo nas relações de trabalho, bem como o compartilhamento de experiências para melhorar as relações pessoais no interior das escolas. No pós pandemia a síntese do inventário aponta que a realidade no interior das escolas pode assim ser sintetizada: “trabalhadores hiperativos, competição exacerbada, descarte dos diferentes, exigências incompatíveis com a realidade, desvalorização das entregas, falta de autonomia, opressão burocrática, disponibilidade plena e flexibilidade total, tomando a máquina como ideal da produtividade humana foram alguns dos sintomas verificados nesse novo modelo de trabalho.” De fato, observa-se que o professor deverá tomar consciência dessas condições e há que se resgatar a consciência sobre sua capacidade de prestar a atenção em si e nas suas próprias sensações para, assim, tomar seu lugar de professor nas relações de trabalho no interior da escola.
Em face a esse grave quadro de adoecimento mental do professor indica-se, a seguir, as técnicas que estão sendo propostas para serem aplicadas em Grupo Terapêutico de professores da Educação Básica.
O que é dinâmica de grupo
O ser, da espécie humana, torna-se ser humano na convivência. Não nasce pronto com os das demais espécies: torna-se. O ser humano sendo um ser social somente existe em função de seus relacionamentos grupais. Segundo Zimerman e Osório (1997) citado por MELO (2014), “todo indivíduo é um grupo na medida em que, no seu mundo interno, há um grupo de personagens introjetados, como os pais, os irmãos entre outros, que convivem e interagem entre si” (p. 01). Desse modo observa-se que para compreendermos o ser humano, devemos estudar sua vida em grupo.
Reunidas em grupo, as pessoas apresentam maior riqueza e complexidade das qualidades da dimensão humana, como a comunicação, por exemplo. O campo do conhecimento sobre a convivência em grupo e de suas relações com os outros grupos e com as instituições mais amplas é denominado dinâmica de grupo. A dinâmica de grupo desenvolveu-se no século XX. ocasião em que, sobretudo, psicólogos e sociólogos passaram a dar um tratamento mais científico ao estudo de grupo (MELO, 2014).
Fonte: Imagem no Freepik
Kurt Lewin é considerado o fundador da moderna dinâmica de grupo. Com seu trabalho na Universidade de Iowa, por volta dos anos 1940, e, mais tarde, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), Lewin estabeleceu esse campo de estudo e atraiu pesquisadores e recursos financeiros para este tipo de pesquisa. Os artigos de Lewin publicados na década de quarenta do século XX e depois reunidos nos livros Teoria de campo em Ciência Social (1965) e Problemas de dinâmicas de grupo (1978), prepararam o terreno para investigações e publicações do pós-guerra.
Para Lewin (1978), um grupo é mais do que a soma de seus membros: consiste numa totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de seus integrantes, tendo propriedades específicas enquanto totalidade, princípio da Escola da Gestalt. Possui estrutura própria, objetivos e relações com outros grupos que atuam no mesmo espaço físico. A essência de um grupo não é a semelhança ou a diferença entre seus membros, mas sua interdependência. Lewin caracteriza um grupo como sendo um todo dinâmico, o que significa que uma mudança no estado de uma das suas partes provoca mudanças em todas as outras.
Nesse sentido, as tentativas com vistas à realização dos objetivos grupais criam no grupo um processo de interação entre as pessoas, que se influenciam reciprocamente e pode haver a produção de novos significados e metas. São esses os resultados que almejamos na proposição deste projeto de intervenção em grupo de professores da Educação Básica com a aplicação das técnicas apresentadas a seguir.
O que é Mindfulness
A tradução para o português significa atenção plena. Cada vez mais é comum não observarmos nossa rotina diária. Às vezes, ao final do dia nem lembramos das atividades realizadas. Isso decorre de um estilo de vida no qual as atividades e ações ocorrem no “piloto automático”, sem a devida atenção do fazer. A técnica da atenção plena, com base no funcionamento fisiológico do ser humano, orienta-nos a dar atenção à prática da consciência sem julgamentos e no momento presente. Afirmam os pesquisadores que a prática diária e cotidiana da atenção plena pode transformar o cérebro humano reduzindo o estresse e liberando a criatividade, portanto, melhorando o desempenho da pessoa como um todo.
Estudos realizados pela Universidade Britânica e Universidade de Tecnologia de Chemnitz(2017) demonstram que a prática da atenção plena promove alterações em duas áreas do cérebro humano, quais sejam: o córtex cingulado anterior localizado ao fundo na região da testa, atrás do lobo frontal. Essa região está associada à autorregulação, ou seja, capacidade de dar direção intencional à atenção e ao comportamento, o que nos leva a suprimir reações automáticas.
Fonte: Imagem por pressfoto no Freepik
A outra região do cérebro que sofre alteração com a prática da atenção plena é o hipocampo, no qual encontrou-se quantidades de massa cinzenta aumentada nos participantes de programas de atenção plena, na pesquisa citada acima. O hipocampo localiza-se no interior da região temporal em cada hemisfério e é parte do sistema límbico, estruturas interiores associadas à emoção e à memória e é coberta por receptores do cortisol, hormônio do estresse. O hipocampo pode ser danificado pelo estresse crônico, tornando-o menor. Essa área é importante para a resiliência, aptidão essencial para os dias atuais estressantes.
Neurocientistas descobriram que a prática da atenção plena afeta áreas do cérebro relacionadas com a percepção, a consciência corporal, a tolerância à dor, a regulação da emoção, a introspecção, o pensamento complexo e o senso de si mesmo.
Mindfulness ou atenção plena é o processo de perceber ativamente coisas novas. Quando você faz isso, se coloca no momento presente. Torna-se mais sensível ao contexto e à perspectiva. Essa é a essência do envolvimento, do engajamento. O processo do Mindfulness é gerador de energia, não consumidor.
O que é Terapia Focada na Compaixão
A Terapia Focada na Compaixão (TFC) enraiza-se em uma análise evolucionista e funcional de sistemas básicos de motivação social (e.g., viver em grupos, formar hierarquias e rankings, buscar parceiros sexuais, ajudar e compartilhar com aliados e cuidar de iguais) e diferentes sistemas emocionais funcionais (e.g., responder a ameaças, buscar recursos e estados de contentamento/segurança).
Além disso, há cerca de 2 milhões de anos atrás, os (pré-)humanos começaram a evoluir uma série de competências cognitivas para a racionalização, reflexão, antecipação, imaginação, mentalização e criação de um senso de self socialmente contextualizado. Essas novas competências podem causar grandes dificuldades na organização de motivações e sistemas emocionais arcaicos.
A TFC sugere que nosso cérebro evoluído é, portanto, potencialmente problemático por conta de seu “design” básico, sendo facilmente induzido a comportamentos destrutivos e problemas de saúde mental (chamamos isso de “cérebro complicado”, “tricky brain”). Contudo, mamíferos e especialmente seres humanos possuem também motivações e emoções evoluídas para o comportamento afiliativo, de cuidado e altruísmo que pode organizar nosso cérebro de maneira a se distanciar significativamente de nossos potenciais destrutivos.(GILBERT, 2014)
Assim, a TFC salienta a importância de desenvolver a capacidade das pessoas de acessar (de maneira mindful), tolerar e direcionar motivações e emoções afiliativas para elas mesmas e os outros, além de cultivar a compaixão interna como uma maneira de organizar nosso “cérebro complicado” de formas pró-sociais e mentalmente saudáveis.
Maiêutica Socrática
A Maiêutica Socrática ou o Diálogo Socrático, refere-se a um questionamento gradual e sistemático sobre uma temática específica, acarretando um eventual debate de paradigmas e conclusões, possuindo como objetivo principal a percepção de lacunas lógicas ou não acuradas.
Segundo Beck et al., (1979); J.Beck, (1997) e Overholser, (1993), os objetivos do questionamento socrático envolvem a obtenção de informações, assim como o conhecimento acerca da demanda. Além disso, abrange a identificação de estratégias de enfrentamento e a identificação de estressores, considerando o funcionamento biológico, psicológico e social. Abrange fomentar a conversão de queixas vagas em problemas concretos, construindo a decisão colaborativa a respeito do enfoque relacionado aos problemas.
Fonte: Imagem por frimufilms no Freepik
Ademais, abrange examinar o significado atribuído pelos integrantes aos eventos e avaliar as consequências de pensamentos, emoções ou comportamentos. Observa-se a identificação de cognições específicas associadas a emoções ou comportamentos disfuncionais, assim como a avaliação das auto verbalizações dos integrantes. Segundo Arlinda dos Santos Melo (2012), na medida em que o paciente identifica questões para as quais desconhece as respostas, pode se motivar a aprender e tentar descobrir soluções para as suas dificuldades.
Considerações finais
É importante um olhar crítico para a saúde mental do professor em adoecimento psíquico. Entender que questões psicológicas e emocionais afetam ações do cotidiano é necessário para que uma intervenção terapêutica seja aplicada, a fim de promover uma saúde mental equilibrada do sujeito para que dessa forma sintomas psíquicos sejam aliviados. Sintomas de ansiedade, depressão e estresse têm aumentado em níveis alarmantes, compreender que um plano de ação precisa ser implantado, pode evitar um sofrimento psíquico maior, que pode ocasionar em outros sintomas.
Observa-se que com os conhecimentos adquiridos e os resultados advindos do bem estar proporcionado com a prática das técnicas aplicadas, possam corroborar aos participantes, em alguma medida, a ressignificação do estilo de vida, propiciando o autoconhecimento e desenvolvendo uma postura empática se empenhando em tornar as relações de trabalho menos conflitivas e pesadas. A intervenção em grupo terapêutico com professores é fundamental para psicoeducação e para contribuir com a diminuição desses quadros de sintomas psicológicos, consequentemente, refletindo em uma melhor qualidade no ensino e na aprendizagem dos estudantes.
Referências
BRUM, Eliane. Exaustos-e-correndo-e-dopados. Jornal Online El País Brasil. Publicado em 4 de julho de 2016. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/. Acesso em: 02 de maio de 2022.
CARVALHEIRO, Gabriela; TOLFO, Suzana da Rosa. Trabalho e depressão: um estudo com profissionais afastados do ambiente laboral. Disponível em https://www.scielo.br. Acesso em: 03 de maio de 2022.
CASTANHEL, Flavia Del; LIBERALI, Rafaela. Redução de Estresse Baseada em Mindfulness nos sintomas de câncer de mama: revisão sistemática e metanálise. Einstein: São Paulo, 2018. Disponível em https://www.scielo.br/ Acesso em: 3 de maio de 2022.
Confederação Nacional dos trabalhadores da educação. Retrato da Escola, n. 3 Brasília, DF: CNTE, 2003.
DOURADO, L. F. Editorial. Retratos da Escola, Brasília, DF, n. 11, v. 6, p. 297-299, jul./dez. 2012.
GILBERT, Paul. As origens e a natureza da terapia focada na compaixão. British Journal of Clinical Psychology (2014), 53, p. 6-41
GOUVÊA, Leda Aparecida Vanelli Nabuco de. As condições de trabalho e o adoecimento de professores na agenda de uma entidade sindical Saúde debate 40 (111), Oct-Dec/2016 Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201611116 Acesso em 26/06/2022
HEBERLE, Andréia Yess; , Lisandra Antunes de. Grupos terapêuticos em saúde mental – uma modalidade na prática dos serviços de atenção à saúde mental. Disponível em: http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/ Acesso em: 3 de maio de 2022.
NASCIMENTO, Kelen Braga & SEIXAS, Carlos Eduardo. O adoecimento do professor da Educação Básica no Brasil: apontamentos da última década de pesquisas. Disponivel em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/36/ Acesso em 27/06/022
PARISI, Silvana. Separação amorosa e individuação feminina: uma abordagem em grupo de mulheres no enfoque da Psicologia Analítica. Tese de Doutorado em Psicologia, Universidade de São Paulo. São Paulo: 2009. 272 pág
Campanha teve início no mês de junho e traz informações sobre o combate a esse crime
Com mágicas, danças e muitas brincadeiras os palhaços Batatinha Frita e Juju conversaram com os visitantes da Feira 307 Norte sobre a campanha ‘Infância Protegida: Diga Não à Exploração do Trabalho Infantil’. A abordagem aconteceu na noite deste sábado, 17, e é a terceira apresentação do espetáculo que irá percorrer feiras e escolas da Capital.
“Eu amei brincar de mágica com o Batatinha. Quando eu crescer vou ser professora e também vou ensinar que criança não pode trabalhar”, contou a pequena Serena Carreiro de 10 anos de idade que estava na feira na companhia de seu pai, Alessandro Martins.
A equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) é responsável pelas ações que trazem apresentações culturais para a criançada, slideshow e distribuição de material informativo.
Fonte: encurtador.com.br/twzEH
De acordo com a chefe da Unidade de Atendimento do Peti, Joanete Barbosa dos Santos, a aceitação e a resposta da comunidade à campanha tem sido muito positiva. “Começamos pelas praias, agora as feiras e em breve estaremos nas escolas. Já falamos com um grupo muito grande de pessoas e sentimos que as famílias estão mais conscientes da importância de se combater o trabalho infantil”, afirmou.
No dia 29 o palhaço Batatinha Frita e a palhaça Juju, junto a equipe do equipe do Peti, estarão na Feira da Arse 112 e no dia 30 a turma toda vai alegrar a criançada na Feira da 304 Sul, sempre a partir das 18 horas.
Compartilhe este conteúdo:
Mindfulness e Terapia Focada na Compaixão para a redução da ansiedade e estresse em professores
Sabe-se que um dos principais sofrimentos mentais do século XXI é o transtorno de ansiedade, tendo sido citado recentemente pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como de prevalência global. Durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, muitos foram os desafios para professores e alunos que tiveram de se adaptar a períodos de aulas on-line, bem como retornar às atividades mesmo em meio às incertezas sobre o vírus e às formas de combatê-lo.
Esse cenário de incertezas e de adaptação dos professores de forma abrupta às mais diversas tecnologias favoreceu o surgimento de quadros ansiosos e o consequente aumento do adoecimento mental dos profissionais da educação e por vezes seu afastamento do ambiente de trabalho.
O transtorno de ansiedade se refere a distúrbios que causam angústia, medo, nervosismo, dentre outros sintomas e trata-se de uma preparação natural do corpo para reagir ao risco presente em determinado ambiente, mesmo que esse risco não exista realmente. O grande problema desta reação do indivíduo é quando ela se torna intensa e frequente, comprometendo a qualidade de vida e a saúde emocional. Dentre os principais prejuízos ao indivíduo estão aumento dos níveis de cortisol, perda de memória, desgaste do sistema imunológico podendo levar ao aparecimento de doenças autoimunes como lúpus e a diabetes tipo I.
Fonte: Imagem de Elisa por Pixabay
Relacionando a saúde mental ao contexto de trabalho atual dos professores, observa-se que os mesmos são uma das categorias profissionais que mais necessitam de novas habilidades emocionais para enfrentar este novo cenário pós- pandemia.
Em recente estudo feito pela Nova Escola,28% dos professores denotam sua saúde emocional como péssima ou ruim e 30%, como razoável, ou seja, a maior parte dos entrevistados possui uma saúde mental frágil e que necessita de cuidados.
Como tratamento principal a esse quadro de ansiedade em professores, a terapia e o uso de técnicas já consagradas e reconhecidas cientificamente como o mindfulness, a TFC (terapia focada na compaixão) e a dialética são tidas como formas de ajuda para a redução dos sintomas maléficos e o aumento do bem-estar do indivíduo.
Dinâmica de Grupo
O campo do conhecimento sobre a convivência em grupo e de suas relações com os outros grupos e com as instituições mais amplas foi denominado dinâmica de grupo.
O psicólogo Kurt T. Lewin (1965) foi quem introduziu o termo “dinâmica de grupo” nas ciências sociais e deu nome e identidade definitivos para o estudo dos grupos na Psicologia Social norte-americana. Suas proposições têm importância histórica para a ciência psicológica e seu legado apresenta-se ainda hoje como referência para a formação de psicólogos e demais profissionais que lidam com o fenômeno da grupalidade.
Em aspectos práticos, dinâmica de grupo é uma ferramenta que consiste na reunião de várias pessoas no mesmo local para realização de atividades, nas quais elas interagem entre si.
Assim, a importância da Dinâmica de Grupo reside em permitir que o indivíduo participante desenvolva suas competências por meio do que já lhe é conhecido, e se tornar ainda mais competente, podendo chegar a atingir quatro dimensões importantíssimas: dimensão social, dimensão interpessoal, dimensão pessoal e dimensão profissional.
Fonte: Imagem no Freepik
Mindfulness
Mindfulness é uma técnica de meditação consubstanciada em um momento de concentração e atenção plena, sem julgamentos. Essa prática proporciona a atenção plena para o momento atual, visto que com o ritmo acelerado em que se vive, as pessoas passam a agir de forma automática, sem parar ou mesmo terem um momento de concentração.
Concentrar-se significa estar em contato com o presente e não estar envolvido com lembranças ou com pensamentos sobre o futuro, dessa forma é intencional, visto que o sujeito escolhe e se esforça para estar atento plenamente, com foco integral no momento atual, que se deve à não categorização dos sentimentos, pensamentos e sensações apresentadas, além do não julgamento, que tem relação com uma aceitação verdadeira desses fatores, na maneira que se é apresentado.
Mindfulness não é uma crença, uma ideologia, nem uma filosofia, é uma descrição fenomenológica coerente da natureza da mente, emoção e sofrimento e sua liberação em potencial, com base em práticas destinadas a um treinamento sistemático e a cultivar aspectos da mente e do coração por meio da faculdade de atenção plena.
Fonte: Imagem por pressfoto no Freepik
TFC -Terapia Focada na Compaixão
A Teoria Focada na Compaixão foi desenvolvida por Paul Gilbert como uma abordagem de tratamento transdiagnóstico que visa criar autocompaixão e reduzir o sentimento de vergonha, desenvolvendo um sistema de suporte interno que precede o envolvimento com o conteúdo interno doloroso.
O foco clínico na Teoria Focada na Compaixão é baseado em algumas observações: a) pessoas com níveis elevados de vergonha e autocrítica podem ter muita dificuldade em serem delicadas consigo mesmos, sentirem alívio ou autocompaixão; b) pessoas que geralmente viveram histórias de abuso, negligência e/ou ausência de afeto na infância, tornando-se vulneráveis às ameaças de rejeição; c) trabalhar com vergonha e autocrítica requer um foco terapêutico nas memórias mais remotas; d) pessoas com tendências a altos níveis de vergonha e autocrítica podem sentir dificuldade em gerar sentimentos de contentamento, segurança e carinho.
Pesquisas sobre a neurofisiologia das emoções sugerem que podemos distinguir pelo menos três tipos de sistema de regulação emocional: 1) Sistema de proteção à ameaça; 2) Sistema de direção e impulso; e 3) Sistema de satisfação e contentamento.
Os fundamentos da Teoria Focada na Compaixão são organizados nesses três sistemas que podem estar desequilibrados e o objetivo é reequilibrá-los. Para isso, há três aspectos no engajamento terapêutico: 1º) o terapeuta usa habilidades de expressão dos atributos da compaixão; 2º) o paciente vivencia isso como algo compassivo e seguro que diminui a vergonha e a culpa; e 3º) o terapeuta ajuda o paciente a desenvolver atributos e habilidades da compaixão.
Os elementos-chave da Teoria Focada na Compaixão são a psicoeducação, a atenção plena, a compaixão e as imagens.
Dialética
Dialética deriva do termo latim dialectica e do grego dialektike, que significa discussão. Provém dos prefixos “dia” que indica reciprocidade e de “lêgein” ou “logos” que indicam o verbo e o substantivo do discurso da razão, ou teoria. Nasceu assim, incorporando as razões do outro através do diálogo.
Este foi o primeiro sentido do termo, empregado por Sócrates na Grécia antiga: dialética como a arte do diálogo, de demonstrar uma tese por meio de argumentação capaz de definir e distinguir conceitos envolvidos em uma discussão.
Na acepção moderna, porém, dialética seria o modo de pensar as contradições da realidade, compreendendo o real como essencialmente contraditório e em permanente transformação.
A dialética considera que a totalidade é sempre maior que a soma das partes, e que sua apropriação é sempre dinâmica. A totalidade é a estrutura significativa da realidade dada pela visão de conjunto, pela síntese que o sujeito faz de algo em determinado momento. Diz-se, então, de um sujeito ativo, que atribui sentidos subjetivos ao mundo a partir das sínteses que realiza.
Fonte: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Conclusão
Desta forma, após a aplicação de todas as técnicas apresentadas, no público-alvo, percebe-se a redução da sintomatologia da ansiedade no trabalho dos professores, além da reverberação positiva tanto na relação dos docentes com os colegas de trabalho, quanto com os acadêmicos, famílias dos discentes e demais pessoas do convívio. Assim, o manejo da saúde mental do professor enquanto cidadão, através da remissão do sofrimento e da modificação da reatividade emocional e redução dos efeitos nocivos do estresse e da ansiedade, reflete ainda nas demais relações sociais do mesmo, cooperando para o bem-estar individual e coletivo.
Referências
ALBUQUERQUE, Guilherme Souza Cavalcanti de. SILVA, Marcelo José de Souza. PETTERLE, Ricardo Rasmussen. SOFRIMENTO MENTAL DE PROFESSORES DO
ENSINO PÚBLICO. Revista Scielo. Publicado em: 02 de março de 2018 Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201811607 Acesso dia: 20 de maio de 2022.
ALMEIDA, Nazaré de Oliveira; REBESSI, Isabela Pizzaro; SZUPSZYNSKI, Karen Priscila Del Rio; NEUFELD, Carmem Betriz. UMA INTERVENÇÃO DE TERAPIA FOCADA NA COMPAIXÃO EM GRUPOS ONLINE NO CONTEXTO DA PANDEMIA POR COVID-19. Psico, Porto Alegre, v. 52, n. 3, p. 3, jul.-set. 2021. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:w699KM6ADQwJ:https://r evistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/41526+&cd=16&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em 07/06/2022.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. 5ª Edição. DSM-V (2014). (p. 189). Disponível em: http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual- Diagnosico-eEstatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf Acesso em: 20 de maio de 2022.
BRAUN, Ivan Mario. CID-10 Z73- PROBLEMAS RELACIONADOS COM A ORGANIZAÇÃO DO MODO VIDA ACESSO DIA 29 DE MAIO DE 2022. COMO IDENTIFICAR SE ALGUÉM TEM TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO(TOC)? Revista Psicologia do Brasil. Publicado em 09 de setembro de 2016. Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/como-identificarse-alguem- tem-transtorno-obsessivo-compulsivo-toc/ Acesso dia: 29 de maio de 2022.
COMO PROMOVER A SAÚDE MENTAL DOS PROFESSORES? https://hospitalsantamonica.com.br/. Publicado em 29 de outubro de 2020. Disponível em: https://hospitalsantamonica.com.br/como-promover-a-saude-mental- dos-professores/ Acesso em: 28 de maio de 2022.
CUSTÓDIO, Beatriz Rangel. MINDFULNESS NAS TERAPIAS COGNITIVO- COMPORTAMENTAIS: RELATOS INICIAIS DE PSICOTERAPEUTAS
BRASILEIROS, 2017. 30 p. Dissertação (Bacharelado em Psicologia) – Universidade Federal Fluminense, Campo dos Goytacazes, 2017. [Orientadora: Prof.Dr. Ana Lúcia Novais Carvalho].
DEMARZO, MARCELO MARCOS PIVA. MEDITAÇÃO APLICADA À SAÚDE. PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE. Porto Alegre: Artmed, v. 6, p. 1-18, 2011.
DWORAK, Ana Paula. CAMARGO, Bruna Caroline. MAL-ESTAR DOCENTE: UM OLHAR DOS PROFESSORES. Disponível em https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24871_12773.pdf. Publicado em maio de 2017. CONGRESSO EDUCERE. Acesso em: 20 de maio de 2022.
EMERENCIANO DE MELO, Armando Sérgio; MAIA FILHO, Osterne Nonato; CHAVES, Hamilton Viana. CONCEITOS BÁSICOS EM INTERVENÇÃO GRUPAL. Encontro Revista de Psicologia (Volume 17/ 26 – 2014). Disponível em: https://psibr.com.br/leituras/psicologia-clinica/conceitos-basicos-em-intervencao- grupal. Acesso em 31/05/2022.
FERNANDES MA, Ribeiro HKP, Santos JDM, Monteiro CFS, Costa RS, Soares RFS. PREVALÊNCIA DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE COMO CAUSA DE AFASTAMENTO DE TRABALHADORES. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(Suppl 5):2213-20. [Thematic Issue: Mental health] DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0953. p. 2345.
FERREIRA-COSTA, Rodney Querino. PEDRO-SILVA, Nelson. NÍVEIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO ENTRE PROFESSORES DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-6248-2016-0143 SCIELO. Publicado em 18 de abril de 2019. Acesso em: 29 de maio de 2022.
KONDER, Leandro. O QUE É DIALÉTICA. São Paulo: Brasiliense, 2008, p. 7.
LEWIN, Kuert. FRONTEIRAS NA DINÂMICA DE GRUPO. Teoria de campo em Ciência Social. Livraria Pioneira: São Paulo, 1965, p. 21.
LIMA, Sonia Oliveira. SILVA, Manuelli Antunes da. SANTOS, Marina Luzia Duarte. MOURA, Amanda Maria Menezes. SALES, Lara Gabriella Dultra. MENEZES, Luís Henrique Santos de. NASCIEMNTO, Gustavo Henrique Barboza. OLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha. REIS, Francisco Prado. JESUS, Carla Viviane Freitas de. IMPACTOS NO COMPORTAMENTO E NA SAÚDE MENTAL DE GRUPOS VULNERÁVEIS EM ÉPOCA DE ENFRENTAMENTO DA INFECÇÃO COVID-19: REVISÃO NARRATIVA. Revista Eletrônica Acervo Saúde/Electronic Journal Collection Health. Publicado em junho de 2020. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/4006/2112 Acesso dia: 29 de maio de 2022.
MARTINS, Mariana Santos Pereira Pinto; SEIXAS, Patrícia Tapioca; MENESES, Daniele Ribeiro de; BARRETO, Elizza Santana Silva; PINTO, Paula Sanders Pereira. MINDFULNESS: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS TERAPEUTAS CONGNITIVOS NO PÚBICO SOTEROPOLITANO. XVI SEPA – Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, UNIFACS, 2017. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:SR5fwxSsPswJ:https://rev istas.unifacs.br/index.php/sepa/article/download/5010/3363+&cd=17&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em 07/06/2022.
MASSAROLI, Marisol Vincensi. DINÂMICA DE GRUPO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE. Journal Health NPEPS. 2016; 1(2):278-286.
MELO, Armando Sérgio Emerenciano de. Osterne Nonato Maia FILHO. Hamilton Viana CHAVES. CONCEITOS BÁSICOS EM INTERVENÇÃO GRUPAL. Encontro Revista de Psicologia (Volume 17/ 26 – 2014). Disponível em: https://psibr.com.br/leituras/psicologia-clinica/conceitos-basicos-em intervencao- grupal. Acesso em 31/05/2022.
MESQUITA, TO, et al. TRATAMENTO DA ANSIEDADE ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE TÉCNICAS MINDFULNESS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. GESTÃO & SAÚDE. Rio Grande do Sul. 2019; 20(1): 65-78.
MINERVINO, Alfredo José. OLIVEIRA, Marina Barbosa. CUNHA, Kaio Aranda Lima da. BEREZA, Ygor Thalles Almeida. DESAFIOS EM SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Publicado em 20 de janeiro de 2021. SCIELO. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-80422020284428 Acesso em: 20 de maio de 2022.
MURÇA, Giovana. DESAFIOS DO ENSINO REMOTO IMPACTAM NA SAÚDE MENTAL DOS PROFESSORES. Quero Bolsa, 25 de setembro de 2020. Disponível em: https://querobolsa.com.br/revista/desafios-do-ensino-remoto-impactam-na- saude-mental-dosprofessores Acesso em: 29 de maio de 2022.
PASQUALINI, Juliana C; MARTINS, Fernando Ramalho; FILHO, Antonio Euzébio. A DINÂMICA DE GRUPO” DE KURT LEWIN: PROPOSIÇÕES, CONTEXTO E CRÍTICA. Estud. psicol. (Natal) vol.26 no.2 Natal abr./jun. 2021. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 294X2021000200005. Acesso em 31/05/2022.
PEREIRA, Thaís Thomé Seni Oliveira. PICHON-RIVIÈRE, A DIALÉTICA E OS GRUPO OPERATIVOS: IMPLICAÇÕES PARA PEQUISA E INTERVENÇÃO. SPAGESP – Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo Revista da SPAGESP, 2013, p. 22.
SEMIS, Laís. MARTINS, Miguel. RIBEIRO, Gustavo. SALA, Paula. ALVES, Letícia. NOGUEIRA, Mariana. MOUCO, Mariana. MACHADO, Rebeca. ONISSI, Ali. MONTANARI, Lucas. HAMINE, Jacqueline. A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA. Acesso dia 20 de maio de 2022.
VANDENBERGHE, Luc; SOUSA, Ana Carolina Aquino de. MINDFULNESS NAS TERAPIAS COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p.35-44, jun. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808- 56872006000100004. Acesso em: 07/06/2022.
VIDEIRA, Lina Sue Matsumoto. EFICÁCIA DA TERAPIA FOCADA NA COMPAIXÃO EM GRUPO NO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2018, p. 5/6.
AUTORES:
Evelyn Oliveira Dias
João Araújo Lima Júnior
Candida Dettenborn
Ana Cristina Martins Mascarenhas Matos
Taís da Conceição Freitas Nogueira
Compartilhe este conteúdo:
Divulgada programação do 1º Festival da Cultura Coreana de Palmas
17‘K-pop’, ‘doramas’, ‘k-dramas’, produtos da cultura pop coreana estão mais presentes no universo cultural dos jovens da Capital, e agora chegam ao Cine Cultura no ‘1º Festival da Cultura Coreana’ de Palmas, que acontecerá de 23 a 25 de setembro. A programação é uma realização da Fundação Cultural de Palmas (FCP), com apoio do Centro Cultural Coreano no Brasil, da loja Vitória Geek e da Academia de Taekwondo Mestre Pedro Araújo. O k-pop é um gênero musical que surgiu na Coréia do Sul, doramas são séries de TV produzidas em países asiáticos e k-drama são novelas coreanas.
A gerente de Espaços de Entretenimento da FCP, Elisângela Dantas, destaca que os preparativos surgiram de uma procura apontada pela população jovem de Palmas. “Verificamos um interesse e demanda pela cultura coreana, eles são entusiastas, tanto do k-pop, como da cinematografia, culinária e literatura”, afirma.
A festividade terá em sua programação, concurso de k-pop, exibição de filmes, bate-papo, degustação e sorteio de brindes, dentre outras atrações. Os ingressos custam R$ 10 por dia, e podem ser adquiridos no Cine Cultura, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, das 16 às 21 horas.
Confira a programação
Sexta-feira 23/09
18h10 – Abertura oficial do Festival – Participação do músico Pietro De Marque
19h30 – Encontro de dorameiros: a vida de quem assiste k-dramas
19h50 – Apresentação de homenagem aos k-dramas
20h – Desafio Gastronômico e degustação da culinária coreana
Sábado 24/09
14h30 – Mostra de Cinema Coreano
16h30 – Lançamento do Mangá: Play Set Fantasy Jung, Caio Brito e Mateus Franklin
17h30 – Demonstração de Taekwondo, esporte e arte marcial coreana com a apresentação da equipe Palmas Taekwondo
18h30 – Desafio Gastronômico e degustação da culinária coreana
19h30 – Bate-papo: A cinematografia coreana com Gustavo Henrique Lima
20h30 – Exibição do filme Encontros, premiado em Berlim e dirigido pelo sul-coreano Hong SangSoo
Domingo: 25/09/2022
14h30 – Mostra de Cinema Coreano
16h30 – Bate-papo: A Paz das Coreias, com Edy César
17h30 – Desafio Gastronômico e degustação da culinária coreana
18h30 – Competição de Hashi
19:00h – Concurso k-pop cover
20h30 – Encerramento: Encontro de Dorameiros
Compartilhe este conteúdo:
Psicóloga Laís Karolinny Almeida Amaral é convidada do 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica
No dia 25/05 o 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica irá contar com a presença da psicóloga Laís Karolinny Almeida (CRP 23/755), egressa do curso de Psicologia do CEULP/ULBRA
O 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica, que ocorrerá no dia 25 de Maio de 2022, abordará diversos temas relevantes para o mundo acadêmico e profissional, dentre eles está a Avaliação Psicológica para Manuseio de Arma de Fogo, que será apresentado pela psicóloga Laís Karolinny, na oficina que acontecerá na sala 222 do CEULP/ULBRA, às 14h.
Através da estagiária Rebeca Façanha, foi feita uma entrevista para o (En)Cena com a psicóloga Laís Karolinny, como uma forma de aproximar os inscritos dos convidados, a psicóloga respondeu algumas perguntas.
En (cena) – Qual sua área de atuação e quais foram os aspectos que lhe motivaram a escolher tal área?
Laís Karolinny- Atuo na Avaliação Psicológica e na clínica há 8 (oito) anos. Na Avaliação Psicológica para porte de armas em média há 6 (seis) meses e sempre tive afinidade com avaliação Psicológica desde a formação. Então sempre procurei formações complementares em me aprimorar nas diversas demandas desta área. A Avaliação Psicológica para manuseio de armas de fogo veio para complementar meu ramo de atuação
En (cena) –Qual a importância da avaliação psicológica para o processo de autorização ou não do porte de arma de fogo?
Laís Karolinny – Avaliação Psicológica é de suma importância pois tem o objetivo de avaliar características como controle da agressividade, impulsividade e exibicionismo. É necessário que o indivíduo que porte ou manuseia uma arma de fogo possa apresentar características de controle desses construtos a fim de compreender a necessidade do uso da arma e não responder de maneira inadequada de acordo com a situação apresentada.
En (cena) – Como é a caracterização da avaliação psicológica para porte de arma no Brasil?
Laís Karolinny – Para esta avaliação de acordo com a legislação vigente é necessário avaliar, aspectos cognitivos como de atenção, memória, nível intelectual, funções executivas, personalidade e questões de juízo crítico e comportamento. Para atuar nesta área o psicólogo precisa ter o credenciamento junto a Polícia federal.
En (cena) – O que torna alguém APTO ou INAPTO ao manuseio de uma arma de fogo?
Laís Karolinny – Quando o candidato não se enquadra no perfil estabelecido de acordo com as normativas este é considerado inapto e ao contrário disso, quando o perfil se encontra dentro das características indicadas, este candidato é Apto.
En (cena) – Existe algum aspecto da avaliação psicológica para manuseio de arma de fogo da qual você considera mais importante de ser praticado com habilidade e/ou cautela?
Laís Karolinny – Eu destacaria dois pontos de suma importância: o primeiro, é imprescindível seguir todas as orientações técnicas, éticas e legais da avaliação. O segundo, elucidar ao candidato que o resultado da avaliação Psicológica é decorrente das respostas dele ao processo e não dado por nós (psicólogos). Ele precisa estar ciente que é possível a inaptidão.
En (cena) – Que competências um psicólogo(a) necessita para realizar a avaliação psicológica nessa área?
Laís Karolinny – Para o psicólogo é necessário ter no mínimo 2 (dois) anos de atuação na psicologia, ter comprovação da formação para os testes desta avaliação e estar credenciado junto a Polícia Federal.
Colação de Grau acontece em 27 de janeiro, às 19h no Auditório do CEULP
A solenidade de colação de grau dos acadêmicos do curso de Psicologia do CEULP/ULBRA será na segunda, 27 de janeiro, às 19h, no Auditório Central da Instituição. Nessa celebração, um dos momentos de magnitude para a instituição, estarão presentes professores, familiares, padrinhos e vinte e um formandos que receberão o diploma de Bacharéis em Psicologia.
A turma “Teixeira Filipakis” é uma homenagem às coordenadoras Dra Irenides Teixeira e Me. Cristina D’Ornellas Filipakis e tem paraninfa a Profa. Me Ruth do Prado Cabral e como patronesse a Profa. Dra Ana Beatriz Dupré Silva. Os formandos decidiram homenagear os professores Dra Ana Beatriz Dupré, Me Ruth do Prado Cabral, Me Ana Leticia Odorizzi, Me Izabela Querido, Me Iran Johnathan Oliveira, Me Lauriane Moreira, Me Sonielson Sousa e Me Thais Moura Monteiro.
A XXX é formada pelos acadêmicosAdrielly Martins Porto Netto, Ana Flavia Alves Drumond, Ana Patricia Alves de Souza Auriema, Bruna Marques Machado, Bruna Medeiros Freitas, Daniela de Sousa Liberato, Dayane Tassi Macena Cordeiro, Eliane Carvalho de Belém, Elisangela Pereira de Lima, Erismar da Silva Santos, Ester Maria Cabral, Eulália Anne Rodrigues dos Santos, Fernanda Karoline Bonfim da Silva, Gabriela Gomes Miranda, Grabrielle Damasceno Abreu, Gisle Palmira Cerezoli, Giseli da Silva Gonçalves, Isabela Bernades Bosque, Janaina Martins Rodrigues, Joice Reitz, Jucelia Sousa Silva, Juliana Duarte Duraes, Lisandra Maciel de Sá, Lorenna Velozo Nunes Fernandes Neiva, Mariana Ribeiro Pereira, Natalia Magon, Nayara Ferreira Marques, Rafaela de Abreu Martins, Raiany Silva Souza, Vanessa Carneiro Santos, Weliete Lima de Araujo Castro e Wiliane da Silva Pinto.
Fonte: Divulgação
A acadêmicaAdrielly Martins Porto Neto será a juramentista e as formandas Fernanda Karoline Bonfim da Silva e Raiany Silva Souza serão as oradoras da turma.
As egressasEliene da Silva ThoméeRisia Sousa Lima que também fazem parte da XXX turma optaram por colação de grau em gabinete.
A coordenadora do curso de Psicologia, Irenides Teixeira, comenta da expectativa de empenho desses novos psicólogos no mercado de trabalho. “Os formandos do CEULP/ULBRA possuem não só o conhecimento teórico e prático, mas também conhecimentos adquiridos pelas vivências e pelos relacionamentos criados ao longo do curso, o que proporciona uma construção de conhecimento completa e cidadã”, ressalta a coordenadora.